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MON1USB - Monitor de temperatura

Reaproveitando um sensor de precisão de um termo-higrômetro, um LED laranja de alto brilho, uma carcaça plástica de fonte e um LCD com PCI retirado de um gabinete velho e quase morto, nasce um monitor de temperatura altamente funcional para testes gerais

Desenvolvido a partir da necessidade de testar o condicionamento do SSv2 - publicado aqui há algumas horas - este simples monitor de temperatura vem sendo guardado há anos esperando por uma boa aplicação. E a hora dele chegou.

Retirado de um gabinete enorme que foi descartado, veio com cabos arrebentados e com um sensor muito simplório. Logo em seguida, foi tirado o LED do backlight sei lá para qual utilidade e o conjunto ficou guardado. Um dia resolvi testar esse monitor e ele não lia a temperatura ambiente, mostrando apenas dois traços. Ou o sensor realmente estava danificado ou o microcontrolador perdeu seu clock. Ou qualquer coisa entre o sensor e o microcontrolador. Acabei deixando o conjunto de lado novamente.

Algum tempo depois, ganhei um termo-higrômetro sumariamente condenado por não apresentar mais a umidade. Como não sou de fazer desfeita, aceitei muito bem a oferta. Os termo-higrômetros possuem uma precisão mestre e como de costume, tentei ajeitar o cara. O defeito estava feio de cara - microcontrolador parado - e obviamente não insisti. Retirei o sensor com cabo e tudo e deixei guardado. Mais algum tempo depois, me lembrei do conjunto LCD e também do sensor que removi do termo-higrômetro. Achei que tinha resolvido o caso. E resolvi! Meu conjunto dependia apenas do sensor para restabelecer o programa e tudo funcionou perfeitamente. 

Logo após fazer a coisa funcionar, peguei o termo-higrômetro oficial da casa para comparar com meu conjunto. E voilà: a diferença aferida com um equipamento farmacêutico era de 0,3ºC! Isso significa que os chineses estão de parabéns com seus loucos acessórios ou que a troca do sensor original do meu conjunto por um sensor 'de verdade' foi crucial. Feliz da vida, deixei tudo montado e guardado.

Hoje, data da postagem e também data do lançamento do SSv2, peguei o conjunto da caixa de componentes especiais, desmontei e escolhi a dedo a cor que preencheria o backlight. Tinha azul, vermelho, verde e um laranja muito bonito. Optei pelo laranja, embora quisesse mesmo um branco. Remontei o conjunto e não achei justo que ficasse daquele jeito, parecendo coisa porca. Todo esse esforço tem uma explicação: monitorar a temperatura do SSv2 em dois momentos. Num primeiro instante, testar a condição do sistema com o túnel de cooler sob um teste de stress. Noutro momento, testar a mesma condição do sistema sem os coolers ativos. Dessa forma é possível determinar o limite de dissipação do sistema em condições extremas. A utilização normal do SSv2 não chegará nem perto dos limites testados pelo software utilizado na ocasião, mas uma vez estabelecidos os limites máximos de aquecimento do sistema em condições extremas, será fácil definir a necessidade dos coolers ou não.

De uma simples e prática configuração, alimentado por 5V diretamente de uma porta USB de qualquer padrão, o MON1USB foi desenvolvido em poucas horas - e depois de algum muito tempo de bancada esporádica - para um teste específico, mas se torna naturalmente uma ferramenta indispensável para testes e aferições em bancada.


Monitorando SSv2

Detalhe dos cabos do sensor (branco) e +5V (USB, preto)

Detalhe da chave POWER


Ligado e monitorando o SSv2
 
Painel frontal

Painel traseiro

Após os testes, postarei o conjunto completo com o cabo (enorme) do sensor e o próprio sensor. E claro que teremos estatísticas sobre o aquecimento do SSv2 tão logo. O primeiro teste - com túnel de coolers - já foi concluído e os resultados estão devidamente registrados. Amanhã serão executados os mesmos testes com os mesmos períodos, porém, sem o túnel de cooler. De posse dos resultados dos testes, postarei os valores e aplicarei as medidas óbvias, dependendo das médias reais.

Lego'Clock

Unindo os restos lógicos de um micro-ondas morto com o brinquedo mais genial já produzido, chegamos ao projeto DIY mais divertido e útil do site: o Lego'Clock. Com backup de energia e autonomia estendida, o projeto traz a praticidade do Lego para DIY com a reciclagem de material eletrônico

Nosso micro-ondas partiu faz tempo mas como eu não deixo nada passar, salvei a placa de comando inteira. Como joguei fora a membrana do teclado, precisei mapear cada tecla de 0 a 9 e o 'cancelar' para que pudesse utilizar como relógio. As demais funções não seriam utilizadas, portando, foram desconsideradas. Até pensei em utilizar a placa como timer de precisão, mas faz tempo que quero um relógio digital...




A placa originalmente possuía um transformador de duplo enrolamento (10V x 250mA e 7.5V x 50mA) que foi removido e substituído por uma fonte externa de 9V x 210mA (mais lixo: alimentava um telefone sem fio) casada numa configuração clássica com uma bateria de 9V de backup. O teclado para ajuste das horas, depois que mapeei as teclas, foi montado utilizando botões de clique de mouse e não é visto nas fotos porque é alocado dentro da 'caixa' de Lego, juntamente com a placa de comando - que foi cortada meticulosamente para reduzir suas dimensões - e a bateria de backup. Tudo coube cuidadosamente dentro desse gabinete nostálgico e colorido. Quanto ao consumo, é extremamente baixo e fica ligado todo o tempo sem perder o horário ajustado mesmo quando falta energia elétrica.

Uma última alteração que pretendo fazer é um ajuste de brilho automático dos LEDs do display. Quero algo bastante fraco no escuro e com brilho normal durante o dia, mas de forma autônoma, que ele entenda as alterações de luminosidade do ambiente e que se ajuste sozinho. Será atualizado em breve.


Display no escuro


Para ilustrar melhor o projeto, passo a palavra para minha estimada companheira, que também esteve presente em outro projeto do site e que contribuiu de forma avassaladora para que o relógio tivesse acabamento de Lego, que ela guarda desde a infância.

Ah... Fazia tempo que o Lucas estava de olho no meu Lego... Claro que eu só iria cedê-lo para um projeto que, além de genial, tivesse também um legado (ops) emocional. Nada de desperdiçar minhas pecinhas de quase 30 anos com qualquer coisa. Queria algo, na verdade, que eternizasse meu brinquedo favorito de infância e fosse, ao mesmo tempo, útil. O projeto do relógio digital se encaixava perfeitamente nisso.

Separei quais peças ele poderia usar e esperei pela criação, como de praxe. Mas a engenharia da coisa não fluía, então resolvi intervir, digo, monopolizar a parte estrutural do projeto. E então tudo foi se encaixando, literalmente. Fiz o mosaico nos mínimos detalhes, bem como manda meu TOC. Incluímos portas e janelas - também - pela falta de pecinhas, mas elas foram justamente a cereja do bolo do lego. Amei. Ah. E o nome foi ideia minha. Agora só falta regular a luminosidade do display para que eu consiga voltar a dormir.


Demonstração do backup de energia






FSH 1.4 - Strobo para central de alarme

Um projeto enxuto, econômico e muito eficaz, que pode ser utilizado com a maioria das centrais de alarme com saída de disparo positivo ou negativo, inclusive podendo ser conectado diretamente às saídas para sirenes

A ideia é chamar mais atenção para a ocorrência, juntamente com o disparo da sirene. Utilizando um 555 como base, até 1,4A de LEDs de alto brilho poderão ser alimentados com consumo seguro. Neste caso em específico, utilizei três séries de LEDs vermelhos de alto brilho ligados em séries de 5, para criar o efeito. Não tem mistério neste projeto: 555 gera os pulsos que podem ser alterados pelas chaves SW1 e SW2 em até 4 combinações diferentes para o efeito e esse sinal é aplicado a um driver com um transistor de média potência que, por sua vez, alimenta os LEDs. 

Para disparar os LEDs juntamente com a central de alarme, há duas formas diferentes que resultam no mesmo efeito. A primeira opção é utilizar o pino de disparo padrão da central, geralmente utilizado em discadoras. Outra forma é conectar a interface do strobo juntamente com a sirene. Não afetará de forma alguma o funcionamento da sirene, já que contamos com uma interface óptica completamente isolada. Não há contato entre a central de alarme e o strobo, tudo é 'conectado' via acoplamento óptico.

O FSH 1.4 oferece suporte a backup via bateria selada de 12V x 7A para manter o sistema funcionando em caso de interrupção do fornecimento de energia elétrica fornecendo carga e flutuação automáticos e comutação 'macia' sem a utilização de relés, reduzindo o consumo total e aumentando a vida útil da bateria. Dependendo da quantidade de LEDs que forem utilizados e também da capacidade da central de alarme, é possível conectar o FSH 1.4 diretamente aos pinos de alimentação auxiliar que a maioria das centrais dispõe. Dessa forma, dispensaria a utilização da fonte externa e da bateria de backup, ficando a cargo da central a alimentação do strobo. Geralmente as centrais mais dignas podem oferecer 12V estabilizados com correntes mínimas de 300mA para alimentar componentes extras. Sendo assim, cada caso é um caso.

Para auxiliar a operação, há 3 LEDs e um botão de pressão NA no corpo do FSH 1.4 além de duas chaves comutáveis HH lado a lado. Um LED verde de 5mm indica que o FSH 1.4 está ligado enquanto que outro LED verde idêntico monitora a tensão da bateria, indicando carregamento e/ou flutuação. Um terceiro LED vermelho de 5mm é utilizado para monitorar a saída de disparo, ou seja, pisca na mesma frequência dos LEDs de alto brilho do strobo. O botão de pressão NA serve para testar o disparo, tanto para fins de teste da saída quanto para verificação dos pulsos. As duas chaves HH lado a lado controlam a frequência das piscadas, uma para ajuste 'grosso' e outra para ajuste fino.

Sem maiores delongas, tudo é lixo eletrônico: a carcaça abrigava a fonte de uma impressora EPSON, os LED's de alto brilho são todos de mouse, os bornes foram retirados de uma placa de nobreak... E por aí, vai.


Borne de energia: + BATT, GND, + Vcc

Bornes de saída: Interface, LEDs

Imagem comparativa das dimensões

LED monitor de disparo e botão de teste

Teste executado (LED pisca na mesma frequência)

Chaves HH de seleção do efeito

Visão geral

Strobo conectado

Conjunto completo (bateria 12V 7A)

LEDs de energia: status da bateria, fonte conectada

Strobo

Disparo


Assim que estiver instalado e funcionando junto com a central, crio um vídeo demonstrativo. Criei um vídeo demonstrativo sobre o funcionamento do strobo, instalado. Imagens não muito dignas.


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