Pois bem, este é um projeto rápido de cunho prático para evitar desperdício de material - que já fora reciclado. Tinha dois falantes Pionner de qualidade e achei um desperdício ficarem guardados. Também tinha um monte de madeira recém angariada que precisava de destino. E também uma calça jeans. Juntei tudo e deu nisso.
A ideia era montar duas caixas de som de teste, em bancada. Mas a coisa ficou tão ogra e vintage que foram direto pro nosso bar. Como a jukebox slim estava sem som - ela depende do home theater, não possui potência interna - esse será o destino das caixas. Agora falta montar um amplificador bem bacana com cara de velho para completar o set.
A ideia é ser ogra. A tela é pano de chão comprado num supermercado a preço de nada e tingida com café e chá preto, com manchas providenciais. O revestimento com jeans foi marcado para mostrar partes de costura e até dos bolsos de trás, formando um conjunto muito old school. A qualidade de som pura não é o objetivo, e sim ter uma fonte de som com qualidade e autenticidade.
Não há muito mais o que falar, é uma caixa de som. Mais adiante, o amplificador com cara de velho deve sair e posto o resultado do conjunto.
Não é algo que costumo fazer a menos que (1) o teclado seja realmente muito bom ou (2) o teclado em questão seja da Renata (esposa). O defeito é clássico: pressionando uma tecla, digita-se duas na tela. No caso desse teclado, a letra 'V' pressionada também registrava a letra 'C', segundo ela. Verificando, reparei que às vezes, ao invés da letra 'C', a letra 'X' também se digitava juntamente com a letra 'V'. Ou seja, confusão total.
Esse teclado acompanha a Renata há muitos anos, e é muito bom de digitar, macio e com uma disposição de teclas bastante interessante. Não tive escolha a não ser desmontar tudo para ver de perto. Geralmente, é sujeira. Mas poderia ser a lógica ou até a membrana com algum dano mais complicado. Afinal, o teclado ainda é PS2 e faz tempo que existe.
O grande problema era uma meleca que se formou por dentro da membrana - sabe lá como isso foi acontecer - que permitia contato duplo entre essas teclas. Lavei tudo com cuidado, deixei secar naturalmente e remontei. Tudo funcionando de novo. Até a paz no lar =]
Um projeto audacioso e ao mesmo tempo simplório para alimentar as luzes de segurança da bicicleta, um alerta sonoro com decibéis elevados e uma porta USB de recarga emergencial para celulares e tablets, o Bike Power Bank é uma fonte de energia limpa e totalmente renovável, eliminando a substituição de pilhas recorrentes
Simplório. Já disse tudo.
A ideia era desenvolver uma forma barata e eficaz para sustentar as luzes e o sonoro da bicicleta. Sou um ciclista urbano que anda entre os carros e ônibus de forma rápida e ágil, buscando me locomover com segurança e eficiência em qualquer horário pela cidade saturada de veículos. E adoro ser livre. O que me deixava irritado era o fato de não poder implantar luzes e sonoros mais potentes - para melhor ser visto - por conta das limitações óbvias dos sinalizadores comerciais que utilizam baterias CR2032 e pilhas comuns. Isso sem contar com o grande problema desses sinalizadores: água. Dificilmente você vai encontrar algum pisca resistente a água. Outra coisa muito chata é o troca-troca de pilhas e baterias. Quem utiliza a bicicleta todos os dias e faz uso de sinalizadores, sabe que a carga não dura muito tempo, deixando as luzes brandas e com baixo alcance. O que é um grande risco quando se trafega entre os demais veículos em vias rápidas. Ver e ser visto. Eis o lema.
Não satisfeito, consegui uma bateria de notebook Dell com seis células. Utilizei quatro delas e montei tudo numa caixa plástica - que poderia ter sido preta, mas era o que eu tinha e pronto. Montei também uma porta USB para recargas emergenciais de celulares e tablets, duas saídas full em padrão P2 para luzes e sonoro e um bargraph de quatro LEDs indicadores de status de carga disponível. Tudo isso sem utilizar um único CI ou microcontrolador, jovens. Isso mesmo. Tudo na boa e velha eletrônica pura. Fixado no bagageiro da bicicleta com todos os cabos discretamente passados, o conjunto ficou muito harmônico.
Para proteger todo o conjunto durante a recarga das células, foi adicionado um circuito que não permite o acionamento das luzes e sonoro enquanto o carregador estiver conectado e ativo. É simples, mas permite salvar LEDs e resistores - bem como o circuito de pisca e potência - de ter contato com a tensão do carregador. Também adicionei um fusível na saída das células, antes de qualquer circuito, para evitar sobrecarga e curto-circuito. Afinal, estamos falando de 4.4A.
Luzes
O sinalizador dianteiro é formado por seis LEDs de alto rendimento retirados de uma tela de monitor de vídeo. Foram fixados de forma a dissipar calor na parte metálica interna, promovendo a transferência térmica inteligente. Tudo montado numa caixinha de fonte chaveada de algum modem ou roteador. O sinalizador traseiro, formado por dois LEDs em série - da mesma fonte dos LEDs do dianteiro - montados num padrão formado por acrílicos em 90º (um para frente e outro para baixo) dão um visual muito bacana. A lanterna traseira foi montada de lado no bagageiro, facilitando a carga e abrindo margem para a fixação de uma placa bem bacana que pretendo colocar na bicicleta. Só para constar: tudo lixo eletrônico.
O efeito diferenciado de piscadas foi obtido - não, não se trata de MC aqui também não! - alterando a fase de um astável com transistores comuns e aplicando o sinal num transistor de maior potência. Tudo elegante, perfeitamente montado e escondido. E o melhor: resistente a água.
Tenho deixado um plástico revestindo o Power Bank porque em Pelotas realmente chove em todas as direções, e como a caixa é branca, se eu deixar exposta ao inverno, certamente vai ficar toda manchada e feia. Logo, fica assim por enquanto. Aperfeiçoei a proteção utilizando plástico filme, que, apesar de menos resistente, abraça melhor o case e veda com eficiência.
Fico devendo as fotos do Bike Fast Charger (o carregador do power bank) - e um vídeo do conjunto acionado - por enquanto, já que estou trabalhando numa versão de menores dimensões, para ficar mais fácil de transportar e mais leve que o atual. Sem mais, as fotos.
Power Bank ativo (LED azul)
Power Bank carregando (LED vermelho)
Fixação no bagageiro
Vista inferior (destaque do para-lama de PET)
Sinalizador traseiro
Sinalizador dianteiro (destaque para o para-lama de PET)
Sinalizador dianteiro (destaque para o para-lama de PET)
Sinalizador dianteiro (destaque para o para-lama de PET)
Botão de acionamento do sonoro
Promessa é dívida: saindo o vídeo demonstrativo no mesmo dia da publicação do projeto. O vídeo da carga e as fotos do carregador novinho serão publicados ainda esta semana. Se tudo correr como o previsto.
** 01/06/2017
E aqui está o Bike Fast Charger - ou BFC - pronto e já publicado!
** 28/07/2017
Um pequeno upgrade na lanterna traseira para mudar a luz branca para vermelha. Na época da montagem, não consegui LEDs vermelhos com luz suficiente para a aplicação, então, apliquei dois LEDs brancos dos mesmos da lanterna dianteira. Dia 26 comprei 2 LEDs de 10mm alto brilho e fiz a troca. Ficou muito padrão e com brilho maior ainda! Fiz um GIF para ilustrar.
Sim, agora com para-lamas!
** 12/10/2017
Fiz um upgrade dia desses e não registrei aqui: mais LEDs e LEDs grandes na lanterna traseira para melhor visibilidade. Em dias chuvosos ou com baixa visibilidade, a lanterna anterior não dava conta...