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SSv2 - Slave Server 2

Uma forma eficaz, barata e viável de manter um acesso externo e interno aos documentos e impressoras, downloads ativos, compartilhamento e suporte a backup, o SSv2 traz toda a comodidade de um Home Server com características únicas que permitem a operação silenciosa, limpa e com baixo consumo de energia elétrica

Podemos dizer, sim, que se trata de um computador customizado. Claro que sim. Mas prefiro chamar de Slave Server. E o '2' é porque se trata de uma segunda versão: quando morava no Rio, mantinha um Slave Server que operava com funções múltiplas como servidor de arquivos, e-mail, FTP e roteador. Tudo numa única máquina. Funcionava com tamanha precisão que ficava impressionado com aquele Core 2 Duo rodando com 4GB de RAM atolado de tarefas. Na época eu necessitava de muito espaço para armazenamento, tanto que tinha três discos de 500GB cada somente para esta finalidade. Sistema Operacional e máquina virtual rodavam num disco dedicado de 250GB.

Mas dessa vez precisava de algo compacto. Extremamente compacto. Não precisaria armazenar grandes quantidades, pelo contrário, precisava apenas de uma máquina que trabalhasse constantemente para downloads em massa e conversões de arquivos de vídeo, basicamente. Dessa forma, poderia desligar com mais frequência meu notebook - Samsung RV415CD3BR, 500GB de HD e 8GB de RAM - enquanto meus downloads e tarefas com vídeos continuassem ativos. Obviamente que pensei logo em usar Linux, mas fui barrado novamente pelas minhas necessidades específicas e nem quis levar adiante a ideia. Mexendo nas minhas tralhas, encontrei uma licença do Windows 7 Professional e nem hesitei.

Sobre a configuração

- Placa mãe MSI J800I (M7877 v1.0) que foi descartada, que eu consegui recuperar e que dá vídeo 'rosa' (até dei uma olhada porque essa placa renasceu das cinzas - estava na chuva há semanas e consegui fazer com que ligasse e funcionasse normalmente, tirando o vídeo 'rosa' - mas não quis me dar trabalho, já que o server seria utilizado via remoto) com 4GB de RAM (2x 2GB)

- Fonte padrão SFX KMEX PN200 de 125W - dessa leva aqui, a feiosa - que foi desmontada e afixada diretamente dentro do gabinete do SSv2 (explico mais adiante sobre a dissipação)

- HD WDC WD1200BEVS-60RST0 (120GB)

- Microsoft Windows 7 Professional x64

O SSv2 não foi desenvolvido para ser utilizado como um computador de mesa. Pelo contrário: não possui portas externas VGA, porta serial e nem áudio. Inclusive desabilitei o áudio e a COM onboard dessa MSI e deixei somente o necessário. No painel traseiro, apenas a porta ethernet (/1000) e duas portas USB. Como o próprio nome diz, é um servidor, e como tal, a utilização se dará via remoto, tanto por TS quanto pelos softwares de uso geral.

Pelo site do fabricante, essa placa consome 10W. O que é incrivelmente desejável, já que o equipamento será utilizado por horas ininterruptas. Até poderia ter utilizado uma fonte de 12V entre 3 e 5A fornecendo tensão para essas plaquinhas splitter pra reduzir ainda mais o projeto e o consumo. Mas não tinha até o momento nenhuma fonte e o projeto já estava quase finalizando... Em todo caso, a fonte utilizada mal aquece! Até poderia ter mantido o sistema fanless, mas querendo ou não, aquece. Para evitar problemas futuros e também levando em conta a premissa diyPowered 'seja gentil com os componentes', decidi criar um túnel com dois coolers pequenos. Um deles, girando a 50%, traz ar frio de uma das laterais inferiores da parte frontal, passando pelo HD e placa mãe e desemboca praticamente na fonte; outro cooler, menor ainda, fixado em uma das laterais superiores da parte de trás, bem sobre a fonte, girando de acordo com a demanda fixada pelo BIOS - utilizando o pino SYSFAN - cuida de retirar o ar quente que naturalmente sobe e soprar para fora do gabinete. Este sistema simples garante a manutenção da temperatura geral interna do SSv2 com baixíssimo ruído.

Tudo foi minuciosamente definido: espaços, passagem dos cabos, dissipação, localização das conexões externas, suporte para a placa mãe/HD/fonte... tudo para que o espaço disponível fosse utilizado da melhor maneira possível sem que houvessem barreiras que atrapalhassem a circulação de ar. Por se tratar de um gabinete robusto e completamente 'de ferro', essa foi a parte mais complicada. A fixação dos componentes.

Indicadores do painel frontal

Originalmente, este antigo nobreak - postei sobre ele aqui e aqui ele foi desmontado e devidamente guardado por todo este tempo -  possuía apenas dois LEDs indicadores no painel frontal. Como não tenho brocas 3mm e também não pretendo comprar tão cedo, pensei em criar LEDs duplos. E foi o que fiz. O primeiro LED (de cima para baixo) possui a função POWER (azul) e HDD (vermelho). Fica sempre aceso em azul quando o server está ligado e muda de cor quando há atividade no disco, se 'tornando' roxo - pelo acender do LED vermelho, conhecimento básico sobre cores. Tive apenas que adicionar um resistor no LED azul para que a mistura das cores fosse mais ou menos uniforme. O segundo LED, logo abaixo do POWER/HDD, mostra o status da conexão ethernet. Dois LEDs também foram utilizados para este indicador de conectividade. O LED verde indica 'link' enquanto que um piscante amarelo indica 'activity' da rede. Os indicadores foram montados sobre um acrílico retirado de um roteador há muito tempo, que fazia esta mesma função com LEDs - formar um 'espelho' e conduzir a luz, técnica muito encontrada em eletrônicos. E deu um visual bastante interessante para o SSv2, o conjunto acrílico e as funções duplicadas dos LEDs. No escuro, o visual é bastante moderado, graças aos LEDs escolhidos, tornando o piscar dos LEDs bastante discreto. Até porque detesto aqueles LEDs gritantes que colocam nos projetos por aí.

Fico devendo um GIF ou um vídeo demonstrando o funcionamento dos LEDs multifuncionais.

Painel traseiro

Aproveitando os furos do próprio gabinete, adicionei um fusível externo - um bypass no fusível original da fonte - com uma chave AC que possui neon. Tanto o soquete do fusível quanto a chave AC foram retirados de um 'filtro de linha'. Mas esse é dos antigos, dá pra ter uma ideia pela cor dos componentes. No furo que havia uma chave AC original do nobreak, encaixei precisamente uma tomada 'padrão AT(X)' - não sei o nome do padrão. Puxei duas portas USB e uma tomada AC auxiliar para que seja fácil conectar um periférico de consumo baixo. E também a porta ethernet e os botões PW e RT, de power e reset. A ventilação foi explorada no painel traseiro com a utilização de telas metálicas que foram cortadas de uma carcaça de fonte ATX 'das boas'.

Originalmente, o gabinete possui suportes que permitem a sua fixação na parede. Mas como dificilmente vou prendê-lo na parede novamente, optei por utilizar quatro pés comerciais que já possuem fita dupla face 3M. E cola tão bem que para tirar essa fita da 3M, tem que chorar.

O projeto entra em produção hoje, data da postagem, às 22h, e será um dos projetos atualizáveis do diyPowered. Algumas funções extras estão em estudo para o SSv2, mas tudo dependerá do comportamento que será mostrado dentro das próximas semanas. Ainda pretendo realizar testes mais profundos sobre a dissipação do SSv2, com coolers e sem coolers, para fins de melhorias e estudo, que serão aplicados dentro das próximas horas após o lançamento do projeto. Sem mais delongas e deixando as portas abertas para os futuros updates...


Aspecto geral (desligado)

Painel frontal

Painel traseiro

Suporte para fixação em parede

Fixação dos pés comerciais


Comparativo de dimensões

Detalhe dos pés


Configuração de lançamento do SSv2

Pensando em melhorias, penso sim em aplicar silk e algum decalque para deixar com aspecto mais profissional. Por hora, é só.

Log do projeto

19/03/2016 - Gabinete definido e iniciado furação e instalação dos componentes
20/03/2016 - Todos os componentes afixados no gabinete e partindo para definições de painel, conectividade e demais detalhes externos; definido que equipamento terá suporte a NAS, configuração avançada de rede com acesso exclusivo via TS, dois discos isolados (backup e sistema) e controle de acesso por usuário local e externo
23/03/2016 - Fixação das portas USB, botões PW e RT, ethernet e uma tomada AC auxiliar para conexão aos equipamentos que possam vir a ser utilizados próximos ao SServer; definidos cores de LEDs e funções dos LEDs do painel, que possuirão funções duplas
24/03/2016 - Finalização das conexões internas, fixação dos LEDs duplos do painel frontal e primeiro teste; SServer subiu SO teste e tudo está funcionando; próximo passo é instalar o SO do zero com todas as configurações e recursos necessários e avaliar o aquecimento interno durante o procedimento; como a placa mãe é de baixo consumo, talvez não seja necessário a utilização de cooler, o que seria perfeito
25/03/2016 - Sistema Operacional definido, instalado e programas essenciais prontos para início das operações; todo o sistema opera de forma excelente, sem aquecimento excessivo e com consumo muito baixo; um dos discos foi removido e somente um disco permanece para todas as funções; criado túnel de vento utilizando dois coolers pequenos com giro alterado (para menos) para fazer com que o ar circule pelo equipamento e saia, com tomada de ar nova e saída do ar quente de forma eficaz; o aquecimento total do equipamento dispensaria cooler, mas se tratando de um sistema compacto que operará por horas seguidas sem interrupção, achei por bem circular o ar; em processo de finalização
26/03/2016 - Projeto finalizado!

** 07/04/2015

No dia anterior, chaveei a fonte para trabalhar em 127V por conta da saída de um nobreak NHS recém adquirido - alô, Cristian! - e hoje, ao me esquecer desse detalhe, meti o server na tomada 220V direto, como vinha fazendo até então. Ouvi um ruído característico de fonte chaveada em sobrecarga que logo deixou de soar. Foi quando me dei conta de que havia preparado o server para 127V e tirei a tomada rapidamente. Como fiz aquele bypass no fusível original da fonte para instalar um porta fusível externamente, foi fácil verificar que o sistema básico funcionou protegendo a fonte. Não sentindo cheiro de queimado nem vendo fumaça subir, troquei o fusível e liguei de novo - dessa vez na saída do nobreak - com a cara e a coragem - e a preguiça de ter que reparar essa fonte, provavelmente. Para minha surpresa, tudo segue funcionando. Parabéns para o projeto dessa fonte,  que além de entregar as tensões 'redondinhas', também possui um fusível muito bem dimensionado.

** 21/04/2016

Conforme disse anteriormente, executei testes de stress para checar as temperaturas máximas de trabalho do SSv2. Não havia postado ainda por falta de tempo mesmo. Todos os dados foram obtidos utilizando o MON1USB, publicado aqui também.

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Teste #1 [ COOLER ON ] [ STRESS ON ]

Teste de stress a 80% com túnel de vento ativo em 26/03/2016.

Objetivo

Verificação de temperatura média interna com o túnel de vento ativo a fim de avaliar a necessidade real da utilização de coolers na manutenção da temperatura do gabinete do SSv2.

Condições

Teste de stress com carga de 80% para RAM, processador, disco R/W, vídeo 2D e 3D e placa ethernet.

Status monitorado com temperatura ambiente de 22ºC

19h10min - inicialização do sistema com temperatura interna de 29ºC
19h28min - iniciado o teste de stress a 32ºC
21h50min - leitura de 39,1ºC
23h10min - leitura de 36,1ºC

Fim do teste com temperatura mínima de 36,1ºC e máxima de 39,1ºC

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Teste #2 [ COOLER OFF ] [ STRESS ON ]

Teste de stress a 80% com túnel de vento inativo em 27/03/2016.

Objetivo

Verificação de temperatura média interna com o túnel de vento inativo a fim de avaliar a necessidade real da utilização de coolers na manutenção da temperatura do gabinete do SSv2.

Condições

Teste de stress com carga de 80% para RAM, processador, disco R/W, vídeo 2D e 3D e placa ethernet.

Status monitorado com temperatura ambiente de 26ºC

11h30min - inicialização do sistema com temperatura interna de 26,7ºC
11h32min - iniciado o teste de stress a 27,4ºC
13h52min - leitura de 48,6C
15h52min - leitura de 47,5ºC

Fim do teste com temperatura mínima de 47,5ºC e máxima de 48,6ºC

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Teste #3 [ COOLER OFF ] [ STRESS OFF ]

Verificação de temperatura sem teste de stress com túnel de vento inativo em 27/03/2016.

Objetivo

Verificação de temperatura no ponto médio da fonte de alimentação - entre dissipadores - e dissipador do processador com o túnel de vento inativo a fim de avaliar a necessidade real da utilização de coolers na manutenção da temperatura do gabinete do SSv2.

Condições

Sistema inicializado e sem carga efetiva.

Status monitorado com temperatura ambiente de 23ºC

Temperatura entre dissipadores - leitura de 61,6ºC
Processador - leitura de 50ºC

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Teste #4 [ COOLER ON ] [ STRESS OFF ]

Verificação de temperatura sem teste de stress com túnel de vento ativo em 27/03/2016.

Objetivo

Verificação de temperatura no ponto médio da fonte de alimentação - entre dissipadores - e dissipador do processador com o túnel de vento ativo a fim de avaliar a necessidade real da utilização de coolers na manutenção da temperatura do gabinete do SSv2.

Condições

Sistema inicializado e sem carga efetiva.

Status monitorado com temperatura ambiente de 24ºC

Temperatura entre dissipadores - leitura de 45,2ºC
Processador - leitura de 40ºC

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Conclusão

É visto que ambos os testes principais - #1 e #2 - ocorreram em dias de clima mais ameno, em período de tempo determinado e com extrema carga em todo o sistema. Obviamente que nas condições de utilização normais, talvez nem metade da carga aplicada nos testes seja requerida. Mas ao obter tais dados com a utilização de tamanha carga, é possível determinar se existe ou não a necessidade da utilização do túnel de vento.

De acordo com a premissa do diyPowered, que prega a gentileza e o bom senso para com os limites dos projetos, fica determinado que o SSv2 utilizará sim o túnel de vento para manutenção da temperatura interna, aumentando a vida útil do equipamento e tornando a operação mais segura. Para ilustrar, basta aumentar proporcionalmente a temperatura ambiente do segundo teste - verificação de temperatura média interna com túnel de vento inativo - em apenas 8ºC, que nos elevaria a uma temperatura de verão de 34ºC e calcular a temperatura máxima alcançada pela leitura às 13h52min. Dos 48,6ºC chegaríamos facilmente aos 54,6º, nada desejável.

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Fim dos testes.

PCR - Gravação inteligente de imagens de segurança e controle remoto de sistemas eletrônicos via porta paralela

Uma derivação de DVR, que é um equipamento para gravação de câmeras de segurança, o PCR é um computador capaz de gerenciar sua própria energia e alguns equipamentos de segurança pela porta paralela enquanto grava imagens com recursos avançados de detecção de movimento e gerenciamento de espaço em disco

Possuo uma ótima central de alarme em casa da ZSE conectada a uma discadora GSM Westron e faz tempo que penso em instalar câmeras para aumentar nosso nível de segurança. Não que a cidade seja violenta, mas a gente reforça a porta antes que ela seja arrombada. Parti do princípio de que um DVR tradicional não daria conta do recado, porque não seria possível controlar outros equipamentos. E porque são muito caros, a manutenção é cara e as câmeras são absurdamente caras pela qualidade da imagem que elas apresentam. A primeira opção foi mesmo um computador.

Consegui um micro Intel Atom 1.6GHz com 2GB de RAM e placa mãe ECS 945GCD-I230 V.1 num gabinete mini-ITX com fonte de 350W que, a princípio, seria para montar outra jukebox. Alguns testes feitos, cheguei à conclusão de que a máquina rodaria Windows 7 Professional x86 em modo de máximo desempenho e com suporte habilitado para Área de Trabalho Remota - já que seria instalado junto a central de alarme e de outros equipamentos no alto, em local seguro e fora do alcance das mãos. O software escolhido para gerenciar as câmeras é o iSpy Connect, que se mostrou muito eficiente, dinâmico e leve.

Entusiastas diriam que a máquina é 'fraca' para gerenciar vídeo. Discordo, já que a máquina se resume ao sistema operacional e ao software das câmeras, e que nada mais roda em cima disso. Até pensei em aumentar a memória, ao menos, mas as limitações são muitas nos mini-ITX e a ideia é não investir em algo que funciona bem da forma como veio para minha bancada.

As únicas alterações no hardware foram a furação do gabinete para fixação à parede, a instalação do HD e um display LCD com backlight para monitorar a temperatura interna - sim, gera algum calor e eu não pretendo acessar a máquina com frequência para ver o quanto está suja. O PCR é capaz de controlar - pela porta paralela - remotamente a central de alarme e outras coisas, grava imagens de todos os ângulos da casa sem pontos cegos, possui capacidade de gravação estendida graças ao software que gerencia o espaço em disco e monitora movimento - só grava quando detecta movimento nas câmeras - em configuração totalmente gerenciável. O sistema de controle gerenciável pela porta paralela será publicado em breve no blog e conta com até oito canais de acionamento remoto NF e NA.

Por questões óbvias, maiores informações sobre a integração dos sistemas de segurança não serão divulgadas. O micro em questão também seria lixo eletrônico.


PC-R Server ativo e funcional

** 21/09/2014

- Quatro câmeras foram adicionadas ao sistema com previsão de mais duas;
- Gestão de disco aprimorada;
- Gestão de energia aprimorada;
- Roteador/Switch substituído para aprimorar a velocidade;
- Aprimoramento do monitor de temperatura e substituição do backlight (luz laranja, menos brilho, mais discrição) e LED azul (MSGLED) desligado;
- Ventilação aprimorada com menos ruído e maior área coberta;
- Cooler da fonte invertido (melhora a ventilação e reduz ruído de atrito)


Detalhe do monitor de temperatura

Disposição e conexões

** 03/11/2014

- Nova câmera adicionada (5 no total);
- Dissipação de calor aprimorada com cooler externo com controle de temperatura X velocidade;
- Redução do ruído gerado pelo cooler;
- Temperatura interna drasticamente reduzida;


Temperatura controlada (dia quente)

Cooler out/in adicionado

Placa de controle do cooler (sensor no dissipador)

Cooler 80x80mm controlado (giro baixo em
condições normais)

** 08/12/2014

- HD substituído e sistema operacional reinstalado na versão x64;
- iSpy reinstalado na versão x64 e atualizado para a última versão (nesta data);
- Real VNC Enterprise instalado para acesso remoto (LAN) aprimorando a velocidade e a praticidade na manutenção;
- Câmeras reconfiguradas para menor consumo de memória mas mantendo a fidelidade e a resposta de gravação com buffer de 5s e sensor de movimento fino;

Considerações gerais: as versões x64 gerenciam de forma mais eficiente a questão da memória, mas na máquina em questão, o resultado não foi satisfatório dada a limitação de 2GB (DDR2) na placa mãe, que não possui dois slots para expansão. A diferença de desempenho se compararmos a versão anterior do PCR, que usava SO x86 com iSpy obviamente na versão x86, é quase imperceptível. De toda forma, esta atualização não será revertida de imediato, mas futuramente, numa possível manutenção de disco ou coisa que o valha.

Também estudo a possibilidade de implantar o Zone Minder, que roda em Linux. Seria o SO perfeito para a aplicação PCR, mas ainda não me convenci a mudar todo o sistema já implantado e familiarizado, embora as perspectivas sejam favoráveis até agora.

** 03/01/2015

O PCR foi removido das suas instalações para manutenção preventiva e limpeza de todos os coolers e do gabinete. Em uso desde agosto de 2014, esta é a primeira vez que passa por tamanha manutenção. E não estava tão sujo, mas prefiro não deixar acumular pó.

- Downgrade de HD (320GB para 80GB) por questões óbvias;
- Sistema operacional x86 reinstalado e iSpy na versão x86 também por questões de desempenho;
- Buffer das câmeras reduzido para 2s porque os prints (media, espaço abaixo das câmeras onde são exibidas as gravações) perdem o instante do disparo;
- Pen drive de 4GB utilizado como cache do sistema (Microsoft ReadyBoost) melhorou o desempenho e a velocidade do acesso remoto, bem como o consumo de CPU e memória (física e paginação) em níveis impressionantes;
- Cooler externo (vide última atualização) reduzido para 5V (a temperatura necessitava passar dos 50ºC para que a alteração de velocidade fosse autorizada, logo, não quis arriscar em trabalhar nessas condições) e circuito de controle descartado;
- Cooler afixado no dissipador do processador reduziu em 10ºC a temperatura;
- Cooler afixado na parte superior do gabinete para remover o calor aprimorou a manutenção da temperatura interna.

A substituição do HD de notebook por um de desktop aumentou a dissipação de calor interna, o que me obrigou a rever a estrutura anterior. Na atual configuração, a temperatura não ultrapassou os 42ºC num dia de 33ºC. Achei bastante razoável.

** 23/04/2015

Na última manutenção, estudei novamente a questão da ventilação e deixei apenas o cooler externo ligado em 5V, retirando os internos para reduzir o ruído. Também instalei outro monitor de temperatura para o HD, e desliguei os backlights por causa da iluminação excessiva do ambiente. Num futuro próximo, pretendo substituir o gabinete do PCR por outro com melhor ventilação natural, ainda que seja maior, e também há projeto para camuflar todos os objetos de segurança da casa, retirando o PCR e todos os equipamentos do local original para mantê-los em maior segurança. Também tenho algumas ideias no papel para transformar o PCR num servidor de arquivos central, mas isso é coisa para o futuro.

As últimas versões do iSpy passaram a se comportar como as últimas versões do Ubuntu: muito consumo de CPU e RAM para recursos que nem são utilizados. Muito provavelmente, vou remover a instalação atual e passar a utilizar uma versão mais antiga, sem recursos inúteis como suporte extremo ao Youtube.




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