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Central de alarme de incêndio Engesul Intelbras Slim - como transformar em central de alarme residencial?!

Após alguns meses de estagnação e falta de ideias e de dinheiro também (falando nisso, aqui tem meios bacanas de dar aquela mãozinha pro site) ganhei uma central de alarme de incêndio Engesul Slim. Já tinha visto delas pelo comércio, instaladas e funcionando, e sempre me perguntei como essa bagaça funcionava. Dando aquela estudada no manual dela, pude entender que não se trata de nada além de uma central de alarme residencial com foco nos PPCI obrigatórios. Ou seja, é possível adaptar seu uso para monitoramento residencial de portas, janelas etc.

Logo, aqui se inicia a saga de transformar essa central em uma central de alarme residencial. Para começar, vou deixar o link do manual dela para os nerds de plantão torcendo pro link não sair do ar - já que a Intelbras tirou essa central de linha. Mas se isso acontecer e o projeto der certo, vai ganhar asilo permanente no Drive diyPowered.

11/06/2020, 7h40 - Dia 1

Liguei a central pra ver se dava algum sinal de vida e ela pelo menos está ligando. O display está com alguns pontos queimados mas isso se resolve facilmente, já que tenho alguns LCD compatíveis em mãos. As baterias (2x 12V 2,3A em série) estão esgotadas mas vou tentar ressuscitá-las e ver se ainda aguentam algum tempo.

Uma coisa bacana que já gostei nesse sistema é que ele monitora as tensões tanto da fonte de alimentação (DC) quanto das baterias e mostra a informação no display. Olhando aqui por cima parece ser um daqueles projetos robustos, sem frescuras e que dificilmente dá problema. Parece bastante com o projeto da central de alarme ZSE que tive há alguns anos - com a exceção do rádio que ela tinha para sensores sem fio endereçáveis nos setores. Vou fazendo meus experimentos e criando um log nessa mesma postagem para não criar aqueles tópicos mil sobre o mesmo assunto dentro do site.


14/06/2020, 8h04 - Dia 2

As baterias estão mortas, mas isso já era esperado mesmo. Testei os disparos e descobri como funciona o gatilho dos laços (ou setores) para que a central acione o alarme geral: quando o setor está em aberto (NA) com apenas o resistor de 4,7k em paralelo a central entende que houve uma violação de um sensor e dispara o alarme registrando também na memória (RAM) o evento com data e hora e o endereço. Fechando um curto no setor, a central entende que os sensores estão em espera e a central segue apenas monitorando. Isso nos diz que preciso desenvolver (ou encontrar no mercado) sensores do tipo NF que se torne NA na violação. Fácil.

O display está mesmo meio esquisito, mas talvez seja 'normal' que ele trabalhe meio 'borrado', só vou saber quando trocar ele. No mais, preciso dessas baterias para prosseguir com a saga. Ainda não entendi completamente o funcionamento do sistema, como por exemplo na hora de bloquear ou liberar os laços, ela só habilita dois laços ficando o 3 e o 4 inativos com traços (---) mas isso fica pra depois.

Como já sabemos que o circuito está ok, vou verificar esses laços 3 e 4 fisicamente na placa pra ver se tem algum dano e depois já limpo e monto a central pro aguardo das baterias.

28/06/2020, 14h25 - Dia 3

Falei antes que não sabia o porquê de os laços 3 e 4 estarem com traços (---) na configuração. Descobri que eles ficam assim porque não foram cadastrados os pontos. Fiz um teste e deu certo. As baterias ainda não consegui reposição por falta de dinheiro mesmo, mas como não há pressa... vamos brincando. Mais adiante pretendo montar um sensor experimental para aberturas (portas, janelas, portões etc.) talvez até sem fio. Vamos ver.

Cícero in memoriam (26).

19/08/2020, 10h52 - Dia 4

Esse projeto entrou oficialmente para a regra dos seis meses diyPowered a partir de hoje: reza a lenda interna que se um projeto permanece estagnado por seis meses ele é encerrado. Uma das razões dessa falta de continuidade nesse projeto (além da falta de $$) é que talvez ocorra uma mudança de endereço (talvez de Estado) e os esforços para instalar a central podem ser em vão nesse momento. E também tem o projeto da nova fonte de bancada que emerge com mais urgência porque a antiga está praticamente parada. 
 
09/11/2020 
 
Estamos quase fechando o ciclo dos seis meses e tive uma ideia para utilizar o gabinete dessa central em outro projeto, já que agora moro em apartamento e sinceramente, perdi o tesão nessa central. Aguarde! 

10/11/2020
 
Pois bem. Há muito tempo venho pensando em montar um carregador de baterias inteligente para motos e carros mas não conseguia de jeito nenhum um gabinete bacana e resistente para montar todo aquele hardware bruto. Até dia 09/11/2020. Tenho um trafo bizonho que vai servir perfeitamente para esse projeto e todas as peças necessárias para montar tudo, faltando apenas coisas como o cabeamento e garras jacaré. Vai ficar padrão!

A partir de agora esta postagem será fechada e todas as atualizações do projeto poderão ser lidas aqui.

PROCATER ADVANCE - proteção avançada contra alta tensão de retorno com monitoramento em tempo real

Após duas versões analógicas monofásicas individuais, o PROCATER ADVANCE evolui para sua mais moderna versão, com monitoramento e controle da rede elétrica com gravação de LOGs em tempo real com a mesma precisão e segurança dos seus irmãos menores

É isso: o PROCATER cresceu. E como todo crescimento baseado em estudo e testes incansáveis, um novíssimo sistema inteligente foi embarcado no sistema existente do PROCATER, que inclui um display retroiluminado que exibe todos os eventos da rede elétrica e sua tensão em tempo real, LEDs indicadores de atuação, tomadas padrão novo e muita segurança. Tudo baseado em no ATMEGA 328P-PU.

A premissa do PROCATER continua a mesma. Não vou me repetir aqui, já que as duas últimas versões estão publicadas no site - versão 1 e versão 2 para quem quiser conhecer o projeto original. O que muda é que podemos monitorar as condições da rede elétrica de uma forma muito precisa e registrar todos os eventos de queda ou subtensão, tornando o sistema muito eficaz. Todos os eventos são visualizados no display, alertas visuais e sonoros e as informações são gravadas num cartão microSD em forma de texto, que serve para consulta ou geração de poderosos relatórios e gráficos. 

A ideia do registro não é se basear em data e hora e sim em período. Você pode coletar os dados do PROCATER e registrá-los dia a dia, e ao final de uma semana ou de um mês, apresentar planilhas e gráficos em caráter avaliativo para considerar a revalidação da sua rede elétrica.

Em tempo: como o funcionamento e a leitura do PROCATER são extensos, vou atualizando de pouco a pouco com fotos e vídeos, explicando cada passo de forma clara e técnica. UPDATE E pela primeira vez, minha cara no diyPowered.


A caixa utilizada na montagem do protótipo é de uma interface Intelbras, que quase não serviu por conta das dimensões internas. Praticamente tudo teve que ser repensado antes de fixar as peças. Numa versão comercial, a caixa deve ser maior... As baterias internas são células associadas formando uma bateria de 7.4V x  2.2A totalmente controladas e recarregadas pelo próprio PROCATER. A princípio, este modelo ainda não tinha encomendas, somente foi desenvolvido para testes gerais de viabilidade e funcionamento. Mas com o sucesso dessa produção, muito em breve devo ter alguns interessados também, como aconteceu com os modelos individuais do PROCATER.

A precisão de leitura da rede elétrica pode ser comparada aos multímetros em tempo real, e isso deu muito trabalho durante todo o projeto. Casar a 'eletrônica pura' com os códigos foi o processo mais demorado do projeto, para que tudo funcionasse conforme o esperado. O cartão microSD é de 4GB, e pelo que li por aí, é o limite até a data de publicação do projeto. Mesmo utilizando um cartão maior, somente os 4GB são reconhecidos. Como não tenho grandes preocupações com espaço - já que os logs são salvos num arquivo de texto padrão com poucas linhas - é mais que suficiente.

Existe uma documentação sendo gerada para o PROCATER ADVANCE, onde todas as características e funcionalidades são descritas de forma bastante completa. Como já disse, aos poucos vou postando mais material acerca do projeto, porque há muito o que falar! Por enquanto, algumas fotos.


Uma das telas de inicialização

LED indicador de rede elétrica presente

Vista traseira com as tampas para caixa de relés e chave de
desconexão das baterias (para longos períodos sem uso)

Comparativo com multímetro comercial

Tela padrão do sistema em condições normais

Gravação de eventos no microSD

Uma das telas de inicialização

Primeira tela de inicialização

LEDs frontais

Visão geral

Uma das telas de inicialização
 
Em modo de proteção com leitura da rede

Uma das telas de inicialização

Segunda tela de inicialização

Como nas fotos nada parece fazer sentido, estou preparando um vídeo para explicar tudo direitinho, tela a tela, cada atividade do PROCATER ADVANCE.

SSv2 - Slave Server 2

Uma forma eficaz, barata e viável de manter um acesso externo e interno aos documentos e impressoras, downloads ativos, compartilhamento e suporte a backup, o SSv2 traz toda a comodidade de um Home Server com características únicas que permitem a operação silenciosa, limpa e com baixo consumo de energia elétrica

Podemos dizer, sim, que se trata de um computador customizado. Claro que sim. Mas prefiro chamar de Slave Server. E o '2' é porque se trata de uma segunda versão: quando morava no Rio, mantinha um Slave Server que operava com funções múltiplas como servidor de arquivos, e-mail, FTP e roteador. Tudo numa única máquina. Funcionava com tamanha precisão que ficava impressionado com aquele Core 2 Duo rodando com 4GB de RAM atolado de tarefas. Na época eu necessitava de muito espaço para armazenamento, tanto que tinha três discos de 500GB cada somente para esta finalidade. Sistema Operacional e máquina virtual rodavam num disco dedicado de 250GB.

Mas dessa vez precisava de algo compacto. Extremamente compacto. Não precisaria armazenar grandes quantidades, pelo contrário, precisava apenas de uma máquina que trabalhasse constantemente para downloads em massa e conversões de arquivos de vídeo, basicamente. Dessa forma, poderia desligar com mais frequência meu notebook - Samsung RV415CD3BR, 500GB de HD e 8GB de RAM - enquanto meus downloads e tarefas com vídeos continuassem ativos. Obviamente que pensei logo em usar Linux, mas fui barrado novamente pelas minhas necessidades específicas e nem quis levar adiante a ideia. Mexendo nas minhas tralhas, encontrei uma licença do Windows 7 Professional e nem hesitei.

Sobre a configuração

- Placa mãe MSI J800I (M7877 v1.0) que foi descartada, que eu consegui recuperar e que dá vídeo 'rosa' (até dei uma olhada porque essa placa renasceu das cinzas - estava na chuva há semanas e consegui fazer com que ligasse e funcionasse normalmente, tirando o vídeo 'rosa' - mas não quis me dar trabalho, já que o server seria utilizado via remoto) com 4GB de RAM (2x 2GB)

- Fonte padrão SFX KMEX PN200 de 125W - dessa leva aqui, a feiosa - que foi desmontada e afixada diretamente dentro do gabinete do SSv2 (explico mais adiante sobre a dissipação)

- HD WDC WD1200BEVS-60RST0 (120GB)

- Microsoft Windows 7 Professional x64

O SSv2 não foi desenvolvido para ser utilizado como um computador de mesa. Pelo contrário: não possui portas externas VGA, porta serial e nem áudio. Inclusive desabilitei o áudio e a COM onboard dessa MSI e deixei somente o necessário. No painel traseiro, apenas a porta ethernet (/1000) e duas portas USB. Como o próprio nome diz, é um servidor, e como tal, a utilização se dará via remoto, tanto por TS quanto pelos softwares de uso geral.

Pelo site do fabricante, essa placa consome 10W. O que é incrivelmente desejável, já que o equipamento será utilizado por horas ininterruptas. Até poderia ter utilizado uma fonte de 12V entre 3 e 5A fornecendo tensão para essas plaquinhas splitter pra reduzir ainda mais o projeto e o consumo. Mas não tinha até o momento nenhuma fonte e o projeto já estava quase finalizando... Em todo caso, a fonte utilizada mal aquece! Até poderia ter mantido o sistema fanless, mas querendo ou não, aquece. Para evitar problemas futuros e também levando em conta a premissa diyPowered 'seja gentil com os componentes', decidi criar um túnel com dois coolers pequenos. Um deles, girando a 50%, traz ar frio de uma das laterais inferiores da parte frontal, passando pelo HD e placa mãe e desemboca praticamente na fonte; outro cooler, menor ainda, fixado em uma das laterais superiores da parte de trás, bem sobre a fonte, girando de acordo com a demanda fixada pelo BIOS - utilizando o pino SYSFAN - cuida de retirar o ar quente que naturalmente sobe e soprar para fora do gabinete. Este sistema simples garante a manutenção da temperatura geral interna do SSv2 com baixíssimo ruído.

Tudo foi minuciosamente definido: espaços, passagem dos cabos, dissipação, localização das conexões externas, suporte para a placa mãe/HD/fonte... tudo para que o espaço disponível fosse utilizado da melhor maneira possível sem que houvessem barreiras que atrapalhassem a circulação de ar. Por se tratar de um gabinete robusto e completamente 'de ferro', essa foi a parte mais complicada. A fixação dos componentes.

Indicadores do painel frontal

Originalmente, este antigo nobreak - postei sobre ele aqui e aqui ele foi desmontado e devidamente guardado por todo este tempo -  possuía apenas dois LEDs indicadores no painel frontal. Como não tenho brocas 3mm e também não pretendo comprar tão cedo, pensei em criar LEDs duplos. E foi o que fiz. O primeiro LED (de cima para baixo) possui a função POWER (azul) e HDD (vermelho). Fica sempre aceso em azul quando o server está ligado e muda de cor quando há atividade no disco, se 'tornando' roxo - pelo acender do LED vermelho, conhecimento básico sobre cores. Tive apenas que adicionar um resistor no LED azul para que a mistura das cores fosse mais ou menos uniforme. O segundo LED, logo abaixo do POWER/HDD, mostra o status da conexão ethernet. Dois LEDs também foram utilizados para este indicador de conectividade. O LED verde indica 'link' enquanto que um piscante amarelo indica 'activity' da rede. Os indicadores foram montados sobre um acrílico retirado de um roteador há muito tempo, que fazia esta mesma função com LEDs - formar um 'espelho' e conduzir a luz, técnica muito encontrada em eletrônicos. E deu um visual bastante interessante para o SSv2, o conjunto acrílico e as funções duplicadas dos LEDs. No escuro, o visual é bastante moderado, graças aos LEDs escolhidos, tornando o piscar dos LEDs bastante discreto. Até porque detesto aqueles LEDs gritantes que colocam nos projetos por aí.

Fico devendo um GIF ou um vídeo demonstrando o funcionamento dos LEDs multifuncionais.

Painel traseiro

Aproveitando os furos do próprio gabinete, adicionei um fusível externo - um bypass no fusível original da fonte - com uma chave AC que possui neon. Tanto o soquete do fusível quanto a chave AC foram retirados de um 'filtro de linha'. Mas esse é dos antigos, dá pra ter uma ideia pela cor dos componentes. No furo que havia uma chave AC original do nobreak, encaixei precisamente uma tomada 'padrão AT(X)' - não sei o nome do padrão. Puxei duas portas USB e uma tomada AC auxiliar para que seja fácil conectar um periférico de consumo baixo. E também a porta ethernet e os botões PW e RT, de power e reset. A ventilação foi explorada no painel traseiro com a utilização de telas metálicas que foram cortadas de uma carcaça de fonte ATX 'das boas'.

Originalmente, o gabinete possui suportes que permitem a sua fixação na parede. Mas como dificilmente vou prendê-lo na parede novamente, optei por utilizar quatro pés comerciais que já possuem fita dupla face 3M. E cola tão bem que para tirar essa fita da 3M, tem que chorar.

O projeto entra em produção hoje, data da postagem, às 22h, e será um dos projetos atualizáveis do diyPowered. Algumas funções extras estão em estudo para o SSv2, mas tudo dependerá do comportamento que será mostrado dentro das próximas semanas. Ainda pretendo realizar testes mais profundos sobre a dissipação do SSv2, com coolers e sem coolers, para fins de melhorias e estudo, que serão aplicados dentro das próximas horas após o lançamento do projeto. Sem mais delongas e deixando as portas abertas para os futuros updates...


Aspecto geral (desligado)

Painel frontal

Painel traseiro

Suporte para fixação em parede

Fixação dos pés comerciais


Comparativo de dimensões

Detalhe dos pés


Configuração de lançamento do SSv2

Pensando em melhorias, penso sim em aplicar silk e algum decalque para deixar com aspecto mais profissional. Por hora, é só.

Log do projeto

19/03/2016 - Gabinete definido e iniciado furação e instalação dos componentes
20/03/2016 - Todos os componentes afixados no gabinete e partindo para definições de painel, conectividade e demais detalhes externos; definido que equipamento terá suporte a NAS, configuração avançada de rede com acesso exclusivo via TS, dois discos isolados (backup e sistema) e controle de acesso por usuário local e externo
23/03/2016 - Fixação das portas USB, botões PW e RT, ethernet e uma tomada AC auxiliar para conexão aos equipamentos que possam vir a ser utilizados próximos ao SServer; definidos cores de LEDs e funções dos LEDs do painel, que possuirão funções duplas
24/03/2016 - Finalização das conexões internas, fixação dos LEDs duplos do painel frontal e primeiro teste; SServer subiu SO teste e tudo está funcionando; próximo passo é instalar o SO do zero com todas as configurações e recursos necessários e avaliar o aquecimento interno durante o procedimento; como a placa mãe é de baixo consumo, talvez não seja necessário a utilização de cooler, o que seria perfeito
25/03/2016 - Sistema Operacional definido, instalado e programas essenciais prontos para início das operações; todo o sistema opera de forma excelente, sem aquecimento excessivo e com consumo muito baixo; um dos discos foi removido e somente um disco permanece para todas as funções; criado túnel de vento utilizando dois coolers pequenos com giro alterado (para menos) para fazer com que o ar circule pelo equipamento e saia, com tomada de ar nova e saída do ar quente de forma eficaz; o aquecimento total do equipamento dispensaria cooler, mas se tratando de um sistema compacto que operará por horas seguidas sem interrupção, achei por bem circular o ar; em processo de finalização
26/03/2016 - Projeto finalizado!

** 07/04/2015

No dia anterior, chaveei a fonte para trabalhar em 127V por conta da saída de um nobreak NHS recém adquirido - alô, Cristian! - e hoje, ao me esquecer desse detalhe, meti o server na tomada 220V direto, como vinha fazendo até então. Ouvi um ruído característico de fonte chaveada em sobrecarga que logo deixou de soar. Foi quando me dei conta de que havia preparado o server para 127V e tirei a tomada rapidamente. Como fiz aquele bypass no fusível original da fonte para instalar um porta fusível externamente, foi fácil verificar que o sistema básico funcionou protegendo a fonte. Não sentindo cheiro de queimado nem vendo fumaça subir, troquei o fusível e liguei de novo - dessa vez na saída do nobreak - com a cara e a coragem - e a preguiça de ter que reparar essa fonte, provavelmente. Para minha surpresa, tudo segue funcionando. Parabéns para o projeto dessa fonte,  que além de entregar as tensões 'redondinhas', também possui um fusível muito bem dimensionado.

** 21/04/2016

Conforme disse anteriormente, executei testes de stress para checar as temperaturas máximas de trabalho do SSv2. Não havia postado ainda por falta de tempo mesmo. Todos os dados foram obtidos utilizando o MON1USB, publicado aqui também.

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Teste #1 [ COOLER ON ] [ STRESS ON ]

Teste de stress a 80% com túnel de vento ativo em 26/03/2016.

Objetivo

Verificação de temperatura média interna com o túnel de vento ativo a fim de avaliar a necessidade real da utilização de coolers na manutenção da temperatura do gabinete do SSv2.

Condições

Teste de stress com carga de 80% para RAM, processador, disco R/W, vídeo 2D e 3D e placa ethernet.

Status monitorado com temperatura ambiente de 22ºC

19h10min - inicialização do sistema com temperatura interna de 29ºC
19h28min - iniciado o teste de stress a 32ºC
21h50min - leitura de 39,1ºC
23h10min - leitura de 36,1ºC

Fim do teste com temperatura mínima de 36,1ºC e máxima de 39,1ºC

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Teste #2 [ COOLER OFF ] [ STRESS ON ]

Teste de stress a 80% com túnel de vento inativo em 27/03/2016.

Objetivo

Verificação de temperatura média interna com o túnel de vento inativo a fim de avaliar a necessidade real da utilização de coolers na manutenção da temperatura do gabinete do SSv2.

Condições

Teste de stress com carga de 80% para RAM, processador, disco R/W, vídeo 2D e 3D e placa ethernet.

Status monitorado com temperatura ambiente de 26ºC

11h30min - inicialização do sistema com temperatura interna de 26,7ºC
11h32min - iniciado o teste de stress a 27,4ºC
13h52min - leitura de 48,6C
15h52min - leitura de 47,5ºC

Fim do teste com temperatura mínima de 47,5ºC e máxima de 48,6ºC

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Teste #3 [ COOLER OFF ] [ STRESS OFF ]

Verificação de temperatura sem teste de stress com túnel de vento inativo em 27/03/2016.

Objetivo

Verificação de temperatura no ponto médio da fonte de alimentação - entre dissipadores - e dissipador do processador com o túnel de vento inativo a fim de avaliar a necessidade real da utilização de coolers na manutenção da temperatura do gabinete do SSv2.

Condições

Sistema inicializado e sem carga efetiva.

Status monitorado com temperatura ambiente de 23ºC

Temperatura entre dissipadores - leitura de 61,6ºC
Processador - leitura de 50ºC

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Teste #4 [ COOLER ON ] [ STRESS OFF ]

Verificação de temperatura sem teste de stress com túnel de vento ativo em 27/03/2016.

Objetivo

Verificação de temperatura no ponto médio da fonte de alimentação - entre dissipadores - e dissipador do processador com o túnel de vento ativo a fim de avaliar a necessidade real da utilização de coolers na manutenção da temperatura do gabinete do SSv2.

Condições

Sistema inicializado e sem carga efetiva.

Status monitorado com temperatura ambiente de 24ºC

Temperatura entre dissipadores - leitura de 45,2ºC
Processador - leitura de 40ºC

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Conclusão

É visto que ambos os testes principais - #1 e #2 - ocorreram em dias de clima mais ameno, em período de tempo determinado e com extrema carga em todo o sistema. Obviamente que nas condições de utilização normais, talvez nem metade da carga aplicada nos testes seja requerida. Mas ao obter tais dados com a utilização de tamanha carga, é possível determinar se existe ou não a necessidade da utilização do túnel de vento.

De acordo com a premissa do diyPowered, que prega a gentileza e o bom senso para com os limites dos projetos, fica determinado que o SSv2 utilizará sim o túnel de vento para manutenção da temperatura interna, aumentando a vida útil do equipamento e tornando a operação mais segura. Para ilustrar, basta aumentar proporcionalmente a temperatura ambiente do segundo teste - verificação de temperatura média interna com túnel de vento inativo - em apenas 8ºC, que nos elevaria a uma temperatura de verão de 34ºC e calcular a temperatura máxima alcançada pela leitura às 13h52min. Dos 48,6ºC chegaríamos facilmente aos 54,6º, nada desejável.

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Fim dos testes.

Intelbras No Stop 230 - olha o temporal...

Guerreiro. Esse foi guerreiro. Como eu havia postado aqui, o cara funcionou muito bem. Mas devido a um temporal desses que só tem no sul, ele veio a óbito... Já tinha planos de trocar a fonte do PCR que era carga demais para ele, mas como o nobreak precisaria de trabalho sério e algum custo para voltar à vida, optei por deixar a fonte do PCR trabalhando com folga e adquirir um nobreak mais parrudo logo mais. 

O que dava pra ser reaproveitado eu retirei, e claro, esse gabinete será útil muito em breve...  update! aqui está o projeto que levou esse carinha aí!



Intelbras No Stop 230

Com uma arquitetura robusta e de fácil manutenção - como todo equipamento Intelbras - o NS230 cumpre seu papel sem frescura. Do tipo 'casca grossa', trabalha num gabinete metálico com suporte para fixação em parede, circuito dissipativo, bateria interna e suporte para mais três baterias (borne para conexão externa)

Esse aí veio de Bagé-RS, da sucata do meu sogro - gênio da telefonia. A princípio, o defeito era desconhecido por ele e a única coisa que faltava era a bateria. Trouxe pra casa e já na inspeção visual notei que a placa nunca foi 'mexida'. Com poucas medições e algumas soldas refeitas, o mostrinho ligou com todas as tensões corretas. A bateria veio da minha sucata - 12V x 7A selada. Produtos da Intelbras possuem a vantagem de a manutenção ser -  geralmente - fácil e descomplicada.

Apesar de sua capacidade estar na casa dos 230VA (160W) o NS230 'segura' o PCR e o roteador. A fonte do PCR tem mais potência do que eu imaginava e já estudo a substituição para baixar esse consumo desenfreado, já que a placa ITX possui um consumo bastante baixo. Tenho planos para aumentar a capacidade do NS230 adicionando mais baterias - externas - mas isso é coisa para outro dia.

Seguem algumas fotos do NS230 já limpinho e montado na parede com todos os outros colegas de trabalho. Procurei mais informações mas não encontrei nada demais. Somente num site da Intelbras em inglês é que encontrei algumas informações mais detalhadas sobre o NS230.



Intelbras NS230, PCR Server, roteador, Central de
Alarme ZSE e Discadora GSM Westron

Painel frontal NS230 (rede)

Painel traseiro NS230 (note os bornes para
baterias externas)




** Note a temperatura do PCR nessa última foto. É um problema que preciso resolver - resolvido, ver atualização - 'para ontem' porque nos últimos dias fez muito calor (acima dos 38ºC) e trabalhei com a tampa do gabinete aberta para ajudar a dissipação. Essa plaquinha aquece muita coisa e como pretendo substituir a fonte, é provável que esse aquecimento seja reduzido - a fonte atual aquece bastante também, mesmo em condições normais.

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