Adoro produtos Benq. Tive contato com poucos até hoje, mas dá pra sentir o padrão de qualidade da marca. Esse é um monitor bem bacana que veio pra bancada com a tela toda branca - backlight acendendo mas sem nenhum sinal de vídeo na placa da tela. De primeira, já avisei ao cliente que provavelmente teria que substituir a tela, mas que eu avaliaria com mais calma em bancada. Abri o monitor, testei a fonte e a placa de sinal. Tudo em ordem. Resolvi levantar o plástico da placa de controle da tela pra dar aquela espiada marota e... fusível aberto! Esse fusível está entre os 5V que vem da placa de sinal e o regulador de 3,3V. Bom, já tinha algo a investigar, vai que dá conserto né? Nesse meio tempo, já tinha cotado essa tela com alguns fornecedores e até busquei no Mercado Livre, mas sem sucesso.
Testei quase tudo o que podia ser testado na placa da tela e não encontrei nada de suspeito que pudesse fazer o fusível abrir. Como não consegui reposição para a tela, fui pro tudo ou nada: fiz um jumper no fusível, deixei o multímetro medindo no ponto dos 3,3V e liguei o monitor... tensão de 3,3V no display do multímetro! Virei a tela e lá estava o sinal de vídeo, perfeito. Continuei com o monitor ligado e tocando os componentes da placa da tela, principalmente no regulador de 3,3V pra ver se algo estava aquecendo mas tudo estava em ordem.
Deixei mais horas ligado em teste e no final, tudo deu certo! Sempre que recebo monitores com essa característica, avalio a placa da tela. Não é sempre, mas às vezes a gente tem sorte e consegue um reparo fácil. Cliente sorrindo de orelha a orelha!
Faz tempo que não escrevo aqui, mas ando produzindo bastante em diversos segmentos. Daí, acaba faltando um tempinho pra cá. Depois do post sobre o condicionador de ar portátil Philco lá em janeiro de 2019 - que até hoje é um dos mais acessados - trouxe outra obra da mesma marca: um climatizador de ar quente e frio.
Esse aparelho foi um presente da empresa em que minha esposa trabalha, num desses concursos de metas. Porque a gente não gosta e nem compra Philco. Nem recomenda. Mas vamos aos problemas.
O que mais me incomoda na Philco é a fragilidade dos projetos. Parece que tudo é feito para quebrar logo, principalmente partes plásticas e fonte de alimentação. Uma coisa que quebrou logo no início, foi o pino que fixava uma das aletas externas, que são móveis. A solução foi colocar um parafuso porque o pino quebrou e nunca mais encontrei ele. O outro problema foi na função 'oscilar', que parou de funcionar misteriosamente.
Eu já estava pensando que fosse algo no comando, na parte eletrônica do aparelho. Mas era mais ridículo do que eu poderia imaginar: um parafuso frouxo que se soltou e desmontou o mecanismo da oscilação... Philco, nem pra colocar uma colinha na base do parafuso? Ou ainda na cabeça dele, que também serviria... Um parafuso frouxo, pessoa!
Sigo dizendo para você não comprar Philco, mesmo que seja barato demais. Mais cedo ou mais tarde você vai se incomodar, isso é certo. Porque tem coisas que só a Philco faz por você. Tem fotos, claro!
Quem me conhece sabe que eu odeio Linux. Acho arcaico, feio, burocrático, desleixado, desnecessariamente complicado de ser operado, nada democrático e nada popular. Estável e seguro até não ser mais, e quando isso acontece é um deus nos acuda. Essa é a minha opinião particular, não estou aqui levantando polêmica barata nem quero aparecer: é a minha posição em 18 anos de TI e vários clientes arrancando os cabelos por conta de um servidor Linux que simplesmente para sem nenhum aviso prévio concreto.
E isso aconteceu com um cliente recentemente que operava um servidor de arquivos Linux 24/7/365 numa rede local com cerca de 15 computadores. Esse servidor não era vital quanto o de sistema (que é um Windows Server 2016) mas continha arquivos importantes o suficiente para que ele ficasse perplexo com a situação. Um programador que manjava de Linux cobrou a bagatela de R$ 600 a hora técnica para tentar recuperar os dados - subindo novamente o Linux. Claro que o cliente não quis. Eu odeio Linux, você sabe, mas adoro uma briga boa e um cliente sorridente. Vou resumir a história agora.
Não tinha tempo (nem saco) pra subir a distro novamente e o cliente precisava com urgência de alguns documentos digitalizados que estavam nesse servidor, num HD de 500GB danificado, com bad blocks em cada esquina e com o S.M.A.R.T.gritando. Mas isso o Linux não avisa, oh no. Ah, o cliente em questão só se deu de conta que tinha algo errado com esse servidor porque a gravação e a leitura pela rede estavam muito lentas, e também me disse que observou a luzinha vermelha da cpu acesa o tempo todo. Peguei o disco, coloquei no meu PC de bancada véio de guerra via SATA e rodei o Ext2explore.exe - dica antiga mas que funciona bem até hoje. O executável escaneia o PC em busca do(s) disco(s) com partições Linux e mostra todas as pastas e conteúdos disponíveis. Lembra bastante o salvador da pátria Ghost Explorer. Daí ficou fácil, só salvar as pastas ou arquivos que você precisa e pronto. Essa cópia levou cerca de 3 horas, e todos os mais de 300GB foram recuperados com sucesso. Vou deixar o executável disponível no Drive para quem precisar se livrar do Linux salvar clientes um dia também.
E agora? Bom, o cliente me pediu para montar um servidor de arquivos novinho pra ele, igual àqueles que montei em junho pra ele: com Windows Server 2016.
Aprecio bastante o software livre, acho muito relevante que o conhecimento seja para todos e que todos possam colaborar de alguma forma para que esse conhecimento seja disseminado para o bem. Só não concordo em utilizar software livre - como um servidor Linux - para grandes operaçõesquando você não possuium suporte técnico eficiente e especializado para resolver em tempo hábil problemas graves.
Fontes ATX padrão são ruins. Resumindo. Pior ainda se você usa direto na rede AC, sem passar por nobreak ou coisa do tipo. Muitas vezes essas fontes chegam a pegar fogo porque o fusível não abre em tempo de evitar isso. Claro que pode ser trabalhoso para uma fonte tão barata, mas você pode aplicar esse exemplo a qualquer outra fonte que necessite de maior proteção.
Basicamente, vamos adicionar os capacitores X1, X2, bobinas e varistores ao circuito, que geralmente traz a marcação no layout da placa mas não estes componentes. Vamos ilustrar:
Esta é uma fonte comum sem qualquer componente de proteção na entrada da rede
Aqui, a fonte já com os componentes montados e pronta para uso mais seguro
Adicionais já na entrada do cabo de força
Aspecto da montagem final no gabinete
Vale a pena investir numa fonte dessas? Sim, se você pretende trabalhar com maior segurança. Porque dessa maneira, o fusível trabalhará com maior eficiência devido aos varistores que atuarão rapidamente. Varistores são fantásticos, se você conhece pouco recomendo estudar sobre eles.
Dia desses tive a satisfação de ver esse hardware de perto, muito bem feito como todo Samsung. Vou compartilhar o manual de serviço dele pra quem precisar fazer algum reparo ou simplesmente pra ter na coleção.
Se você não leu a primeira parte do projeto, clica aqui.
Esse é o aspecto final do projeto: caixinha plástica padrão, circuito compacto, tudo P2P (ponto a ponto, sem placa) para reduzir custo e aprimorar o contato entre os componentes e interior totalmente selado.
Ainda não instalei no carro, mas claro que vou registrar todo o processo pra você acompanhar. Lembrando pra quem já sabe e informando pra quem chegou agora, os projetos pro meu carro são postados num blog específico e não mais aqui.o blog foi extinto.
A fiação é bem intuitiva: fio preto GND (massa, negativo da bateria), fio vermelho positivo da chave de farol (lado que vai pro farol, obviamente!) e fio amarelo ACC. Não tem ajustes nem nada, só instalar seguindo essa regrinha aí. Não vou repetir o funcionamento do circuito porque todos os detalhes e possíveis modificações estão na postagem anterior.
** 14/06/2021
Após a finalização do projeto deu aquela coceira pra instalar logo, sabe como é. Fotos, dicas e vídeo demonstrativo a seguir. Tutorial de instalação completo será publicado no site I love my QQ.
Esse aí é um testador de componentes chinês bem bacana, numa versão mais PRO com bateria interna recarregável, tela colorida e um range bem interessante de medição para vários componentes. Antes desse aí, eu usava uma versão mais antiga que vinha desmontada com uma carcaça de acrílico transparente e utilizava uma bateria de 9V. E ele ainda existe.
Não tem muito o que dizer sobre esse testador: você coloca o componente no borne inferior e aperta um botão. Pronto. Simples assim. Essa versão também tem um testador de IR para controles remotos que não tive a oportunidade de testar ainda. Pra quem trabalha com potência e componentes críticos, é excelente porque dá detalhes importantes além do valor. Também mede e testa muito bem transistores, MOSFETs, diodos (esse mais novo testa até zener) e praticamente qualquer componente que não seja um circuito integrado.
Você pode comprar direto da China ou se tiver com pressa, direto pelo Mercado Livre por R$ 176,12 + frete para sua região - valor em 18/05/2021. Vale o investimento? Sim, se você realmente precisa do equipamento.
Esse é um dos maiores (e dos poucos) problemas com essa impressora: você liga ela, conecta à USB do computador e... NADA acontece. Nem um dispositivo desconhecido nem nada. A solução é trocar a placa lógica, né. Mas antes, vamos tentar isso?
1 - Ressolde todos os componentes da linha da USB (aquele CI pequeno ali é campeão de solda fria)
2 - Teste.
Funcionou? Pronto, monte a impressora e seja feliz.
Não funcionou? Tem mais uma coisa que você pode fazer antes de comprar uma placa nova.
1 - Substitua o CI L1117 (regulador de 3.3V)
2 - Teste.
Funcionou agora? Pronto, monte a impressora e seja feliz.
Eu não tinha em bancada o original L1117 (1A) mas tinha o UZ1086 33 (1,5A) que é pino a pino compatível. Essa placa já foi reparada antes, como você pode ver, e colocaram um regulador diferente, com menos de 1A de corrente, o que causou aquecimento forte na placa. Também teve uma mão suína ali, porque as trilhas estão detonadas.
Não funcionou? Melhor comprar uma placa nova porque (1) seu cliente tem pressa e (2) você não tem tempo a perder.
É isso. Antes de sair trocando placa, tente o reparo. É mais barato, é sustentável e é divertido pra quem gosta de um desafio. Boa sorte!
Se ainda não aconteceu com você, provavelmente ainda vai: esquecer o farol/luz de posição acesa e deixar o carro por horas na rua. Essa é a segunda vez que me aconteceu, na verdade, e ainda não consigo entender o porquê de os projetos nas montadoras ainda não seguirem um padrão de corte geral no carro quando a chave é removida. Mas enfim. Vamos ao que interessa, então.
Aplicação prática
Esse esquema elétrico deve ser compatível com pelo menos 90% dos veículos, chutando alto. É simples, pequeno e não onera em nada a carga da bateria. E o mais importante:
Antes de qualquer coisa, tenha muito cuidado ao realizar qualquer tipo de reparo, instalação, alteração ou quaisquer tipos de intervenções em equipamentos elétricos, mecânicos ou eletrônicos. Primeiramente, pela sua segurança. Não me responsabilizo por quaisquer prejuízos sofridos por você e/ou por terceiros. Faça por sua própria conta e risco.
O princípio de funcionamento é bem básico
Possui zero consumo de stand by: o circuito só estará energizado se você ligar o farol ou a luz de posição;
É seguro: está protegido pela mesma linha de fusível da chave de faróis;
Circuito inteligente: possui conexão ao ACC para saber se a chave está ou não na ignição.
Com a chave de ignição fora, se você ligar o farol, o alarme vai soar de forma ininterrupta até (1) você desligar a chave do farol ou (2) até você colocar a chave na ignição e girar no primeiro estágio (na maioria dos carros, senão, no segundo). Se você tirar a chave da ignição e mantiver o farol aceso, o ACC da ignição será cortado e o alarme vai soar novamente. Simples, né? Mais simples ainda é esse circuito, olha só.
Clica em cima que amplia
Essa é uma versão beta, vamos dizer. Montei hoje, mais ou menos na correria pra testar a teoria e deu tão certo que já até fiz o esquema elétrico pra postar. Vou instalar em breve no carro, mais adiante vou gravar um vídeo demo pra mostrar o funcionamento e o som que ficou bem bacana e de certa forma, exclusivo pra esse sistema. Se você for mais esperto na eletrônica, vai notar que o princípio do circuito é quase o mesmo do LED sinalizador de painel residencial ou automotivo, um circuito muito bacana e simples que pode ser implantado em vários projetos.
Basicamente, é isso. Não tem muito o que dizer sobre o projeto, é o que é. Lembrando que:
- Resistores podem ser dos menos potentes, até em SMD dá pra montar esse circuito
- Capacitores devem ser de pelo menos 16V, sendo que o ideal é 25V (de boa qualidade, obviamente)
- O BC337 que tem na base escrito NC é não conectado, pode até arrancar esse pino de base se quiser
- O capacitor de 47uF em paralelo com o buzzer pode ser alterado ou até omitido, e isso afeta drasticamente a forma como se ouve o alerta (sem ele parece um grilo e nesse valor fica bem bacana) enquanto que alterações de valor no capacitor de 470uF afetam o tempo de ação do tom
- É possível alterar tanto o resistor de 4,7k quanto o capacitor de 470uF, bem como o de 47uF para encontrar tom, tempo e características que agradem mais a você (isso é uma das partes bacanas do projeto: a coisa pode se tornar exclusiva para o seu carro)
- O buzzer deve ser de 12V e possuir oscilador interno (a frequência dele varia de lote para lote, por isso você deve experimentar o valor do capacitor em paralelo com ele para modular o tom a seu gosto)
- O optoacoplador admite equivalentes e o circuito deve funcionar com praticamente qualquer modelo desde que respeitados os pinos
- O circuito foi desenvolvido utilizando uma tensão nominal de 12,6V (que é a tensão apresentada numa bateria saudável com o carro desligado) e o tempo de ação do tom depende da tensão aplicada
- Quanto maior a tensão aplicada na entrada, menor o intervalo entre os tons
- Se você utilizar um buzzer de 5Vcc - é seguro porque o resistor de entrada limita a corrente - o tom será mais alto (optei pelo de 12Vcc para não ficar tão alto)
Aplicação em veículos com diferentes tensões de trabalho
Embora tenha sido desenvolvido para trabalhar em 12Vcc, é possível aplicar o circuito em diferentes tipos de veículos. Para tensões maiores que 12Vcc, como baterias de 24Vcc ou associações, aumente proporcionalmente os valores dos seguintes componentes:
- Resistor de 4,7k (por exemplo, para 24Vcc utilizar 9,2k ou 10k para ficar mais fácil)
- Resistor de 22R (por exemplo, para 24Vcc utilizar 47R)
- Resistores de 10k (por exemplo, para 24Vcc utilizar 22k)
- Resistor de 1R (por exemplo, para 24Vcc utilizar 2,2R até 4,7R)
- Tensão de trabalho dos capacitores deve ser pelo menos 50V
- Buzzer deve ser compatível com a tensão de trabalho (por exemplo, para 24Vcc utilizar buzzer para 24Vcc - ou de 12Vcc se quiser um tom mais alto)
Quanto ao gabinete que você for usar, recomendo a selagem do circuito com o componente de sua preferência - epoxi é uma excelente opção - para evitar umidade e danos pela vibração natural do ambiente. Pode ser montado P2P (ponto a ponto, sem placa) numa configuração compacta, com placa padrão ou ainda em placa com um layout totalmente SMD, tornando o projeto o menor possível. Não tem erro. Boa sorte!
** no começo do vídeo falo 'FIO VERMELHO: GND, MASSA, NEGATIVO' mas o correto é 'FIO PRETO: GND, MASSA, NEGATIVO'.
Utilizar outros transistores NPN diferentes do BC337 altera o funcionamento do circuito. O ganho é algo importante para que tudo funcione corretamente. O NPN responsável pela ação do ACC pode ser qualquer um de mesmas características, mas aconselho manter o BC337 na seção do atuador. Meça os componentes antes de montar, se certifique de que os valores estão corretos, principalmente os capacitores.
** 20/10/2023
Uma observação para tornar a montagem mais elegante ainda é alterar o resistor de 4,7k para 1k, o de 22R para 10R e depois do diodo 1N4007 que traz os 12V da chave do farol, adicionar um regulador 7805 ou 7808 para regular a tensão. Isso ocorre porque a frequência do toque é alterada de acordo com a tensão aplicada na entrada - a tensão da bateria pode variar - e regulando-se essa tensão 'referência', o toque será modulado perfeitamente, permitindo customizações mais agradáveis.
Ainda não entendo como pode um fabricante em terras brasileiras lançar um produto e esconder o software. Esse é o caso da Gertec com a sua G250. Você não vai encontrar facilmente esse driver por aí, assim como muitos colegas da área passaram aperto em atendimentos envolvendo esse modelo, que é bem recente.
Sem mais delongas, vou disponibilizar aqui no Drive para que você não passe mais aperto quando precisar reinstalar essa impressora, que por sinal, é muito boa.
Baixe aqui o driver, utility e tutorial de instalação da Gertec G250 ; ) Se encontrar alguma dificuldade no download, deixa um comentário aqui que respondo todos!
Dia desses precisei de uma fonte com precisos 20V que fornecesse 2.6A de pico. Simples, não é? Basta pegar um LM317 e colocar um transistor PNP parrudo formando aquele booster de corrente esperto e famoso. Mas faltou esse PNP parrudo e eu realmente tinha pressa em resolver isso. Solução rápida e cara: usar dois LM317 em paralelo para formar um booster mais especial.
Não é a solução mais elegante e nem de longe, a mais barata. Mas quando a situação requer uma solução rápida é que se revelam grandes ideias. Funciona perfeitamente sem qualquer problema, consegui alimentar a placa para verificar um reparo com sucesso e, de quebra, ainda coloquei em prática essa gambiarra ideia que tenho há muito tempo - que alguém por aí já deve ter tido algum dia. A vantagem é que você tem todas as proteções do CI ativas sem nenhuma modificação direta no esquema, é literalmente dois LM317 trabalhando como se fossem um só.
Só um aviso: se não tiver um dissipador parrudo, você precisará de um cooler para forçar a ventilação. O conjunto aquece bastante a partir dos 1,7A e sabemos que circuitos integrados reguladores não gostam de trabalhar muito quentes. Gostei tanto dessa solução inusitada que talvez até aprimore esse circuito aí, vamos ver.