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Troca do gabinete do meu trafo de ferramentas e bancada

Faz muito tempo que tenho esse trafo, praticamente 8 anos. Como já disse aqui antes, minhas ferramentas elétricas vieram do sudeste onde as instalações elétricas residenciais monofásicas são 127V. Aqui no Sul, é 220V. Logo, tinha um problema. Mas essa história eu já contei e se você quiser saber, corre lá na postagem da época!

Aquele gabinete plástico da Enermax não durou muito tempo porque o Cícero (meu finado Labrador) estava correndo pela casa e se enroscou na extensão que estava ligada no trafo, jogando ele de uma mesa diretamente no chão. Nem preciso dizer que se despedaçou por completo né. Como tinha um gabinete plástico de um no-break APC, acabei usando na época. Esse gabinete APC é muito elegante, tem bastante ventilação mas também é bastante frágil para suportar esse trafo dentro, e alguns meses depois, trincas apareceram em toda a lateral... Por sorte, consegui um gabinete metálico bem grande de um estabilizador de tensão antigo que estava com o trafo queimado - e por mais sorte ainda tirei fotos dele antes de descartá-lo no Eco Ponto aqui da cidade, adoro registros - que me serviu até ontem. Esse gabinete já estava bastante enferrujado em algumas partes e ainda tinha um conjunto de tomadas padrão antigo com bastante mal contato, o que era um problema quase sempre. Daí, na última semana me apareceu esse estabilizador podre de sujo que nem pensei duas vezes antes de pegar. Vejo muito potencial nas coisas que são jogadas fora e quando pego é porque vai sair algo bom. 

Limpando o gabinete e removendo o amarelado dos plásticos

Falando em gabinetes antigos, geralmente são brancos. E como você deve saber, partes plásticas brancas tendem ao amarelamento com o passar dos anos. Dica pra você: desmonte todo o gabinete, deixe de molho num balde sob imersão numa solução de água, sabão em pó e água sanitária por 24 horas. Grande parte da sujeira vai se soldar, bastando para isso esfregar. O amarelado das partes plásticas não vai sair mesmo, mas aqui vai o grand finale: pegue água oxigenada volume 40, passe em toda a superfície das partes plásticas amareladas sem piedade, deixe uma bangunça mesmo. Embrulhe essa peça em plástico filme ou algum saco plástico transparente e deixe exposto ao sol por pelo menos 3 horas. A grande maioria dos casos, é resolvida na primeira aplicação, mas se ainda estiver amarelado, repita o processo lavando a peça por completo, secando bem antes da nova aplicação. Pena eu não ter tirado fotos desse gabinete antes do processo, porque ficou muito bom.

Tempo recorde ou necessidade?!

Em menos de 48 horas transplantei o trafo bisonho pro gabinete novo e como sou chato e adoro uma complicação, meti várias melhorias nele: tem filtro básico na entrada 220V e filtro aprimorado na linha dos 120V. Tem fusíveis dedicados para as duas linhas de trabalho, LED indicador de energizado e LED indicador de saída energizada. E para deixar com fino trato, um voltímetro digital LED em vermelho na frente. Debochado, esse trem. Não é um trafo isolador, mas é um trafo que ainda vai me atender bastante. E não uso ele somente pra furadeira e serra tico-tico, antes que me pergunte: uso esse cara em bancada para reparo e teste de equipamentos que não possuem bivolt. São 1000VA prometidos pela Enermax que provavelmente são entregues porque já fiz esse trafo trabalhar forte e não cai tensão nem abre o bico.

Como usar voltímetro DC para medir AC?

Para fins de informação nerd, esse voltímetro é herdado da minha fonte antiga, a F5812ADJ, atualmente aposentada e doadora de órgãos. E como eu fiz pra que um voltímetro DC medisse AC?! Simples, jovem. Esse trafo - e todos os trafos que já reaproveitei de no-break e estabilizador - possui um ou mais enrolamentos que podem ser utilizados para diversos fins, apenas se deve ter cuidado porque alguns deles não são isolados da rede elétrica. Este trafo, em específico, possui um enrolamento de 10V que retificado, passa para 14V em aberto. Como ele foi feito para acionar relés e um LED indicador de ligado naquelas placas infames dos estabilizadores, tem corrente mais que suficiente para outras coisas. Na sua versão anterior, naquele gabinete antigo e metálico, ele alimentava um cooler e um LED. Sim, esse trafo aquece bastante e como o utilizava de forma recorrente, achei por bem fazer isso. Agora, com uso mais restrito, optei por não mais utilizar o cooler e adicionei algumas funções bacanas ao carinha. Então, sem mais delongas, como esse enrolamento faz parte de todo o conjunto, é óbvio que ele sofre interferência direta de qualquer queda ou incremento de tensão. Se eu já tenho um enrolamento pronto para uso, por que eu colocaria um trafo dedicado para esta finalidade?! Claro que descontadas as correntes de trabalho dos LEDs, relé e o próprio voltímetro, calibrei por meio de trimpot a tensão a ser monitorada e pronto. Variações são mostradas com perfeição pelo voltímetro, sem maiores dores ou circuitos mirabolantes e desnecessários. 

Essa modalidade de medir tensão AC é uma das mesmas que podem ser utilizadas para a esta função quando utilizamos ATMEGA ou outros microcontroladores. Não esqueça de cobrir o ponto decimal do display com fita isolante ou marcador permanente senão vai mostrar 12.0V ao invés de 120V.

Ligando o monstro

Ao energizar o trafo, o LED amarelo permanece iluminado. Esse LED amarelo é um indicador de que há energia no pós-fusível. Dessa forma, o trafo também está energizado para gerar a famosa tensão de stand by. Ok, ok, ok; vamos lá, nutellinha: a coisa aqui é feita para aproveitar peças, reduzir o desperdício, poupar o meio ambiente, consumir o mínimo de recursos próprios, trabalhar com elegância e inteligência. Não tenho mamãe, papai ou aquele patrocínio cool que você tem. Logo, foi assim: não tinha uma chave de pressão que pudesse substituir a original do equipamento, que estava deteriorada, e não iria comprar uma. A opção foi utilizar uma chave menor, de baixa capacidade para acionar um relé e abrir a saída dos 120V. E tudo isso eu tinha em casa. Perfeito! 





Tomadas padrão novo, fusível 220V (preto) e 120V (gelo)


O acabamento 'acrílico verde' do furo do display é recorte de garrafa PET e se o display fosse LED verde, teria ficado perfeito!




Medição da saída do trafo

E aqui, fotos do antigo soldado que muito me serviu. Agora vai pro descarte no Eco Ponto seguir seu curso natural. 






Autotrafo XEROX 105S70309 REV C 2KVA

De todas as pérolas que encontro nos anúncios da OLX, muitas vezes encontro coisa boa que é tratada como sucata. Esse trafo é um monstrengo, bizarro. Tem ajuste fino da tensão de entrada (tem foto lá embaixo) pra compensar a saída de acordo com o equipamento que será alimentado e fiação robusta para até 20A. Coisa feita direito, sem economizar mesmo.

Tem até um disjuntor pra proteção individual. Pesei ele numa balança de uso não comercial (dessas domésticas de pesar pessoas) e o carinha tem quase 30kg. O gabinete tem chapas grossas e ajuda bastante a aumentar esse peso final, mas o mais bonito mesmo fica lá dentro: o trafo é mesmo uma bizarrice de grande.

Foi só dar um talento nele, deixar limpinho e usar. Lembrando que tenho ferramentas que vieram do Sudeste, que são 127V, e esse cara aí vai substituir meu antigo trafinho de 1000VA com uma margem de segurança muito grande.










TR1000e - TRAFO de 1000VA com proteção de carga e Soft Start (SS)

Baseado numa recente modificação de um estabilizador de tensão, o TR1000e ganhou status de inovador e cresceu em tecnologia e proteção - tanto das cargas quanto do próprio conjunto - tornando mais eficiente a forma com que utilizamos a energia elétrica e observados os estados de operação do sistema

Recentemente fiz uma modificação num estabilizador de tensão Enermax de 1000VA. Ficou basicão, sem qualquer recurso adicional além de um LED vermelho indicador de ligado. Dessa vez, aprimorei a modificação adicionando indicadores, proteções e mais poder e segurança ao projeto.

Utilizando a carcaça de um nobreak APC de 600VA que morreu há algum tempo, consegui adaptar o enorme trafo e o circuito soft start no interior bastante 'confuso' - tanto que precisei cortar algumas ligas plásticas para liberar espaço. Também alterei o circuito dos LED's frontais original para atender aos princípios do projeto.

Para conectar o TR1000e à rede elétrica, basta conectar o cabo AC na tomada traseira (não existia no gabinete do nobreak) e virar a chave AC localizada no painel traseiro, logo abaixo da tomada AC de entrada. Note que esta chave bipolar com capacidade de 250V x 15A também foi adicionada ao projeto. Dessa forma, o LED de status (vermelho, 5mm) é iluminado indicando tensão primária. As saídas não são acionadas, obviamente, até que se pressione a chave SS (soft start) do painel frontal, o que aciona todo o conjunto. Se tudo está OK, o LED de status se apagará, o LED ON (verde, 3mm) se ilumina juntamente com o LED OK (amarelo, 3mm) indicando tensões corretas e acionamento do SS. Em casos de subtensão, onde a tensão de entrada é inferior aos 220V necessários, o LED de status permanecerá iluminado e o SS não acionará, permanecendo inativo para proteger o sistema e as cargas. Para sobretensão ou sobrecarga, o fusível será rompido. A chave bipolar corta completamente as duas fases da tensão no interior do equipamento, permitindo total isolamento da rede elétrica quando não estiver em uso. Também há integração total para fins de aterramento, respeitados os pinos e as normas.

Há um quarto LED no painel, LED FUSE (vermelho, 3mm) que indica o status do fusível principal - 250V x 15A de queima rápida. Quando em operação, esse LED permanece apagado. Se o fusível se rompe, o LED se ilumina indicando sua avaria. Nessas condições, o LED de status também se ilumina, indicando tensão primária mas ao acionar o botão SS no painel frontal, mesmo se apagando, não há acionamento do sistema até que o fusível seja verificado e restaurado. Ao substituir o fusível, o LED FUSE se apaga e o sistema volta a operar normalmente. Foi adicionado um cooler - originalmente retirado do nobreak, na época - para melhorar a dissipação de calor no interior, já que temos 1000VA de potência que serão usados em cargas por longos períodos de tempo. Não seria necessário, levando em conta o projeto, mas gosto de manter as coisas trabalhando em condições generosas para que durem mais tempo e também para que não ocorram gargalos devido aos limites de operação em faixas de temperaturas mais altas.

Guardava esse gabinete da APC faz tempo, sempre achei ele bonitão e queria lhe dar um destino digno. Acho que consegui.


Cabo com capacidade de 15A e 250V

Detalhe para o conector AC IN e chave bipolar



LED's: status, on, fuse, ok


Criei um vídeo demonstrativo para entender o funcionamento do SS e dos indicadores do painel frontal.

Estabilizador de tensão X fontes modernas X prejuízos e consumo excessivo

Assim como aquele carinha expert da informática que monta um desktop com placa mãe, memória, processador, SSD e placa de vídeo top do mercado mas compra uma fonte xing ling, você está cometendo um grave erro ao utilizar um estabilizador de tensão. E para piorar, além de utilizar no computador, ainda liga uma impressora laser. Às vezes, tudo num mesmo estabilizador de 300VA. Acredite: isso é muito perigoso e custoso para sua vida. Sem contar o desconforto dos tec tec o dia todo...

Vamos ao princípio de funcionamento de um estabilizador desses. Numa mísera plaquinha, os caras colocam um comparador de tensão arroz com feijão e alguns relés - aquele tec tec que você ouve o dia todo são os relés - que selecionam tensões geradas por um transformador de força. Por padrão, você terá 115VAC na saída para uma entrada de 127VAC ou 220VAC. Se essa tensão cai ou sobe, um dos relés seleciona outra saída do trafo, que geralmente tem pouco mais ou pouco menos do que a tensão de entrada, que compensa essa queda mantendo a saída em 115V. Simples e eficaz? Simples, mas nada eficaz.


Exemplo de fonte chaveada moderna


Tomando por exemplo as modernas fontes chaveadas que trabalham naturalmente e sem qualquer esforço com tensões entre 90VAC e 240VAC, corrigindo quaisquer alterações na rede elétrica tão rapidamente quanto necessário, por que um estabilizador que utiliza relés (mecânicos, lentos, barulhentos, etc.) seria necessário para estabilizar a tensão para uma fonte tão bem projetada? Os fabricantes desenvolvem fontes para que trabalhem diretamente conectadas à rede elétrica e ao ligar essas fontes - falo em fontes aqui como termo genérico, mas pode ser seu computador, seu home theater, sua impressora, etc.) nas saídas desses estabilizadores, você faz com que elas trabalhem de forma dobrada. Ou seja, quando a tensão cai 10VAC ou mais, a fonte corrige essa falta quase que de forma imediata, enquanto que o estabilizador ainda não o fez. Com a fonte corrigida, fornecendo esses 10Vx a mais ou a menos, entra o estabilizador com seus relés e corrige a mesma tensão, só que de uma forma tosca, retardada e barulhenta. O que acontece? A saída do estabilizador (saída do trafo, seleção pelos relés) aumenta para corrigir essa falta, o que leva as fontes a corrigirem novamente a tensão, trabalhando duas vezes mais que o normal. Isso sem falar que esses tec tec dos relés podem gerar transientes capazes de afetar seriamente os equipamentos alimentados. Fora o aquecimento dos estabilizadores, causado, geralmente, por sobrecarga na saída, por culpa de quem vendeu o equipamento de 300VA como fossem 300W. Não confunda VA ou W quando o fator de potência não for 1. O fator de potência das fontes de desktop estão na faixa dos 0,65 a 0,70. Agora faça as contas e veja qual a potência real em W teria um estabilizador de 300VA. Isso vale para os nobreaks também. E não compre nobreaks baratos demais. São outros lixos.

Daí você me diz que a sua impressora ou seu home theater ou qualquer outro equipamento seu não é bivolt. Simples demais, oras. Compre um transformador de força com potência compatível com seu equipamento. Barato, muito eficiente e seguro de ser usado. Mas se você tem um estabilizador de 1000VA ou mais e algum conhecimento, modifique ele para que passe a funcionar como um transformador de força tão seguro e eficaz quanto os comerciais.

Se você ainda utiliza estabilizador, saiba que você está reduzindo a vida útil dos equipamentos ligados a ele e que também está consumindo mais energia elétrica do que deveria. Ligue tudo diretamente na tomada - observando a tensão correta dos equipamentos, se são bivolt automático ou não, etc. - para ganhar rendimento, desempenho e economia. E quanto aos filtros de linha - que são vendidos em lojas especializadas por valores entre R$ 30 e R$ 80 que, quando fazem alguma coisa além de serem uma simples extensão, possuem um único e deficiente capacitor - as fontes modernas já possuem em seu projeto, logo, nenhuma ação sua é necessária além de possuir uma boa instalação elétrica, aterramento adequado e boa utilização das extensões sem sobrecarregar as tomadas.

F5812ADJ - Fonte tripla para bancada com saída dedicada ajustável

Indispensável em qualquer bancada e com múltiplas utilidades, uma boa fonte necessita de estabilidade, blindagem, ótima filtragem, proteções AC/DC e corrente útil para acionar equipamentos ou para testes em protótipos de projetos DIY. Com este propósito e com um projeto enxuto, foi desenvolvida a F5812ADJ

Partindo do princípio que uma fonte de bancada não tem mistério, não hesitei em iniciar o projeto com o clássico: filtro AC, fusível, transformador, diodos, capacitores. A grande sacada fica por conta da saída tripla 5V, 8V e 12V, sendo esta última ajustável até 20V. Com capacidade para fornecer 1A de corrente simultaneamente nas três fontes, a F5812ADJ também conta com proteção exclusiva 'Passive Charge', que só libera a tensão da fonte para os controladores cerca de dois segundos após o acionamento da fonte. Dessa forma, ao acionar a fonte, os capacitores principais se carregam rapidamente sem qualquer carga, o que promove maior eficiência na filtragem e protege o setor primário (diodos e capacitores principais) e o secundário (controladores) aumentando a vida útil de todo o sistema e minimizando ao máximo qualquer possível ruído. Todas as saídas possuem proteção contra curto, corrente reversa, sobrecarga e podem ser facilmente desarmadas em caso de aquecimento excessivo. Componentes como diodos, fiação e trilhas da placa, bornes, tensão de trabalho de capacitores, dissipação de resistores e até o dissipador de calor dos controladores foram superdimensionados para aumentar a vida útil da fonte. Isso é respeitar os limites do bom senso, contrário ao que fazem por aí.

Os voltímetros digitais são comerciais e foram adquiridos pelo Banggood. Demoraram para chegar, mas valeu a espera. São ligeiramente precisos e possuem consumo extremamente baixo, podem ser alimentados com tensões entre 4,5V e 30V e medem tensões até 99VDC.

Sistema Passive Charge

Ao acionar a fonte pela chave ON/OFF (painel traseiro) nenhum dos voltímetros é acionado, tampouco há tensão nos controladores e nos bornes de saída; o LED amarelo se ilumina. Cerca de dois segundos depois, o LED amarelo se apaga, os controladores recebem a tensão da fonte, os voltímetros indicam as tensões na saída e o LED verde se ilumina. A fonte se encontra funcional neste momento.

Ao desligar a fonte pela chave ON/OFF, a tensão geral começa a diminuir até certo ponto - sem zerar - onde a proteção 'Passive Charge' atua novamente cortando a tensão presente nos controladores, mantendo-a nos capacitores principais que se descarregam muito lentamente. Mesmo com essa descarga lenta, sempre existirá uma tensão residual nos capacitores principais para auxiliar a fonte num próximo acionamento. Assim, os capacitores principais não serão carregados 'do zero' novamente - a carga será retomada a partir da tensão residual, aumentando a vida útil do setor primário e acelerando a liberação da proteção 'Passive Charge'. 

Mais uma vez o lixo eletrônico ganhando vida nova: a carcaça é de um estabilizador, o transformador de 15V+15V x3A saiu de um no-break antigo; capacitores, diodos, controladores e todos os componentes foram reaproveitados de placas da sucata. Apenas os voltímetros foram comprados - há algum tempo, e bem baratinhos. 



Painel frontal com a fonte ligada
(bornes da esquerda +V e bornes da direita GND)

Detalhe da ventilação (dissipadores estrategicamente montados)

Com carga

Fonte sendo ligada (LED amarelo = 'Passive Charge')

Painel traseiro com a chave ON/OFF

* O voltímetro dos 8V mostra sempre 0,1V a mais do que deveria. Dado o preço e a distância para reclamar garantia, decidi deixar por isso mesmo.

** 22/09/2014 - O voltímetro dos 8V que apresentava 0,1V a mais passa a exibir a tensão correta após alguns minutos. Os outros dois voltímetros funcionam corretamente, somente este apresenta esse problema. Como disse anteriormente, pelo valor do produto e pelo tempo que levaria a troca por um novo, decidi não reclamar garantia. E levando em conta que todos os projetos DIY são protótipos de uso, se algum dia eu for produzir a F5812ADJ por alguma razão, o farei com todo cuidado e selecionarei os componentes corretamente.

Decidi melhorar a aparência gerando o silk para o painel. Atualizo a postagem assim que for aplicado.


Detalhe do voltímetro dos 8V


** 27/09/2014 - Silk finalizado e afixado no painel da fonte. Como a ideia é não gastar - ou gastar o mínimo possível - com os projetos, tudo foi feito em casa mesmo. Como eu disse anteriormente nesta postagem, se por ventura eu for produzir essa fonte algum dia, o farei da forma mais digna possível. Porque o protótipo é perfeito.


Silk aplicado (meia boca, mas custo zero)


Quanto ao sistema Passive Charge - que só libera a tensão da fonte para os controladores cerca de dois segundos após o acionamento da fonte - criei um vídeo demonstrativo.


PWA 700T - Amplificador de potência AB 700W de baixa distorção

Baseado nos princípios básicos do PWA 5000, o PWA 700T é uma versão mais enxuta com um gabinete sob medida - acredite se quiser

Exatamente como você leu. A ideia aqui era cortar todo e qualquer custo - o aspecto final não era importante para o 'cliente' - para investir na potência. O transformador de 45V+45V x 8A veio de um mini system e serviu para empurrar toda potência possível de ser tirada dos TIP142 e 147. Com capacitores gordos, pré-amplificador embutido com controle de ganho, Signal Level e monitores DC básicos, o esquisitão aí empurrava sem dó dois falantes de 15" pesados com graves avassaladores. 



Painel dianteiro com o aparelho ligado e com sinal

Vintage Pro II - Amplificador de potência AB 55W para guitarra com drive

Um excelente amplificador para guitarra que agrega potência com baixa distorção, equalização ativa de três bandas, drive vintage transistorizado exclusivo, entradas alta e baixa, saída de linha, falante de 12" e um super timbre vintage

Esse é meu xodó, sem dúvidas. Como amante dos timbres vintage dos antigos amplificadores, decidi reproduzir toda a nostalgia desde o timbre até a aparência final do projeto. Utilizando como base um transformador de 20V+20V x 3A retirado de um mini system, desenvolvi a potência utilizando um par de TIP3055 e alguns transistores de média e baixa potência. Cheguei a um esquema enxuto, potente e com distorção baixa. Mas precisava de um bom pré-amplificador com drive e equalização que fizessem soar a tal nostalgia. Utilizando alguns transistores de baixo ruído, desenvolvi um drive muito quente e firme, soando como um fuzz mais agressivo e pesado. Não é possível descrever! A equalização de três bandas é macia, presente e alongada, com potenciômetros de 100kb. O controle do drive atua no ganho e em alguns filtros adicionados ao circuito, o que faz com que a guitarra soe de forma grandiosa.

O dissipador - mais lixo eletrônico - foi afixado externamente para garantir a dissipação dos TIP's que aquecem bastante. O gabinete possui blindagem interna com folhas metálicas e toda parte metálica é aterrada. O falante seco de 12" x 60W possui 8R de impedância e cabe precisamente no gabinete. O painel frontal possui uma chave muito resistente, um LED piloto na cor laranja, porta fusível, cinco knobs (volume, drive e equalização) e três conectores P10 para entrada alta e baixa e saída de linha. O gabinete é montado com MDF e fechado com perfil de alumínio. Note que na época em que foi produzido possuía a marca AUDIOBOOMN.



Conjunto Amp + Case Vintage

Detalhe do painel

Silk e knobs

Entradas, chave ON/OFF, fusível e LED piloto

Painel traseiro e seu digno dissipador

O monstrinho em uso

PWA 5000 - Amplificador de potência AB 500W de baixa distorção

Alto desempenho em dimensões reduzidas, monitores de tensão AC/DC, proteção contra surtos na rede elétrica, alta potência e baixa distorção, dissipação controlada e fonte superdimensionada fazem do que seria um simples projeto, um conceito

Desenvolvido com materiais de primeira linha previamente selecionados, o PWA 5000 foi concebido para ser utilizado como via de retorno em shows pequenos e também em ensaios. O circuito - baseado nos TIP142/147 e alguns transistores de média e baixa potência - foi cuidadosamente desenvolvido para agregar toda potência possível com baixíssima distorção, um timbre pesado com médios aveludados e agudos muito bem definidos. Para ouvir suas nuances foram utilizadas duas caixas acústicas dignas de três vias com falantes secos de 12" com capacidade de 300W por unidade e impedância de 8R. 

O PWA 5000 possui monitor de temperatura LCD com backlight e dois coolers 80x80 girando a 40% da capacidade e aumentando a rotação de acordo com a necessidade do sistema. Claro que sistemas dissipativos são mais práticos, mas, neste caso, como a potência é alta e o gabinete reduzido, foi necessário manter a temperatura do sistema controlada. O circuito controlador dos coolers foi desenvolvido exclusivamente para o PWA 5000 e conta com um sensor afixado no dissipador da potência e um sensor de temperatura média interna, afixado no centro do gabinete. 

No painel traseiro encontram-se três pares de conectores RCA - Input, Line 1 (saída para mais amplificadores) e Line Out, que é uma saída em nível de gravação - quatro bornes de saída, fusível AC, chave seletora de tensão e conector AC com pino GND. Já no painel dianteiro temos os LED's dos monitores AC e DC, chave ON/OFF e a saída dos túneis de ventilação. Os minimalistas diriam que são muitos cuidados para um equipamento simplório, mas já discordando, a ideia aqui - e em todos os meus projetos - é aumentar a vida útil ao máximo e baixar a manutenção futura. E isso é simples se você respeita os limites e tem bom senso quanto ao calor dissipado pelos componentes. Como você acha que os excelentes receivers dos anos 80 chegaram até aqui?

Para não dizer que não falei em flores: o display, os conectores RCA de entrada e os bornes de saída, os coolers, a tampa superior (fundo metálico de um monitor CRT) e o transformador (40V+40V x 7A) seriam lixo eletrônico. O gabinete foi montado utilizando MDF e as bordas são fechadas com perfil de alumínio.

Nota: o projeto foi utilizado de forma assídua por cerca de quatro anos e ainda se encontra em uso. Nunca apresentou problemas e o ponto máximo da sua manutenção foi ter que limpar os coolers. Note que na época em que foi produzido possuía a marca AUDIOBOOMN.



Painel frontal do PWA 5000


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