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PROCATER MI Volt - uma nova versão do consagrado salvador eletrônico para uso interno

Já dizia minha avó que santo de casa não faz milagre e também que em casa de ferreiro o espeto é de pau. E partindo para essa postagem em clima nostálgico num domingo nublado com promessa de chuva e uma caneca de café quente e passado na mão, lá em abril de 2015 nascia o conceito de proteção inspirado na mais alta simplicidade, do tipo vó mesmo quando começa a tempestade: menino, vai lá tirar as coisas da tomada. E foi assim que uma série de dispositivos portáteis foram produzidos, a maioria a partir de demandas externas como as do meu sogro e seus racks de telefonia, lá em Bagé. A grande questão do ferreiro aqui é ter produzido várias unidades para vários clientes e até uma exclusiva para uso do meu querido sogro em seu novíssimo refrigerador e NUNCA ter produzido uma unidade sequer para meu uso. Como pode, né? Daí, dia desses faltou energia pela manhã aqui na casa nova (que agora é um apê massa e de vizinhos silenciosos) e eu, logo eu, tive que sair correndo para tirar o refrigerador da tomada, que ficou desligado até perto das 13h, quando Renata veio para almoçar. Isso poderia ter sido facilmente contornado se eu tivesse um PROCATER ali: não precisaria sair correndo, tirar da tomada nem me preocupar porque quando o fornecimento de energia elétrica fosse restabelecido, o carinha aí seria o encarregado de ligar a tomada de novo somente passado aquele pico tradicional e maligno de retorno. Para fins ilustrativos, o PROCATER é uma sigla caprichosa para Protetor Contra Alta Tensão de Retorno, ou seja, ele promove essa proteção simples e eficaz que salva equipamentos de uso contínuo. É como a vó falava: tira as coisas da tomada, menino. E se você é daqueles que lê tudo o que passa pelos olhos, deve saber que as próprias concessionárias de energia elétrica recomendam que isso - retirar os equipamentos da tomada - seja feito. Senão, dá uma olhada na sua fatura mensal, ou no site deles.

Não vou me estender demais porque esse carinha aí já é velho conhecido aqui do site, segue as premissas de hardware maduro diyPowered e da qualidade que nem preciso contar mais pra você. É feito para durar, para não dar problema e, como nada é seguro nas redes elétricas tupiniquins, se chegar a dar problema, ele se entrega sem deixar que o equipamento conectado seja atingido.

A grande diferença nessa versão em relação ao último PROCATER MI produzido é o display LED voltímetro e não mais os LEDs indicadores, além de alguma proteção adicional com varistores - ainda contamos com os filtros básicos e o fusível de linha, claro. Se quiser conhecer melhor o conceito e o projeto, conheça as versões anteriores. Esse voltímetro aí é DC e é o mesmo herdado da aposentada - e atualmente doadora de órgãos - F5812ADJ. Como já falei aqui sobre como você pode medir AC com voltímetros DC, não vou me repetir: lhe convido a conhecer outro projeto que utiliza o mesmo display pra você aprender essa manha.

O funcionamento segue o mesmo, com aquele circuito simples alimentado por trafo e totalmente code-free. Ou seja nutellada, eletrônica pura. A caixa é uma Patola PB-07, um padrão que gosto bastante de utilizar pela qualidade, variedade do catálogo Patola e pela facilidade em furar os plásticos. Não é jabá aqui, pessoal, mas me sinto na feliz obrigação de reconhecer a qualidade e o trabalho exemplar de uma empresa nacional que está no mercado desde 1975. Já vou me desculpando pelos acabamentos nessa unidade, que foi feita às pressas e sem as ferramentas e cuidados de sempre por conta da necessidade expressa e também por se tratar de um protótipo para uso próprio.









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