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Circuito automático de carregador de baterias automotivas ou nobreak com cut off (corte) e float (flutuação)

fonte: internet
Este é um circuito simples e seguro para montar um carregador de baterias que vai servir tanto para a linha automotiva/veicular quanto para estacionárias/chumbo-ácida de nobreaks. São poucos componentes e uma montagem fácil que pode ser feita até mesmo sem placa de circuito impresso, só vai exigir um bom dissipador/radiador de calor e muita atenção, por se tratar de um projeto que trabalha com correntes altas.

Antes de qualquer coisa, tenha muito cuidado ao realizar qualquer tipo de reparo, modificação, ajuste ou intervenção em equipamentos elétricos ou eletrônicos. Primeiramente, pela sua segurança. Não me responsabilizo por quaisquer prejuízos que você possa causar ao equipamento, a você e/ou a terceiros. Faça por sua própria conta e risco.

Como funciona o carregador de baterias


Este circuito é um clássico que venho utilizando há muitos anos com sucesso e permite a carga de lenta a moderada - dependendo da corrente do transformador - com segurança, encerrando automaticamente o ciclo ao final. O funcionamento do circuito carregador de baterias é muito simples: ao ser ligado, inicia a carga da bateria com tensão e corrente controlados até atingir 14,3V. Ao atingir essa tensão, o circuito altera sua forma de atuação em duas situações:

  • Baterias automotivas: o circuito 'corta' o contato com a bateria, protegendo-a contra possíveis sobrecargas, acendendo o LED 'bateria carregada' e permanecendo nessa condição até que seja desligado
  • Baterias estacionárias/nobreak: o circuito alterna o contato da bateria, passando a fornecer a tensão de flutuação de 13,6V, acendendo o LED 'bateria carregada' e permanecendo nessa condição até que seja desligado

Dessa forma, o carregador atua de forma automática, não sendo necessária qualquer ação do operador desde o início da carga até a sua conclusão. Um fusível de proteção foi adicionado para proteger a linha de saída contra curto-circuito que, quando rompido, acende um LED indicando o evento.

Seleção do tipo de bateria


O circuito permite selecionar o tipo de bateria que será carregada a partir de uma chave, que deve ser fixada no painel frontal para facilitar a operação. Com a chave desligada, o circuito estará configurado para carregar baterias automotivas; já com a chave ligada, baterias estacionárias/chumbo-ácidas/nobreak. A distinção é necessária porque as baterias automotivas não precisam da tensão de flutuação após o final da carga.

Se você não pretende carregar um dos tipos, pode montar o carregador omitindo essa chave, deixando pré-configurado para um ou outro tipo de bateria.

Dicas importantes para montar o circuito carregador de baterias


  • Utilize um bom dissipador de calor: carregar baterias exige bastante corrente e os componentes aquecem bastante. Se não tiver um dissipador de calor grande o suficiente, utilize um cooler para ajudar a resfriar o circuito
  • Se for montar em placa de circuito impresso, mantenha trilhas largas para os pontos de maior corrente do circuito para evitar aquecimentos desnecessários
  • Aplicar fiação com bitola compatível com a corrente de trabalho
  • A corrente do circuito pode ser aumentada facilmente substituindo o transformador e os diodos utilizados no esquema (recalcular os fusíveis de proteção!)
  • Cuidado com a montagem: a corrente é alta e um erro pode causar danos aos componentes, perigo a você mesmo e até fogo!
  • Um voltímetro pode ser adicionado ao circuito para monitoramento da carga

Baixe aqui o arquivo PDF com o esquema elétrico do carregador de baterias automático e se tiver alguma dúvida, comenta aqui na postagem que respondo bem rapidinho : )




Circuito simples para controle de temperatura com cooler por termistor usando o TL431 (cooler automático)

fonte: internet
Continuando a série de circuitos simples para iniciantes que foi aberta com o projeto de fonte de alimentação simples para iniciantes (fonte regulada e não regulada), vou disponibilizar um circuito muito desejado pelos estudantes e entusiastas: um controle de cooler com sensor de temperatura baseado no TL431. O TL431 - baixe o datasheet aqui - é um componente muito versátil, comumente visto em fontes de alimentação e carregadores de baterias, é um ótimo substituto para diodos zener, consistindo num tipo de 'comparador' que dispara sua saída quando a tensão de referência alcança 2,5V. Aproveitando essa característica, podemos acionar um cooler de forma automática, permitindo um funcionamento autônomo e elegante que servirá para projetos como amplificadores de potência, gerenciamento de fan em computador/pc gamer, fontes de alimentação de alta corrente, carregadores de baterias e quaisquer outros projetos que precisem manter a temperatura de trabalho controlada.

Como funciona


O termistor de 10k deverá ficar em contato direto com o dissipador de calor ou componente que será monitorado. Dessa forma, ao atingir uma temperatura X - que é definida pelos resistores divisores de tensão - a saída do TL431 entrará em disparo, acionando o cooler. Uma característica muito interessante desse circuito é o acionamento gradual do cooler, aumentando a velocidade proporcionalmente ao aumento da temperatura, e desligando o cooler assim que a temperatura baixar. Com a temperatura baixa, o cooler não é acionado, permanecendo nessa condição até que o componente monitorando gere calor suficiente para que a resistência do termistor se altere, disparando a saída do TL431.

Teste e comprovação de funcionamento


Após montar o circuito, alimente-o com 12V e teste o acionamento aproximando o ferro de solda do termistor. O cooler deverá acionar gradualmente até alcançar a velocidade máxima. Ao afastar o ferro de solda, o termistor esfriará, alterando a referência do TL431 e baixando gradualmente a velocidade do cooler até que ele pare de girar. Importante ressaltar que a capacidade do TL431 é de 100mA, ou seja, você precisará utilizar um cooler de consumo compatível, preferencialmente abaixo de 90mA para manter uma margem de segurança.

Outras tensões de trabalho podem ser utilizadas (5V, 7V, 9V, 24V etc.) alterando os valores dos resistores de referência. Também poderá ser modificada a faixa de temperatura a ser monitorada, alterando-se os mesmos resistores para a faixa de 12V indicada no esquema elétrico.

Antes de qualquer coisa, tenha muito cuidado ao realizar qualquer tipo de reparo, modificação, ajuste ou intervenção em equipamentos elétricos ou eletrônicos. Primeiramente, pela sua segurança. Não me responsabilizo por quaisquer prejuízos que você possa causar ao equipamento, a você e/ou a terceiros. Faça por sua própria conta e risco.

Baixe aqui o arquivo PDF com o esquema elétrico do sensor de temperatura e se tiver alguma dúvida, comenta aqui na postagem que respondo bem rapidinho : )

Projeto de fonte de alimentação simples para iniciantes (fonte regulada e não regulada)

fonte: internet
Há algum tempo, falei sobre projetos simples de montar para iniciantes, estudantes e hobbystas em eletrônica. De lá pra cá, alguns projetos intermediários e dicas foram publicados, mas ainda não tinha publicado um projeto que todo mundo quer montar logo no início: uma fonte de alimentação simples. Eu mesmo, quando comecei minhas aventuras em eletrônica, montei várias fontes de bancada e adaptadores AC/DC para alimentar meus primeiros discman : )

Então, para preencher essa lacuna no site que existe faz tempo sobre projetos simples de montar, aqui vai uma fonte de alimentação básica que vai servir como base para diversos outros projetos. As características são:

  • Entrada bivolt manual, selecionável por chave comutadora 110V ou 220V
  • Fusível de proteção na entrada
  • Transformador de força que irá fornecer 12V com corrente máxima de 1A
  • Duas versões: não regulada e regulada, mantendo a mesma configuração inicial
  • LED indicador de circuito energizado (acende quando a fonte está ligada)
  • Proteção contra curto-circuito e superaquecimento

Lembrando que você pode alterar a tensão de saída da fonte para outras faixas de alimentação, como 5V, 6V, 8V e por aí vai, apenas substituindo o regulador da família 78XX. Caso precise de uma tensão maior que 12V, também será necessário alterar o transformador. Vale ressaltar que os reguladores dessa família precisam ter na sua entrada uma tensão pelo menos 2V maior que a sua saída regulada - para o regulador 7812, por exemplo, é necessário uma tensão de pelo menos 14V no terminal de entrada dele.

Abaixo, o esquema elétrico para que você possa montar esse projeto com facilidade. A grande vantagem de utilizar o regulador é que a tensão de saída será sempre a mesma, regulada, com proteção contra curto-circuito, superaquecimento e garantindo grande estabilidade de energia ao circuito que for alimentado por essa fonte. Importante que você utilize um dissipador de calor no regulador, ele aquece bastante quanto maior for a corrente consumida pela carga que será alimentada.

Antes de qualquer coisa, tenha muito cuidado ao realizar qualquer tipo de reparo, modificação, ajuste ou intervenção em equipamentos elétricos ou eletrônicos. Primeiramente, pela sua segurança. Não me responsabilizo por quaisquer prejuízos que você possa causar ao equipamento, a você e/ou a terceiros. Faça por sua própria conta e risco.




Baixe aqui o arquivo PDF com o esquema elétrico da fonte de alimentação e se tiver alguma dúvida, comenta aqui na postagem que respondo bem rapidinho : )

Projeto completo: imobilizador ou bloqueador automotivo automático para carros e motos (corta corrente)

Big session. Again.

Após o sucesso do projeto inversor old school, vou lhe ensinar a proteger seu carro ou moto com um circuito simples, confiável, testado e extremamente robusto contra roubos. Este projeto é lá de 2020,e foi vendido por algum tempo sob encomenda. O projeto é tão confiável que tinha garantia vitalícia, acredita?! Vou deixar alguns documentos da época disponíveis para consulta sobre a instalação e o funcionamento, também vou fornecer o esquema elétrico e a placa de circuito impresso sugerida. 

Com algumas alterações nos componentes do projeto, ele também poderá ser aplicado em veículos que operem em tensões diferentes de 12Vcc. Aproveite!

Antes de qualquer coisa, tenha muito cuidado ao realizar qualquer tipo de reparo, modificação, ajuste ou intervenção em equipamentos elétricos ou eletrônicos. Primeiramente, pela sua segurança. Não me responsabilizo por quaisquer prejuízos que você possa causar ao equipamento, a você e/ou a terceiros. Faça por sua própria conta e risco.

Célula Imobilizadora de Controle Externo por Relé Ocioso - CICERO


O circuito é muito simples e não utiliza microcontroladores nem CIs discretos. Além disso, não possui consumo de espera, ou seja, enquanto o bloqueador está inativo, ele não consome a bateria do veículo, o que é altamente desejável nesse tipo de dispositivo. A instalação é simplificada e o módulo pode ser utilizado tanto para cortar o fornecimento de combustível quanto para inibir a ignição, atuando na bomba de combustível ou na bobina, respectivamente, com capacidade de corte para até 10A.

Utilizando relés de qualidade, a tendência é que o circuito trabalhe por anos sem qualquer pane ou mal funcionamento, visto que os contatos são superdimensionados e somente atuam quando há disparo da central de alarme do veículo, tornando sua aplicação confiável e robusta. É um projeto feito para durar!

Especificações técnicas


Operação: 12Vcc, aprox. 100mA (em disparo sem sirene)
Stand by: 0mA (não há consumo)
Modos de acionamento: saída de seta ou pulso da central de alarme, chave-segredo ou pulso de rastreador GPS/GPRS/3G
Conexões: fios identificados por cor
Capacidade de corte: contatos suportam até 10A
Proteções elétricas: fusíveis externos na linha B+ e nas entradas de pulso das setas e rastreador, filtros para evitar ruídos de acionamento nos sistemas do veículo, proteção contra tensão reversa dos relés
Proteções físicas: gabinete permanentemente isolado e circuito selado permite total imersão em líquidos sem causar qualquer dano ao dispositivo
Compatibilidade: veículos que operem com baterias de 12Vcc, que possuam central de alarme instalada e funcional com saídas para setas ou disparo de pulso positivo. Caso o veículo não possua central de alarme, é possível disparar a Célula Imobilizadora a partir do pulso positivo contínuo de um rastreador GPS/GPRS/3G (caso o dispositivo dispare sinal negativo, é necessário instalar um relé auxiliar) ou a partir da chave-segredo
Fixação: pode ser fixada por parafusos nas abas das extremidades ou fita dupla face de qualidade, interna ou externamente ao veículo e de preferência em local discreto que não seja facilmente notada

Instalação da célula imobilizadora


O esquema elétrico de instalação resumido pode ser visto no diagrama de ligação dos fios da Célula Imobilizadora, bem como a identificação de cada fio de acordo com a sua cor. O LED utilizado na ilustração é meramente sugestivo.



O projeto é tão robusto que existem unidades instaladas desde 2020 sem qualquer problema apresentado, atuando perfeitamente e sem qualquer incidente. Claro que a qualidade da montagem é o ponto chave para que o projeto se torne realmente robusto - placa confeccionada, soldagens, fixação das peças, selagem do circuito etc. - por isso, se for montar o projeto, recomendo que utilize uma boa caixa plástica que use um revestimento interno (preferencialmente resina para selar o circuito) para proteger contra umidade, poeira e vibrações. Aqui vão algumas fotos de uma das unidades produzidas em 2020 e que se encontra em atividade num veículo até hoje:







É possível criar um circuito muito compacto, que caiba numa caixa menor que esta das fotos para ser instalado em motos. Para que seja possível instalar o bloqueador, é imperativo que o veículo possua uma central de alarme instalada que tenha saídas para as setas e/ou saída dedicada de pulso positivo contínuo ao disparo, ou seja, a central precisa disparar algum sinal para o bloqueador.

Atuação da Célula Imobilizadora e instalação no veículo

trecho copiado do manual redigido em 2020

Agora que já temos a localização da Célula Imobilizadora, precisamos definir o modo de atuação do sistema. Basicamente, há dois modos de se bloquear um veículo, sendo o mais utilizado a interrupção da alimentação da bomba de combustível. Alternativamente, também é possível efetuar a imobilização do veículo ao interromper a alimentação da bobina de ignição. Outra maneira também bastante difundida entre fabricantes é interromper a alimentação para o motor de arranque do veículo. Todas as alternativas são viáveis e amplamente utilizadas no mercado, cabendo ao técnico instalador a escolha que melhor lhe convier desde que seja respeitado o limite de corrente máxima do dispositivo. Decida a maneira de atuação, identifique o fio do veículo responsável pela alimentação do ponto escolhido (bomba de combustível, bobina de ignição etc.) e faça um corte limpo estanhando as pontas. Faça pontas estanhadas também nos fios pretos grossos da Célula Imobilizadora e solde-os aos fios que você cortou previamente no veículo. Não importa a ordem dos fios pretos grossos, basta que estejam soldados aos fios que você cortou no veículo. Para melhor resultado, utilize tubo termorretrátil nas emendas soldadas e outro tubo maior, cobrindo o conjunto. Esta etapa está concluída e podemos passar para as demais conexões necessárias para operação da Célula Imobilizadora.

Chave-segredo (opcional nas versões Plus e Premium)

Para instalação da chave-segredo, utilize os dois fios cinzas da Célula Imobilizadora e solde-os aos terminais de qualquer chave de contato (gangorra, alavanca etc.) de polo simples. A escolha da chave fica a critério do técnico instalador, que decidirá qual modelo se aplica melhor ao seu veículo. Instale a chave-segredo em local discreto, que não chame atenção e que seja de fácil acesso para eventuais acionamentos. Em qualquer caso, é recomendada a utilização de tubo termorretrátil para isolar e proteger os terminais da chave. Com o cabeamento pronto e a chave-segredo devidamente afixada,
esta etapa estará concluída.

Instalação da sirene (opcional em todas as versões)

A utilização da sirene na Célula Imobilizadora é opcional e indicada apenas para veículos que possuam uma central de alarme sem sirene dedicada. Se o seu caso for aplicável, defina a localização da sirene no corpo do veículo, fixe-a e faça o correto cabeamento soldando os fios de acordo com a figura 1. Recomenda-se a utilização de tubo termorretrátil para isolar e proteger as emendas soldadas entre a sirene e a Célula Imobilizadora. O consumo máximo da sirene não deve exceder 4A.

Instalação do LED indicador de status (opcional em todas as versões)

Assim como a utilização da sirene é opcional, a aplicação do LED indicador de status também é um item que pode ser omitido na instalação da Célula Imobilizadora. A omissão deste componente não afeta o funcionamento da Célula Imobilizadora, que serve apenas como alerta visual para os eventos de acionamento e/ou disparo dos sistemas. Caso opte pela utilização do LED indicador de status, defina a localização deste, fixe-o como for mais conveniente e solde os terminais aos fios azul (positivo +) e preto (GND -) diretamente, de acordo com a polaridade do LED, utilizando tubo termorretrátil para isolar e proteger as conexões, conforme se vê na figura 1. Não é necessário utilizar resistor limitador de corrente neste LED, pois este componente já existe no circuito interno da Célula Imobilizadora.

Conexão à central de alarme do veículo

Para utilização da Célula Imobilizadora, é imperativo que o veículo possua uma central de alarme instalada e funcional. Esta central deve fornecer saída para setas (que piscam ao ativar e desativar a central e ao disparo) ou uma saída de pulso positivo contínuo ao disparo. Na ausência de uma das duas alternativas mencionadas anteriormente, inviabiliza-se a implantação da Célula Imobilizadora na versão Lite, podendo o cliente optar pelas versões Plus ou Premium, que possuem acionamento por chave-segredo ou via comando de módulo GPS/GPRS/3G. Uma pequena adaptação na saída da central de alarme que aciona as setas é necessária para que a Célula Imobilizadora se comunique no evento do disparo e também nos demais eventos (ativar e desativar alarme, etc) e pode ser conferida abaixo.


Central de alarme com saída para setas

Escolha um dos fios de saída para as setas e siga o mesmo procedimento descrito na orientação dos fios pretos grossos, efetuando um corte limpo, estanhando todas as pontas (fio roxo da Célula Imobilizadora deve ser soldado do lado da central de alarme, ao extremo em que o fio foi cortado) e cobrindo preferencialmente com tubo termorretrátil para melhor proteção e acabamento. O diodo 1N5408 utilizado no esquema elétrico não deve ser substituído ou omitido (se omitido, a Célula Imobilizadora poderá ser acionada erroneamente bloqueando o veículo e podendo causar acidentes) e também deve ser recoberto com tubo termorretrátil para proteção do mesmo.

Central de alarme sem saída para setas (possui saída de disparo positivo contínuo)

Quando a central de alarme do veículo não possui saída para eventos nas setas mas possui uma saída dedicada de pulso positivo contínuo ao disparo, basta soldar o fio roxo da Célula Imobilizadora ao pino ou fio correspondente na central de alarme e o funcionamento será o mesmo. Em centrais de alarme que disparem pulso negativo contínuo, é necessário utilizar um relé auxiliar para acionar a Célula Imobilizadora com pulso positivo direto que pode ser coletado diretamente da linha B+ (positivo da bateria) para ser aplicado ao fio roxo SIG+ para utilizar o recurso. Nestes casos, a Célula Imobilizadora não emitirá eventos no LED e bip indicadores de status nos eventos de ativar e desativar a central de alarme, exibindo apenas o evento de disparo. Em qualquer caso, utilize tubo termorretrátil para soldar e proteger as conexões efetuadas nos sistemas. Feitos tais procedimentos, esta etapa estará concluída.

Acionamento por módulo GPS/GPRS/3G​ ​(disponível na versão Premium)

Além do disparo seguido de bloqueio a partir do sinal das setas da central de alarme e por meio da chave-segredo, também é possível fazê-lo a partir do pulso positivo contínuo de um módulo GPS/GPRS/3G desde que esta função exista no sistema. Desta forma, quando você enviar para seu módulo GPS/GPRS/3G um comando de bloqueio, a Célula Imobilizadora efetua o corte/bloqueio da mesma forma como o faria nas condições de acionamento primárias (sinal das setas e chave-segredo) oferecendo um recurso extra e maior redundância.

Em módulos GPS/GPRS/3G que disparem pulso negativo contínuo, é necessário utilizar um relé auxiliar para acionar a Célula Imobilizadora com pulso positivo direto que pode ser coletado diretamente da linha B+ (positivo da bateria) para ser aplicado ao fio amarelo GPS+ para utilizar o recurso. Em qualquer caso, utilize tubo termorretrátil para soldar e proteger as conexões efetuadas nos sistemas. Neste ponto da instalação, já temos todos os componentes externos à Célula Imobilizadora interconectados e poderemos avançar para a conclusão da implantação do dispositivo.

Funcionamento esperado após a instalação


Teste #1: ativar e desativar o alarme pelo controle remoto da central

Para verificar se a Célula Imobilizadora está ativa, acione o controle remoto da central de alarme ativando o sistema. Se você optou por utilizar o LED indicador de status, poderá observar que o LED se ilumina por alguns segundos e se apaga logo em seguida. Isso indica que a Célula Imobilizadora está recebendo o sinal da central de alarme do veículo e que a comunicação está efetiva. Caso não tenha instalado o LED indicador de status, você poderá se guiar pelo bip indicador de status, item presente no interior da Célula Imobilizadora que atua com um toque longo indicando que a central de alarme ativou ou desativou o sistema.

Desative o alarme pelo controle remoto da central. O comportamento do LED indicador de status se repetirá, se iluminando e se apagando em seguida. O bip indicador de status soará com um toque longo indicando que a central desativou o sistema. Este é o comportamento padrão da Célula Imobilizadora para estes eventos e em ambos os casos, não há disparo, apenas eventos pontuais. Mostrados estes sinais pelo LED e/ou bip indicadores de status, a Célula Imobilizadora retorna ao estado anterior de espera. 

Nas centrais de alarme que não possuem saída para eventos nas setas, será utilizada a saída dedicada de pulso positivo contínuo para disparar a Célula Imobilizadora. Os eventos de ativar e desativar a central de alarme talvez não sejam enviados como pulsos na saída da central, o que pode variar de modelo para modelo. A maioria das centrais que utiliza a saída dedicada de pulso positivo (ou negativo) apenas envia o pulso em caso de disparo para esta saída, sendo assim, é possível que os eventos de ativar e desativar a central de alarme não sejam emitidos pela Célula Imobilizadora por meio do LED e/ou bip indicadores de status. Neste caso, o único evento emitido pela Célula Imobilizadora será no disparo da central, quando o LED indicador de status se ilumina permanentemente até o bloqueio do veículo e consequente disparo da sirene. Quando houver sirene dedicada na central de alarme, esta será disparada imediatamente à violação de algum dos sensores do veículo, e o bloqueio da partida do motor se dará normalmente pela Célula Imobilizadora, aproximadamente 16 segundos após ser iluminado o LED indicador de status. Sirenes dedicadas geralmente emitem alertas sonoros para eventos de ativar ou desativar o alarme. Em todos os casos, a sirene da  Célula Imobilizadora somente é acionada quando em modo disparo, não servindo como alerta sonoro dos eventos de ativar ou desativar a central de alarme. Se a sua central de alarme possui sirene dedicada ou se utiliza da buzina do próprio veículo para disparo e eventos, não há necessidade de utilização da sirene da Célula Imobilizadora.

Teste #2: acionando a chave-segredo

Com o motor do veículo ligado ou desligado, é possível acionar a Célula Imobilizadora pela chave-segredo a qualquer tempo. Esta função é muito útil quando o motorista é abordado em um assalto ou situação similar onde é obrigado a deixar o veículo. Vamos fazer o teste da chave-segredo com o veículo parado mas com o motor ligado. Dessa forma, poderemos verificar tanto o funcionamento da chave quanto da própria Célula Imobilizadora, que deverá atuar fazendo com que o motor do veículo pare de funcionar. Dê a partida no motor, aguarde alguns segundos e acione a chave-segredo. Neste momento, o LED indicador de status se iluminará permanentemente mas não será possível ouvir o bip indicador de status, situação muito desejável que permitirá a atuação discreta da Célula Imobilizadora. Após aproximadamente 16 segundos do acionamento da chave-segredo, o motor deixará de funcionar e a sirene da Célula Imobilizadora será disparada. Nesta condição, o LED indicador de status permanece iluminado, a partida do motor será inibida mesmo na tentativa de ligação direta ou similar e a sirene continuará em disparo. A única maneira de interromper este programa é desativando a chave-segredo. Desative a chave-segredo e aguarde alguns segundos. O LED indicador de status deverá se apagar e a sirene será desligada. Nesta condição será possível dar a partida no motor novamente. Dê a partida no motor para validar que a Célula Imobilizadora desbloqueou o veículo.

Teste #3: disparando a central de alarme do veículo

Ative o alarme pelo controle remoto da central. Aguarde alguns segundos e efetue o disparo ao abrir uma das portas com a chave ou botão pânico do controle remoto, se possuir. As setas passarão a piscar por alguns segundos, o LED indicador de status se iluminará e se ouvirá um bip indicador de status a cada piscada das setas até que a Célula Imobilizadora entre em disparo também, acionando a sirene e inibindo a partida do motor. Nesta condição, tente dar a partida no motor para verificar que a Célula Imobilizadora inibiu o seu funcionamento. Desative o alarme pelo controle remoto da central. Aguarde alguns segundos e o LED indicador de status se apagará, a sirene será desligada e o bip indicador de status deixará de soar assim que as setas deixarem de piscar. Nesta condição você deverá dar a partida no motor com sucesso. Nas centrais de alarme com sirene dedicada que não possuem saída para setas, ao disparar o alarme pela porta ou botão pânico no controle remoto, o LED indicador de status se iluminará mas não será ouvido o bip indicador de status e a sirene da central soará imediatamente. Dentro do período padrão, a Célula Imobilizadora bloqueará o veículo. Nas centrais de alarme sem sirene que não possuem saída para setas, ao disparar o alarme pela porta ou botão pânico no controle remoto, o LED indicador de status se iluminará mas não será ouvido o bip indicador de status. Dentro do período padrão, a Célula Imobilizadora bloqueará o veículo e a sirene será disparada. Em todos os casos, com a central de alarme e a Célula Imobilizadora em disparo, não será possível dar a partida no veículo.

Teste #4: disparo por rastreador GPS/GPRS/3G (pulso positivo contínuo ou pulso negativo contínuo)

Para este teste, não é necessário ativar a central de alarme. Dê a partida no motor e envie o comando de bloqueio para seu módulo GPS/GPRS/3G. O LED indicador de status deverá ser iluminado permanentemente mas não serão ouvidos bips, como nas condições anteriores. Após aproximadamente 16 segundos, o motor deixará de funcionar e a sirene da Célula Imobilizadora será disparada. Nesta condição, o LED indicador de status permanece iluminado, a partida do motor será inibida mesmo na tentativa de ligação direta ou similar e a sirene continuará em disparo. A Célula Imobilizadora permanecerá em disparo ininterruptamente e a única maneira de interromper este programa é enviando o comando de desbloqueio para o módulo GPS/GPRS/3G.

fim do trecho copiado do manual redigido em 2020


Baixe aqui o esquema elétrico do bloqueador, tenha acesso aos diversos materiais de consulta sobre o projeto e também ao desenho sugerido da placa de circuito impresso. Curtiu a dica e vai aproveitar o projeto? Considere apoiar este site : )