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microSub Multimídia

Utilizando filtros ativos, um falante de 8" e alguns poucos e fiéis componentes, o microSub foi muito utilizado há algum tempo em conjunto com dois satélites 2.1 da Creative. O resultado final foram graves intensos e aveludados com os limpos médios e agudos que somente uma Creative pode oferecer

Um dos primeiros projetos que finalizei. E faz muito tempo. Caixinhas 2.1 não são capazes de fornecer graves razoáveis e como eu não suporto ficar sem graves, decidi montar esse monstrinho utilizando toda e qualquer sucata. O aspecto final não seria muito importante, já que a ideia era não gastar com isso. Utilizando filtro ativo, dois TDA2030 em ponte num falante de 8" com impedância de 8R, montei tudo numa caixa firme de MDF com entrada RCA e saídas P2 para os satélites. Pena que me desfiz desse microSub, era excelente.

No painel, um controle de volume para os graves e um controle para os satélites. Um LED bicolor indicador de atividade (branco) e outro (vermelho) indicador de espera. Quando não detectava áudio por cinco minutos corridos, entrava em espera e silenciava as saídas, desconectando também a alimentação dos TDA. Outros dois LED's brancos indicavam Input Signal e fusível DC. Também havia uma chave que desligava a espera do microSub, mantendo-o desligado de forma permanente. O revestimento externo? Jornal com verniz incolor.



microSub ligado (sem knobs mesmo)

Em espera (sem sinal de áudio)

Case para pedais Black

Tamanho reduzido, leve, impermeável, seguro e bonito. Características desejáveis para um case que servirá de base permanente para pedais caros que, geralmente, giram em torno dos três dígitos

Desenvolvido na mesma época do Vintage Pro, este case foi produzido para o amigo Léo - baixista dos melhores - que havia comprado pedais e cabos novos e precisava de transporte seguro. Inteiramente em MDF e fechado com perfil de alumínio, o exterior foi pintado de preto fosco e revestido com verniz incolor para selar e dar um brilho diferente. As fotos foram cedidas pelo próprio e pelo que sei, está em uso até hoje.



Vista superior com os pedais

Case fechado

Case fechado em sua posição de transporte

Case para pedais Vintage Pro

Segurança, flexibilidade e muito estilo para carregar pedais de efeito e acessórios para o guitarrista. Em MDF com revestimento impermeável e fechado com perfil de alumínio, o Vintage Pro acomoda os pedais de forma fixa e os protege contra choques físicos, poeira e movimentos bruscos

Desenvolvido após o Vintage Pro II, o case abriga até cinco pedais e os mantém no lugar ao ser transportado. Todo músico sabe o quanto é importante manter um set pré-configurado e fixo, bem como manter seus equipamentos em segurança e tudo isso foi impresso neste case. Seu fechamento conta com acolchoado interno na tampa que protege os equipamentos e quatro travas independentes para maior segurança, com suporte a cadeados comerciais.

Forrado internamente e com tampa removível, tamanho digno e espaço de sobra, basta abrir os clips e conectar o set. 



Teste de espaço (mais pedais foram adicionados depois)

Detalhe do conjunto fechado

Detalhe da parte traseira

Finalização do forro

PWA 700T - Amplificador de potência AB 700W de baixa distorção

Baseado nos princípios básicos do PWA 5000, o PWA 700T é uma versão mais enxuta com um gabinete sob medida - acredite se quiser

Exatamente como você leu. A ideia aqui era cortar todo e qualquer custo - o aspecto final não era importante para o 'cliente' - para investir na potência. O transformador de 45V+45V x 8A veio de um mini system e serviu para empurrar toda potência possível de ser tirada dos TIP142 e 147. Com capacitores gordos, pré-amplificador embutido com controle de ganho, Signal Level e monitores DC básicos, o esquisitão aí empurrava sem dó dois falantes de 15" pesados com graves avassaladores. 



Painel dianteiro com o aparelho ligado e com sinal

HF100S - Monitor de alta fidelidade para fones de ouvido

Mais do que um simples acessório, o HF100S foi desenvolvido para aprimorar a audição de qualquer programa de áudio com uma equalização FLAT e ruído baixíssimo, permitindo que o sinal seja enviado aos fones de ouvido da mesma forma com que ele é gerado na fonte

O HF100S é um monitor de áudio para gravações em estúdio de alta fidelidade com saídas independentes e VU Meter de LED desenvolvido com componentes discretos e conectores padrão P10. A necessidade de gravar voz com uma fonte de sinal digna como retorno em fones de ouvido foi o impulso inicial do projeto, que foi muito utilizado na época e ainda se encontra em uso. 

Todo o conjunto foi admitido numa carcaça de CD-ROM, que serviu muito bem de acomodação para todos os componentes e também blindou severamente o equipamento contra ruídos. Este pode ter sido o projeto mais rápido até hoje, mesmo com toda a complexidade dos circuitos, por conta da necessidade. Talvez por isso eu não tenha caprichado no acabamento. De qualquer forma, mais um DIY utilizando lixo eletrônico.



Painel frontal com o aparelho desligado

Painel frontal com o aparelho  ligado e com sinal


Vintage Pro II - Amplificador de potência AB 55W para guitarra com drive

Um excelente amplificador para guitarra que agrega potência com baixa distorção, equalização ativa de três bandas, drive vintage transistorizado exclusivo, entradas alta e baixa, saída de linha, falante de 12" e um super timbre vintage

Esse é meu xodó, sem dúvidas. Como amante dos timbres vintage dos antigos amplificadores, decidi reproduzir toda a nostalgia desde o timbre até a aparência final do projeto. Utilizando como base um transformador de 20V+20V x 3A retirado de um mini system, desenvolvi a potência utilizando um par de TIP3055 e alguns transistores de média e baixa potência. Cheguei a um esquema enxuto, potente e com distorção baixa. Mas precisava de um bom pré-amplificador com drive e equalização que fizessem soar a tal nostalgia. Utilizando alguns transistores de baixo ruído, desenvolvi um drive muito quente e firme, soando como um fuzz mais agressivo e pesado. Não é possível descrever! A equalização de três bandas é macia, presente e alongada, com potenciômetros de 100kb. O controle do drive atua no ganho e em alguns filtros adicionados ao circuito, o que faz com que a guitarra soe de forma grandiosa.

O dissipador - mais lixo eletrônico - foi afixado externamente para garantir a dissipação dos TIP's que aquecem bastante. O gabinete possui blindagem interna com folhas metálicas e toda parte metálica é aterrada. O falante seco de 12" x 60W possui 8R de impedância e cabe precisamente no gabinete. O painel frontal possui uma chave muito resistente, um LED piloto na cor laranja, porta fusível, cinco knobs (volume, drive e equalização) e três conectores P10 para entrada alta e baixa e saída de linha. O gabinete é montado com MDF e fechado com perfil de alumínio. Note que na época em que foi produzido possuía a marca AUDIOBOOMN.



Conjunto Amp + Case Vintage

Detalhe do painel

Silk e knobs

Entradas, chave ON/OFF, fusível e LED piloto

Painel traseiro e seu digno dissipador

O monstrinho em uso

PWA 5000 - Amplificador de potência AB 500W de baixa distorção

Alto desempenho em dimensões reduzidas, monitores de tensão AC/DC, proteção contra surtos na rede elétrica, alta potência e baixa distorção, dissipação controlada e fonte superdimensionada fazem do que seria um simples projeto, um conceito

Desenvolvido com materiais de primeira linha previamente selecionados, o PWA 5000 foi concebido para ser utilizado como via de retorno em shows pequenos e também em ensaios. O circuito - baseado nos TIP142/147 e alguns transistores de média e baixa potência - foi cuidadosamente desenvolvido para agregar toda potência possível com baixíssima distorção, um timbre pesado com médios aveludados e agudos muito bem definidos. Para ouvir suas nuances foram utilizadas duas caixas acústicas dignas de três vias com falantes secos de 12" com capacidade de 300W por unidade e impedância de 8R. 

O PWA 5000 possui monitor de temperatura LCD com backlight e dois coolers 80x80 girando a 40% da capacidade e aumentando a rotação de acordo com a necessidade do sistema. Claro que sistemas dissipativos são mais práticos, mas, neste caso, como a potência é alta e o gabinete reduzido, foi necessário manter a temperatura do sistema controlada. O circuito controlador dos coolers foi desenvolvido exclusivamente para o PWA 5000 e conta com um sensor afixado no dissipador da potência e um sensor de temperatura média interna, afixado no centro do gabinete. 

No painel traseiro encontram-se três pares de conectores RCA - Input, Line 1 (saída para mais amplificadores) e Line Out, que é uma saída em nível de gravação - quatro bornes de saída, fusível AC, chave seletora de tensão e conector AC com pino GND. Já no painel dianteiro temos os LED's dos monitores AC e DC, chave ON/OFF e a saída dos túneis de ventilação. Os minimalistas diriam que são muitos cuidados para um equipamento simplório, mas já discordando, a ideia aqui - e em todos os meus projetos - é aumentar a vida útil ao máximo e baixar a manutenção futura. E isso é simples se você respeita os limites e tem bom senso quanto ao calor dissipado pelos componentes. Como você acha que os excelentes receivers dos anos 80 chegaram até aqui?

Para não dizer que não falei em flores: o display, os conectores RCA de entrada e os bornes de saída, os coolers, a tampa superior (fundo metálico de um monitor CRT) e o transformador (40V+40V x 7A) seriam lixo eletrônico. O gabinete foi montado utilizando MDF e as bordas são fechadas com perfil de alumínio.

Nota: o projeto foi utilizado de forma assídua por cerca de quatro anos e ainda se encontra em uso. Nunca apresentou problemas e o ponto máximo da sua manutenção foi ter que limpar os coolers. Note que na época em que foi produzido possuía a marca AUDIOBOOMN.



Painel frontal do PWA 5000


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