Esse aí é um testador de componentes chinês bem bacana, numa versão mais PRO com bateria interna recarregável, tela colorida e um range bem interessante de medição para vários componentes. Antes desse aí, eu usava uma versão mais antiga que vinha desmontada com uma carcaça de acrílico transparente e utilizava uma bateria de 9V. E ele ainda existe.
Não tem muito o que dizer sobre esse testador: você coloca o componente no borne inferior e aperta um botão. Pronto. Simples assim. Essa versão também tem um testador de IR para controles remotos que não tive a oportunidade de testar ainda. Pra quem trabalha com potência e componentes críticos, é excelente porque dá detalhes importantes além do valor. Também mede e testa muito bem transistores, MOSFETs, diodos (esse mais novo testa até zener) e praticamente qualquer componente que não seja um circuito integrado.
Você pode comprar direto da China ou se tiver com pressa, direto pelo Mercado Livre por R$ 176,12 + frete para sua região - valor em 18/05/2021. Vale o investimento? Sim, se você realmente precisa do equipamento.
Esse é um dos maiores (e dos poucos) problemas com essa impressora: você liga ela, conecta à USB do computador e... NADA acontece. Nem um dispositivo desconhecido nem nada. A solução é trocar a placa lógica, né. Mas antes, vamos tentar isso?
1 - Ressolde todos os componentes da linha da USB (aquele CI pequeno ali é campeão de solda fria)
2 - Teste.
Funcionou? Pronto, monte a impressora e seja feliz.
Não funcionou? Tem mais uma coisa que você pode fazer antes de comprar uma placa nova.
1 - Substitua o CI L1117 (regulador de 3.3V)
2 - Teste.
Funcionou agora? Pronto, monte a impressora e seja feliz.
Eu não tinha em bancada o original L1117 (1A) mas tinha o UZ1086 33 (1,5A) que é pino a pino compatível. Essa placa já foi reparada antes, como você pode ver, e colocaram um regulador diferente, com menos de 1A de corrente, o que causou aquecimento forte na placa. Também teve uma mão suína ali, porque as trilhas estão detonadas.
Não funcionou? Melhor comprar uma placa nova porque (1) seu cliente tem pressa e (2) você não tem tempo a perder.
É isso. Antes de sair trocando placa, tente o reparo. É mais barato, é sustentável e é divertido pra quem gosta de um desafio. Boa sorte!
Se ainda não aconteceu com você, provavelmente ainda vai: esquecer o farol/luz de posição acesa e deixar o carro por horas na rua. Essa é a segunda vez que me aconteceu, na verdade, e ainda não consigo entender o porquê de os projetos nas montadoras ainda não seguirem um padrão de corte geral no carro quando a chave é removida. Mas enfim. Vamos ao que interessa, então.
Aplicação prática
Esse esquema elétrico deve ser compatível com pelo menos 90% dos veículos, chutando alto. É simples, pequeno e não onera em nada a carga da bateria. E o mais importante:
Antes de qualquer coisa, tenha muito cuidado ao realizar qualquer tipo de reparo, instalação, alteração ou quaisquer tipos de intervenções em equipamentos elétricos, mecânicos ou eletrônicos. Primeiramente, pela sua segurança. Não me responsabilizo por quaisquer prejuízos sofridos por você e/ou por terceiros. Faça por sua própria conta e risco.
O princípio de funcionamento é bem básico
Possui zero consumo de stand by: o circuito só estará energizado se você ligar o farol ou a luz de posição;
É seguro: está protegido pela mesma linha de fusível da chave de faróis;
Circuito inteligente: possui conexão ao ACC para saber se a chave está ou não na ignição.
Com a chave de ignição fora, se você ligar o farol, o alarme vai soar de forma ininterrupta até (1) você desligar a chave do farol ou (2) até você colocar a chave na ignição e girar no primeiro estágio (na maioria dos carros, senão, no segundo). Se você tirar a chave da ignição e mantiver o farol aceso, o ACC da ignição será cortado e o alarme vai soar novamente. Simples, né? Mais simples ainda é esse circuito, olha só.
Clica em cima que amplia
Essa é uma versão beta, vamos dizer. Montei hoje, mais ou menos na correria pra testar a teoria e deu tão certo que já até fiz o esquema elétrico pra postar. Vou instalar em breve no carro, mais adiante vou gravar um vídeo demo pra mostrar o funcionamento e o som que ficou bem bacana e de certa forma, exclusivo pra esse sistema. Se você for mais esperto na eletrônica, vai notar que o princípio do circuito é quase o mesmo do LED sinalizador de painel residencial ou automotivo, um circuito muito bacana e simples que pode ser implantado em vários projetos.
Basicamente, é isso. Não tem muito o que dizer sobre o projeto, é o que é. Lembrando que:
- Resistores podem ser dos menos potentes, até em SMD dá pra montar esse circuito
- Capacitores devem ser de pelo menos 16V, sendo que o ideal é 25V (de boa qualidade, obviamente)
- O BC337 que tem na base escrito NC é não conectado, pode até arrancar esse pino de base se quiser
- O capacitor de 47uF em paralelo com o buzzer pode ser alterado ou até omitido, e isso afeta drasticamente a forma como se ouve o alerta (sem ele parece um grilo e nesse valor fica bem bacana) enquanto que alterações de valor no capacitor de 470uF afetam o tempo de ação do tom
- É possível alterar tanto o resistor de 4,7k quanto o capacitor de 470uF, bem como o de 47uF para encontrar tom, tempo e características que agradem mais a você (isso é uma das partes bacanas do projeto: a coisa pode se tornar exclusiva para o seu carro)
- O buzzer deve ser de 12V e possuir oscilador interno (a frequência dele varia de lote para lote, por isso você deve experimentar o valor do capacitor em paralelo com ele para modular o tom a seu gosto)
- O optoacoplador admite equivalentes e o circuito deve funcionar com praticamente qualquer modelo desde que respeitados os pinos
- O circuito foi desenvolvido utilizando uma tensão nominal de 12,6V (que é a tensão apresentada numa bateria saudável com o carro desligado) e o tempo de ação do tom depende da tensão aplicada
- Quanto maior a tensão aplicada na entrada, menor o intervalo entre os tons
- Se você utilizar um buzzer de 5Vcc - é seguro porque o resistor de entrada limita a corrente - o tom será mais alto (optei pelo de 12Vcc para não ficar tão alto)
Aplicação em veículos com diferentes tensões de trabalho
Embora tenha sido desenvolvido para trabalhar em 12Vcc, é possível aplicar o circuito em diferentes tipos de veículos. Para tensões maiores que 12Vcc, como baterias de 24Vcc ou associações, aumente proporcionalmente os valores dos seguintes componentes:
- Resistor de 4,7k (por exemplo, para 24Vcc utilizar 9,2k ou 10k para ficar mais fácil)
- Resistor de 22R (por exemplo, para 24Vcc utilizar 47R)
- Resistores de 10k (por exemplo, para 24Vcc utilizar 22k)
- Resistor de 1R (por exemplo, para 24Vcc utilizar 2,2R até 4,7R)
- Tensão de trabalho dos capacitores deve ser pelo menos 50V
- Buzzer deve ser compatível com a tensão de trabalho (por exemplo, para 24Vcc utilizar buzzer para 24Vcc - ou de 12Vcc se quiser um tom mais alto)
Quanto ao gabinete que você for usar, recomendo a selagem do circuito com o componente de sua preferência - epoxi é uma excelente opção - para evitar umidade e danos pela vibração natural do ambiente. Pode ser montado P2P (ponto a ponto, sem placa) numa configuração compacta, com placa padrão ou ainda em placa com um layout totalmente SMD, tornando o projeto o menor possível. Não tem erro. Boa sorte!
** no começo do vídeo falo 'FIO VERMELHO: GND, MASSA, NEGATIVO' mas o correto é 'FIO PRETO: GND, MASSA, NEGATIVO'.
Utilizar outros transistores NPN diferentes do BC337 altera o funcionamento do circuito. O ganho é algo importante para que tudo funcione corretamente. O NPN responsável pela ação do ACC pode ser qualquer um de mesmas características, mas aconselho manter o BC337 na seção do atuador. Meça os componentes antes de montar, se certifique de que os valores estão corretos, principalmente os capacitores.
** 20/10/2023
Uma observação para tornar a montagem mais elegante ainda é alterar o resistor de 4,7k para 1k, o de 22R para 10R e depois do diodo 1N4007 que traz os 12V da chave do farol, adicionar um regulador 7805 ou 7808 para regular a tensão. Isso ocorre porque a frequência do toque é alterada de acordo com a tensão aplicada na entrada - a tensão da bateria pode variar - e regulando-se essa tensão 'referência', o toque será modulado perfeitamente, permitindo customizações mais agradáveis.