Um projeto enxuto, econômico e muito eficaz, que pode ser utilizado com a maioria das centrais de alarme com saída de disparo positivo ou negativo, inclusive podendo ser conectado diretamente às saídas para sirenes
A ideia é chamar mais atenção para a ocorrência, juntamente com o disparo da sirene. Utilizando um 555 como base, até 1,4A de LEDs de alto brilho poderão ser alimentados com consumo seguro. Neste caso em específico, utilizei três séries de LEDs vermelhos de alto brilho ligados em séries de 5, para criar o efeito. Não tem mistério neste projeto: 555 gera os pulsos que podem ser alterados pelas chaves SW1 e SW2 em até 4 combinações diferentes para o efeito e esse sinal é aplicado a um driver com um transistor de média potência que, por sua vez, alimenta os LEDs.
Para disparar os LEDs juntamente com a central de alarme, há duas formas diferentes que resultam no mesmo efeito. A primeira opção é utilizar o pino de disparo padrão da central, geralmente utilizado em discadoras. Outra forma é conectar a interface do strobo juntamente com a sirene. Não afetará de forma alguma o funcionamento da sirene, já que contamos com uma interface óptica completamente isolada. Não há contato entre a central de alarme e o strobo, tudo é 'conectado' via acoplamento óptico.
O FSH 1.4 oferece suporte a backup via bateria selada de 12V x 7A para manter o sistema funcionando em caso de interrupção do fornecimento de energia elétrica fornecendo carga e flutuação automáticos e comutação 'macia' sem a utilização de relés, reduzindo o consumo total e aumentando a vida útil da bateria. Dependendo da quantidade de LEDs que forem utilizados e também da capacidade da central de alarme, é possível conectar o FSH 1.4 diretamente aos pinos de alimentação auxiliar que a maioria das centrais dispõe. Dessa forma, dispensaria a utilização da fonte externa e da bateria de backup, ficando a cargo da central a alimentação do strobo. Geralmente as centrais mais dignas podem oferecer 12V estabilizados com correntes mínimas de 300mA para alimentar componentes extras. Sendo assim, cada caso é um caso.
Para auxiliar a operação, há 3 LEDs e um botão de pressão NA no corpo do FSH 1.4 além de duas chaves comutáveis HH lado a lado. Um LED verde de 5mm indica que o FSH 1.4 está ligado enquanto que outro LED verde idêntico monitora a tensão da bateria, indicando carregamento e/ou flutuação. Um terceiro LED vermelho de 5mm é utilizado para monitorar a saída de disparo, ou seja, pisca na mesma frequência dos LEDs de alto brilho do strobo. O botão de pressão NA serve para testar o disparo, tanto para fins de teste da saída quanto para verificação dos pulsos. As duas chaves HH lado a lado controlam a frequência das piscadas, uma para ajuste 'grosso' e outra para ajuste fino.
Sem maiores delongas, tudo é lixo eletrônico: a carcaça abrigava a fonte de uma impressora EPSON, os LED's de alto brilho são todos de mouse, os bornes foram retirados de uma placa de nobreak... E por aí, vai.
Borne de energia: + BATT, GND, + Vcc
Bornes de saída: Interface, LEDs
Imagem comparativa das dimensões
LED monitor de disparo e botão de teste
Teste executado (LED pisca na mesma frequência)
Chaves HH de seleção do efeito
Visão geral
Strobo conectado
Conjunto completo (bateria 12V 7A)
LEDs de energia: status da bateria, fonte conectada
Strobo
Disparo
Assim que estiver instalado e funcionando junto com a central, crio um vídeo demonstrativo. Criei um vídeo demonstrativo sobre o funcionamento do strobo, instalado. Imagens não muito dignas.
Baseado numa recente modificação de um estabilizador de tensão, o TR1000e ganhou status de inovador e cresceu em tecnologia e proteção - tanto das cargas quanto do próprio conjunto - tornando mais eficiente a forma com que utilizamos a energia elétrica e observados os estados de operação do sistema
Recentemente fiz uma modificação num estabilizador de tensão Enermax de 1000VA. Ficou basicão, sem qualquer recurso adicional além de um LED vermelho indicador de ligado. Dessa vez, aprimorei a modificação adicionando indicadores, proteções e mais poder e segurança ao projeto.
Utilizando a carcaça de um nobreak APC de 600VA que morreu há algum tempo, consegui adaptar o enorme trafo e o circuito soft start no interior bastante 'confuso' - tanto que precisei cortar algumas ligas plásticas para liberar espaço. Também alterei o circuito dos LED's frontais original para atender aos princípios do projeto.
Para conectar o TR1000e à rede elétrica, basta conectar o cabo AC na tomada traseira (não existia no gabinete do nobreak) e virar a chave AC localizada no painel traseiro, logo abaixo da tomada AC de entrada. Note que esta chave bipolar com capacidade de 250V x 15A também foi adicionada ao projeto. Dessa forma, o LED de status (vermelho, 5mm) é iluminado indicando tensão primária. As saídas não são acionadas, obviamente, até que se pressione a chave SS (soft start) do painel frontal, o que aciona todo o conjunto. Se tudo está OK, o LED de status se apagará, o LED ON (verde, 3mm) se ilumina juntamente com o LED OK (amarelo, 3mm) indicando tensões corretas e acionamento do SS. Em casos de subtensão, onde a tensão de entrada é inferior aos 220V necessários, o LED de status permanecerá iluminado e o SS não acionará, permanecendo inativo para proteger o sistema e as cargas. Para sobretensão ou sobrecarga, o fusível será rompido. A chave bipolar corta completamente as duas fases da tensão no interior do equipamento, permitindo total isolamento da rede elétrica quando não estiver em uso. Também há integração total para fins de aterramento, respeitados os pinos e as normas.
Há um quarto LED no painel, LED FUSE (vermelho, 3mm) que indica o status do fusível principal - 250V x 15A de queima rápida. Quando em operação, esse LED permanece apagado. Se o fusível se rompe, o LED se ilumina indicando sua avaria. Nessas condições, o LED de status também se ilumina, indicando tensão primária mas ao acionar o botão SS no painel frontal, mesmo se apagando, não há acionamento do sistema até que o fusível seja verificado e restaurado. Ao substituir o fusível, o LED FUSE se apaga e o sistema volta a operar normalmente. Foi adicionado um cooler - originalmente retirado do nobreak, na época - para melhorar a dissipação de calor no interior, já que temos 1000VA de potência que serão usados em cargas por longos períodos de tempo. Não seria necessário, levando em conta o projeto, mas gosto de manter as coisas trabalhando em condições generosas para que durem mais tempo e também para que não ocorram gargalos devido aos limites de operação em faixas de temperaturas mais altas.
Guardava esse gabinete da APC faz tempo, sempre achei ele bonitão e queria lhe dar um destino digno. Acho que consegui.
Cabo com capacidade de 15A e 250V
Detalhe para o conector AC IN e chave bipolar
LED's: status, on, fuse, ok
Criei um vídeo demonstrativo para entender o funcionamento do SS e dos indicadores do painel frontal.
Levando em conta que a energia elétrica fornecida no Brasil costuma ser péssima, este simples e eficiente equipamento servirá como uma barreira de proteção contra a alta tensão de retorno capaz de danificar permanentemente equipamentos como refrigeradores, freezers e outros sistemas eletroeletrônicos de uso contínuo
Quando há falta de energia elétrica, a maioria das pessoas costuma correr para retirar da tomada equipamentos como refrigerador, freezer, ar condicionado e outros eletrônicos porque é sabido que o retorno do fornecimento de energia elétrica pode ser desastroso. Já vi muitos casos de redes 127V chegarem aos 180V num longo pico de quase 2s - fatal para a maioria dos equipamentos com bivolt manual. Partindo deste princípio básico que nos acompanha de geração em geração, há alguns anos desenvolvi essa solução que foi bastante utilizada. Tudo se concentra no básico, no funcional e no eficiente.
Funcionamento
Ao ser alimentado pela primeira vez, o PROCATER não libera energia elétrica na saída. O LED PW (vermelho) é iluminado e alguns segundos depois, o LED OK (verde) começa a ganhar brilho gradualmente, de acordo com o delay programado. Cerca de um minuto depois, ouve-se um 'click' e o LED OK se ilumina por completo. Isso significa que o equipamento conectado à saída do PROCATER está recebendo energia elétrica e que tudo está funcionando como deveria. Na falta de energia elétrica, tudo se desliga naturalmente. Quando há o retorno do fornecimento, o PROCATER repete o processo descrito anteriormente, o que protege o equipamento que está ligado à sua saída de possível alta tensão de retorno. É uma forma simples e inteligente para evitar a correria pela casa na tentativa de retirar todos os equipamentos da tomada. O PROCATER também oferece filtros AC contra os ruídos e transientes mais comuns e um fusível de proteção na saída para maior segurança de operação. O circuito de controle do PROCATER não 'passa' por este fusível, apenas a saída se aplica.
O princípio básico do projeto é um delay que protege o equipamento conectado suspendendo a saída por algumas dezenas de segundos após o retorno do fornecimento de energia elétrica, até que a tensão se estabilize naturalmente. Em casos extremos, onde a energia elétrica vai e volta até ser restabelecida, o equipamento que estiver conectado à saída do PROCATER não recebe esses picos, permanecendo desligado e seguro. Dessa forma, temos uma proteção extremamente eficiente e rápida.
Embora a carga segura em 220VAC seja de 8A e a máxima de 10A, uma versão com maior capacidade de carga do PROCATER pode ser implementada para ser utilizada diretamente na caixa de energia da casa, cortando toda a energia de todos os pontos para proteger tudo o que estiver ligado à rede. Simples e eficiente, como tudo deveria ser.
Em tempo: a carcaça foi reutilizada de uma fonte antiga da HP, 18V x 1,8A e não existem componentes comprados neste projeto. Tudo seria dispensado...
Imagem comparativa para ilustrar as dimensões
PROCATER em uso, protegendo meu refrigerador
E para demonstrar o funcionamento do PROCATER, criei um vídeo ilustrativo bem simples. É possível acompanhar o aparelho iniciando a contagem até o acionamento da carga, com comentários.