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Reparo do climatizador de ar Philco PCL1QF quente e frio - mais um low cost

Session.

Faz tempo que não escrevo aqui, mas ando produzindo bastante em diversos segmentos. Daí, acaba faltando um tempinho pra cá. Depois do post sobre o condicionador de ar portátil Philco lá em janeiro de 2019 -  que até hoje é um dos mais acessados - trouxe outra obra da mesma marca: um climatizador de ar quente e frio.

Esse aparelho foi um presente da empresa em que minha esposa trabalha, num desses concursos de metas. Porque a gente não gosta e nem compra Philco. Nem recomenda. Mas vamos aos problemas.

O que mais me incomoda na Philco é a fragilidade dos projetos. Parece que tudo é feito para quebrar logo, principalmente partes plásticas e fonte de alimentação. Uma coisa que quebrou logo no início, foi o pino que fixava uma das aletas externas, que são móveis. A solução foi colocar um parafuso porque o pino quebrou e nunca mais encontrei ele. O outro problema foi na função 'oscilar', que parou de funcionar misteriosamente.

Eu já estava pensando que fosse algo no comando, na parte eletrônica do aparelho. Mas era mais ridículo do que eu poderia imaginar: um parafuso frouxo que se soltou e desmontou o mecanismo da oscilação... Philco, nem pra colocar uma colinha na base do parafuso? Ou ainda na cabeça dele, que também serviria... Um parafuso frouxo, pessoa!

Sigo dizendo para você não comprar Philco, mesmo que seja barato demais. Mais cedo ou mais tarde você vai se incomodar, isso é certo. Porque tem coisas que só a Philco faz por você. Tem fotos, claro!










Ah, um excelente 2022 pra você!

Home theater 5.1 Timpano H5902 - defeito na controladora (não liga)

Session.

Aqui quase tudo tem jeito e quando não tem jeito, vira sucata. Esse home theater Timpano já passou por aqui em 2021, quando comprei por R$ 50 na OLX no escuro. Só que agora, a coisa ficou séria: um belo dia, parou de acender o display - como quando eu consertei pela primeira vez - e como eu gosto muito dela, resolvi abrir de novo.

Não era a fonte de 5V, como antes. Esse aparelho é controlado por uma centralzinha chinesa com USB, cartão de memória e rádio FM, e todas as funções de seleção de canais e de volume são digitais. Ou seja, se esse microcontrolador para de funcionar, adeus aparelho. Como ir atrás de uma controladora vai ser quase impossível - tem pouca informação sobre esse aparelho por aí, e o diyPowered é uma das poucas referências - decidi por uma alternativa radical: remover todo o controle digital, eliminar os amps das caixas central e traseiras L/R (não tenho esses satélites e nunca tive interesse em ter) e deixar o controle de volume old school. Radical demais?!

Esse subwoofer tem muita qualidade, é madeira firme e bate bonito. Já tinha falado antes que toda a potência está baseada nos TDA 2030 - que tenho certo apreço e só troco pelos LM 1875 - sendo que para os graves poderosos temos uma configuração em ponte. Os satélites são meia boca, mas até que soam razoáveis. O conjunto tocando ao mesmo tempo - sub e satélites - surpreendem com certeza, quem conhece os TDA 2030 bem montados vai entender.

Para não perder esse aparelho, optei por tornar tudo 'manual' com potenciômetros para controlar os canais e um LED frontal indicador de ligado. Nada mais. Vou postar as fotos e comentar um pouco sobre as modificações que fiz na placa.

Clica que amplia

Além dessas alterações, também dessoldei os dois CIs que ficam ali perto - o seletor de canais e o volume digital. Dessa forma, não é mais necessário utilizar a fonte dedicada de 5V.

No mais, as ligações frontais são triviais, com potenciômetros. Olhando de frente, ficou o volume master no knob original (o grande), os dois primeiros pots pequenos são dos satélites e o terceiro, do subwoofer. Adoro ajustes finos, aham. O LED é duplo, vermelho e azul, deixei os dois acesos para formar a cor lilás, só pra ficar diferente e combinar com o LED do meu media center ; )
 
Placa com todos os amps

Eliminando os amps...

Só o que vai tocar agora!

 
Acho que salvei esse aparelho de novo. E olha que deu trabalho, mas valeu muito a pena porque realmente tem um som bastante envolvente e nítido. 

Podia ter ficado melhor? Claro que sim: não instalei a malha metálica - como fazemos nas guitarras - como base dos potenciômetros que ajuda na blindagem, mas 'aterrei' todos eles e usei fiação blindada. Não tem ruído ali, testei.

Agora, só entra L/R e sai L/R. Todas as entradas e saídas extras estão desconectadas.

Aqui, uma tentativa falha de apagar o silk do painel. Mais adiante, vou colar um contact por cima pra deixar padrão e tapar os furos da USB e cartão de memória que ficaram expostos. Também não gostei dos knobs menores, pretendo trocar por outros quando der.

Good job : )

Isso é tudo ; )

Deu pau no Linux? Esqueceu a senha? Odeia Linux? Vamos lá!


Session
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Quem me conhece sabe que eu odeio Linux. Acho arcaico, feio, burocrático, desleixado, desnecessariamente complicado de ser operado, nada democrático e nada popular. Estável e seguro até não ser mais, e quando isso acontece é um deus nos acuda. Essa é a minha opinião particular, não estou aqui levantando polêmica barata nem quero aparecer: é a minha posição em 18 anos de TI e vários clientes arrancando os cabelos por conta de um servidor Linux que simplesmente para sem nenhum aviso prévio concreto. 

E isso aconteceu com um cliente recentemente que operava um servidor de arquivos Linux 24/7/365 numa rede local com cerca de 15 computadores. Esse servidor não era vital quanto o de sistema (que é um Windows Server 2016) mas continha arquivos importantes o suficiente para que ele ficasse perplexo com a situação. Um programador que manjava de Linux cobrou a bagatela de R$ 600 a hora técnica para tentar recuperar os dados - subindo novamente o Linux. Claro que o cliente não quis. Eu odeio Linux, você sabe, mas adoro uma briga boa e um cliente sorridente. Vou resumir a história agora.

Não tinha tempo (nem saco) pra subir a distro novamente e o cliente precisava com urgência de alguns documentos digitalizados que estavam nesse servidor, num HD de 500GB danificado, com bad blocks em cada esquina e com o S.M.A.R.T. gritando. Mas isso o Linux não avisa, oh no. Ah, o cliente em questão só se deu de conta que tinha algo errado com esse servidor porque a gravação e a leitura pela rede estavam muito lentas, e também me disse que observou a luzinha vermelha da cpu acesa o tempo todo. Peguei o disco, coloquei no meu PC de bancada véio de guerra via SATA e rodei o Ext2explore.exe - dica antiga mas que funciona bem até hoje. O executável escaneia o PC em busca do(s) disco(s) com partições Linux e mostra todas as pastas e conteúdos disponíveis. Lembra bastante o salvador da pátria Ghost Explorer. Daí ficou fácil, só salvar as pastas ou arquivos que você precisa e pronto. Essa cópia levou cerca de 3 horas, e todos os mais de 300GB foram recuperados com sucesso. Vou deixar o executável disponível no Drive para quem precisar se livrar do Linux salvar clientes um dia também.

E agora? Bom, o cliente me pediu para montar um servidor de arquivos novinho pra ele, igual àqueles que montei em junho pra ele: com Windows Server 2016. 

Aprecio bastante o software livre, acho muito relevante que o conhecimento seja para todos e que todos possam colaborar de alguma forma para que esse conhecimento seja disseminado para o bem. Só não concordo em utilizar software livre - como um servidor Linux - para grandes operações quando você não possui um suporte técnico eficiente e especializado para resolver em tempo hábil problemas graves.
 
Baixe aqui o Ext2explore e seja feliz!

Reparo monitor de vídeo Benq ET-0024-TA (tela TPM156B1 WX102TC REV. D2B)

Session.

Adoro produtos Benq. Tive contato com poucos até hoje, mas dá pra sentir o padrão de qualidade da marca. Esse é um monitor bem bacana que veio pra bancada com a tela toda branca - backlight acendendo mas sem nenhum sinal de vídeo na placa da tela. De primeira, já avisei ao cliente que provavelmente teria que substituir a tela, mas que eu avaliaria com mais calma em bancada. Abri o monitor, testei a fonte e a placa de sinal. Tudo em ordem. Resolvi levantar o plástico da placa de controle da tela pra dar aquela espiada marota e... fusível aberto! Esse fusível está entre os 5V que vem da placa de sinal e o regulador de 3,3V. Bom, já tinha algo a investigar, vai que dá conserto né? Nesse meio tempo, já tinha cotado essa tela com alguns fornecedores e até busquei no Mercado Livre, mas sem sucesso.

Testei quase tudo o que podia ser testado na placa da tela e não encontrei nada de suspeito que pudesse fazer o fusível abrir. Como não consegui reposição para a tela, fui pro tudo ou nada: fiz um jumper no fusível, deixei o multímetro medindo no ponto dos 3,3V e liguei o monitor... tensão de 3,3V no display do multímetro! Virei a tela e lá estava o sinal de vídeo, perfeito. Continuei com o monitor ligado e tocando os componentes da placa da tela, principalmente no regulador de 3,3V pra ver se algo estava aquecendo mas tudo estava em ordem.

Deixei mais horas ligado em teste e no final, tudo deu certo! Sempre que recebo monitores com essa característica, avalio a placa da tela. Não é sempre, mas às vezes a gente tem sorte e consegue um reparo fácil. Cliente sorrindo de orelha a orelha!
 

A mágica do reparo!


Fusível que abriu e regulador 3,3V

Placa da tela

Modelo do monitor

Tem que entregar limpo!

Tem que entregar limpo!


Trocando o display original de um voltímetro digital chinês

Session.

Esse mod já faz tempo que venho adiando, mas finalmente saiu. Tenho um voltímetro digital chinês de três dígitos com um display único - ZT320561K - com LEDs vermelhos, e eu precisava/queria testar uns displays grandes - WCN1-1080SR-C71R - que tenho aqui pra ver se ficava legal pra usar num painel elétrico ou coisa do tipo, pra facilitar a leitura de mais longe.

Não tem mistério se você conseguir o datasheet dos dois displays - do original e do que você quer escolher. Basta seguir a pinagem, respeitar a polaridade e ter paciência com a soldagem dos fios que vai funcionar.

Vídeo demonstrativo: https://youtu.be/KNANIvW-c2U









Fonte ATX Aerocool VX-350 - uma furada ou uma boa opção low cost?!

Session.

Sabe que eu adoro abrir tudo o que é eletrônico pra dar uma espiada, né. Por curiosidade, por conhecimento, para sacanear os 'engenheiros modernos'... Ou seja, gosto e faço e ponto. E em defesa dos bons engenheiros, lhes digo: muitas vezes vocês reclamam da faixa de custo para os projetos serem curtas, e por essa razão se obrigam a focar em tudo o que for low cost. E eu torno a dizer a vocês que isso não é justificativa para projetar lixo: há muitas formas de produzir em larga escala com qualidade mesmo com uma faixa de custo baixa. Basta saber o que fazer, pensar fora da caixinha e deixar de lado um pouco a soberba do diplominha.

Mas vamos voltar ao foco.

Essa fonte da Aerocool tem sido vendida na faixa dos R$ 90 aos R$ 150 podendo chegar a mais nessas lojinhas de cidade. Desde que conheço a marca, tenho tido acesso aos produtos para conhecer melhor e poder avaliar se o low cost deles vale a pena. E se você veio aqui atrás de informações para nerds como testes de força, números, nutellinhas com laboratórios pagos pelos pais ricos ou patrocinadores non sense, pode parar por aqui porque não vai rolar. Minha opinião não é baseada em nutellês.

Já tive em mãos diversos produtos Aerocool, de gabinetes desktop até coolers, passando por fontes e outras tranqueiras. O que vi até hoje foram low cost muito surpreendentes. E não estou ganhando coisa alguma para dizer isso, até porque quem conhece o diyPowered sabe que aqui não entra jabá e se tiver que entrar, vai ter que passar no teste de qualidade! Essa fonte veio numa barbada pela OLX, onde um cara comprou um gabinete que veio com ela. Ele tirou essa fonte NOVINHA e colocou uma que ele já tinha, uma Corsair 600W. Ficou guardada por algumas semanas quando ele decidiu desapegar e anunciou a R$ 50. Sim, por R$ 50. Menos do que uma fonte das mais comuns que fornecem (ou dizem fornecer) 200W cheio de zumbidos e traquinagens da rede elétrica. Como meu PC véio de guerra usa uma dessas fontes meia boca - tem ela aqui pra você ver, ó - fico receoso de pendurar mais discos nela e e ela não dar conta do recado (acontece muito quando você tem discos de grande capacidade, onde essa fonte pelada não suporta a corrente de pico de partida dos motores e o disco nem chega a ser reconhecido, dando um puta pânico em ter perdido os dados). Daí, achei por bem entrar com uma verbinha pra trocar antes que eu me irrite ou que precise mesmo de mais carga na máquina e fique na mão.

Vou resumir: é uma fonte com a mesma arquitetura das irmãs menores, sem frescuras, com partida simples, sem PFC, sem coisa alguma mesmo. É uma opção para quem quer mais capacidade mas não precisa de selos comerciais de eficiência, de cabos modulares ou ainda para quem não vai gastar milhares de dinheiros pra ter em casa uma caixa de metal cheia de luzes para brincar de gamer. Obviamente que eu não pagaria por uma fonte superior só para poder ter mais eficiência ou para ter mais dois ou três discos na máquina. É uma máquina de trabalho, não é para postar as specs na Internet pra competir com o coleguinha. É o velho ditado: se me atende, é o que importa. Salvo exceções que nem vou me dar ao trabalho de explicar nessa!

Comparando com a minha fonte anterior desse mesmo PC véio de guerra, ganhei em capacidade, fluxo de ar (cooler 120mm x 120mm em posição inferior é extremamente eficiente) e silêncio. Porque poucas coisas conseguem incomodar mais do que barulho de cooler. Pelo menos a Aerocool não poupou nos malditos capacitores da saída e, apesar de serem poucos, mandou soldar com as especificações corretas para chaveadas. Sim, se você não sabia que capacitores também possuem datasheet, aqui entra a parte onde você fica com uma novidade! Uma coisa ruim é que só vem com aquele conector PCI Express bipartido, onde é possível usar como +12Vcc AUX. Mas se você precisar tanto de um como de outro, vai precisar de um adaptador! Que chinelagem!

Para finalizar, as tensões mais comuns estão corretíssimas com a exceção da -12Vcc, que só vi fechar bonito até hoje em fonte de renome. Também tem a ponte de diodos parrudinha na entrada pra não dar gargalo, capacitores de respeito e cabeamento longo e de bitola expressiva para uma low cost. É uma fonte simples e robusta, fácil de dar manutenção e sem frescura. Vale o preço de mercado, tem bom acabamento e possui mais trato que as comuns.

Ah, agora as fotos estão melhores e serão postadas nuas e cruas.





















Projeto completo: imobilizador ou bloqueador automotivo automático para carros e motos (corta corrente)

Big session. Again.

Após o sucesso do projeto inversor old school, vou lhe ensinar a proteger seu carro ou moto com um circuito simples, confiável, testado e extremamente robusto contra roubos. Este projeto é lá de 2020,e foi vendido por algum tempo sob encomenda. O projeto é tão confiável que tinha garantia vitalícia, acredita?! Vou deixar alguns documentos da época disponíveis para consulta sobre a instalação e o funcionamento, também vou fornecer o esquema elétrico e a placa de circuito impresso sugerida. 

Com algumas alterações nos componentes do projeto, ele também poderá ser aplicado em veículos que operem em tensões diferentes de 12Vcc. Aproveite!

Antes de qualquer coisa, tenha muito cuidado ao realizar qualquer tipo de reparo, modificação, ajuste ou intervenção em equipamentos elétricos ou eletrônicos. Primeiramente, pela sua segurança. Não me responsabilizo por quaisquer prejuízos que você possa causar ao equipamento, a você e/ou a terceiros. Faça por sua própria conta e risco.

Célula Imobilizadora de Controle Externo por Relé Ocioso - CICERO


O circuito é muito simples e não utiliza microcontroladores nem CIs discretos. Além disso, não possui consumo de espera, ou seja, enquanto o bloqueador está inativo, ele não consome a bateria do veículo, o que é altamente desejável nesse tipo de dispositivo. A instalação é simplificada e o módulo pode ser utilizado tanto para cortar o fornecimento de combustível quanto para inibir a ignição, atuando na bomba de combustível ou na bobina, respectivamente, com capacidade de corte para até 10A.

Utilizando relés de qualidade, a tendência é que o circuito trabalhe por anos sem qualquer pane ou mal funcionamento, visto que os contatos são superdimensionados e somente atuam quando há disparo da central de alarme do veículo, tornando sua aplicação confiável e robusta. É um projeto feito para durar!

Especificações técnicas


Operação: 12Vcc, aprox. 100mA (em disparo sem sirene)
Stand by: 0mA (não há consumo)
Modos de acionamento: saída de seta ou pulso da central de alarme, chave-segredo ou pulso de rastreador GPS/GPRS/3G
Conexões: fios identificados por cor
Capacidade de corte: contatos suportam até 10A
Proteções elétricas: fusíveis externos na linha B+ e nas entradas de pulso das setas e rastreador, filtros para evitar ruídos de acionamento nos sistemas do veículo, proteção contra tensão reversa dos relés
Proteções físicas: gabinete permanentemente isolado e circuito selado permite total imersão em líquidos sem causar qualquer dano ao dispositivo
Compatibilidade: veículos que operem com baterias de 12Vcc, que possuam central de alarme instalada e funcional com saídas para setas ou disparo de pulso positivo. Caso o veículo não possua central de alarme, é possível disparar a Célula Imobilizadora a partir do pulso positivo contínuo de um rastreador GPS/GPRS/3G (caso o dispositivo dispare sinal negativo, é necessário instalar um relé auxiliar) ou a partir da chave-segredo
Fixação: pode ser fixada por parafusos nas abas das extremidades ou fita dupla face de qualidade, interna ou externamente ao veículo e de preferência em local discreto que não seja facilmente notada

Instalação da célula imobilizadora


O esquema elétrico de instalação resumido pode ser visto no diagrama de ligação dos fios da Célula Imobilizadora, bem como a identificação de cada fio de acordo com a sua cor. O LED utilizado na ilustração é meramente sugestivo.



O projeto é tão robusto que existem unidades instaladas desde 2020 sem qualquer problema apresentado, atuando perfeitamente e sem qualquer incidente. Claro que a qualidade da montagem é o ponto chave para que o projeto se torne realmente robusto - placa confeccionada, soldagens, fixação das peças, selagem do circuito etc. - por isso, se for montar o projeto, recomendo que utilize uma boa caixa plástica que use um revestimento interno (preferencialmente resina para selar o circuito) para proteger contra umidade, poeira e vibrações. Aqui vão algumas fotos de uma das unidades produzidas em 2020 e que se encontra em atividade num veículo até hoje:







É possível criar um circuito muito compacto, que caiba numa caixa menor que esta das fotos para ser instalado em motos. Para que seja possível instalar o bloqueador, é imperativo que o veículo possua uma central de alarme instalada que tenha saídas para as setas e/ou saída dedicada de pulso positivo contínuo ao disparo, ou seja, a central precisa disparar algum sinal para o bloqueador.

Atuação da Célula Imobilizadora e instalação no veículo

trecho copiado do manual redigido em 2020

Agora que já temos a localização da Célula Imobilizadora, precisamos definir o modo de atuação do sistema. Basicamente, há dois modos de se bloquear um veículo, sendo o mais utilizado a interrupção da alimentação da bomba de combustível. Alternativamente, também é possível efetuar a imobilização do veículo ao interromper a alimentação da bobina de ignição. Outra maneira também bastante difundida entre fabricantes é interromper a alimentação para o motor de arranque do veículo. Todas as alternativas são viáveis e amplamente utilizadas no mercado, cabendo ao técnico instalador a escolha que melhor lhe convier desde que seja respeitado o limite de corrente máxima do dispositivo. Decida a maneira de atuação, identifique o fio do veículo responsável pela alimentação do ponto escolhido (bomba de combustível, bobina de ignição etc.) e faça um corte limpo estanhando as pontas. Faça pontas estanhadas também nos fios pretos grossos da Célula Imobilizadora e solde-os aos fios que você cortou previamente no veículo. Não importa a ordem dos fios pretos grossos, basta que estejam soldados aos fios que você cortou no veículo. Para melhor resultado, utilize tubo termorretrátil nas emendas soldadas e outro tubo maior, cobrindo o conjunto. Esta etapa está concluída e podemos passar para as demais conexões necessárias para operação da Célula Imobilizadora.

Chave-segredo (opcional nas versões Plus e Premium)

Para instalação da chave-segredo, utilize os dois fios cinzas da Célula Imobilizadora e solde-os aos terminais de qualquer chave de contato (gangorra, alavanca etc.) de polo simples. A escolha da chave fica a critério do técnico instalador, que decidirá qual modelo se aplica melhor ao seu veículo. Instale a chave-segredo em local discreto, que não chame atenção e que seja de fácil acesso para eventuais acionamentos. Em qualquer caso, é recomendada a utilização de tubo termorretrátil para isolar e proteger os terminais da chave. Com o cabeamento pronto e a chave-segredo devidamente afixada,
esta etapa estará concluída.

Instalação da sirene (opcional em todas as versões)

A utilização da sirene na Célula Imobilizadora é opcional e indicada apenas para veículos que possuam uma central de alarme sem sirene dedicada. Se o seu caso for aplicável, defina a localização da sirene no corpo do veículo, fixe-a e faça o correto cabeamento soldando os fios de acordo com a figura 1. Recomenda-se a utilização de tubo termorretrátil para isolar e proteger as emendas soldadas entre a sirene e a Célula Imobilizadora. O consumo máximo da sirene não deve exceder 4A.

Instalação do LED indicador de status (opcional em todas as versões)

Assim como a utilização da sirene é opcional, a aplicação do LED indicador de status também é um item que pode ser omitido na instalação da Célula Imobilizadora. A omissão deste componente não afeta o funcionamento da Célula Imobilizadora, que serve apenas como alerta visual para os eventos de acionamento e/ou disparo dos sistemas. Caso opte pela utilização do LED indicador de status, defina a localização deste, fixe-o como for mais conveniente e solde os terminais aos fios azul (positivo +) e preto (GND -) diretamente, de acordo com a polaridade do LED, utilizando tubo termorretrátil para isolar e proteger as conexões, conforme se vê na figura 1. Não é necessário utilizar resistor limitador de corrente neste LED, pois este componente já existe no circuito interno da Célula Imobilizadora.

Conexão à central de alarme do veículo

Para utilização da Célula Imobilizadora, é imperativo que o veículo possua uma central de alarme instalada e funcional. Esta central deve fornecer saída para setas (que piscam ao ativar e desativar a central e ao disparo) ou uma saída de pulso positivo contínuo ao disparo. Na ausência de uma das duas alternativas mencionadas anteriormente, inviabiliza-se a implantação da Célula Imobilizadora na versão Lite, podendo o cliente optar pelas versões Plus ou Premium, que possuem acionamento por chave-segredo ou via comando de módulo GPS/GPRS/3G. Uma pequena adaptação na saída da central de alarme que aciona as setas é necessária para que a Célula Imobilizadora se comunique no evento do disparo e também nos demais eventos (ativar e desativar alarme, etc) e pode ser conferida abaixo.


Central de alarme com saída para setas

Escolha um dos fios de saída para as setas e siga o mesmo procedimento descrito na orientação dos fios pretos grossos, efetuando um corte limpo, estanhando todas as pontas (fio roxo da Célula Imobilizadora deve ser soldado do lado da central de alarme, ao extremo em que o fio foi cortado) e cobrindo preferencialmente com tubo termorretrátil para melhor proteção e acabamento. O diodo 1N5408 utilizado no esquema elétrico não deve ser substituído ou omitido (se omitido, a Célula Imobilizadora poderá ser acionada erroneamente bloqueando o veículo e podendo causar acidentes) e também deve ser recoberto com tubo termorretrátil para proteção do mesmo.

Central de alarme sem saída para setas (possui saída de disparo positivo contínuo)

Quando a central de alarme do veículo não possui saída para eventos nas setas mas possui uma saída dedicada de pulso positivo contínuo ao disparo, basta soldar o fio roxo da Célula Imobilizadora ao pino ou fio correspondente na central de alarme e o funcionamento será o mesmo. Em centrais de alarme que disparem pulso negativo contínuo, é necessário utilizar um relé auxiliar para acionar a Célula Imobilizadora com pulso positivo direto que pode ser coletado diretamente da linha B+ (positivo da bateria) para ser aplicado ao fio roxo SIG+ para utilizar o recurso. Nestes casos, a Célula Imobilizadora não emitirá eventos no LED e bip indicadores de status nos eventos de ativar e desativar a central de alarme, exibindo apenas o evento de disparo. Em qualquer caso, utilize tubo termorretrátil para soldar e proteger as conexões efetuadas nos sistemas. Feitos tais procedimentos, esta etapa estará concluída.

Acionamento por módulo GPS/GPRS/3G​ ​(disponível na versão Premium)

Além do disparo seguido de bloqueio a partir do sinal das setas da central de alarme e por meio da chave-segredo, também é possível fazê-lo a partir do pulso positivo contínuo de um módulo GPS/GPRS/3G desde que esta função exista no sistema. Desta forma, quando você enviar para seu módulo GPS/GPRS/3G um comando de bloqueio, a Célula Imobilizadora efetua o corte/bloqueio da mesma forma como o faria nas condições de acionamento primárias (sinal das setas e chave-segredo) oferecendo um recurso extra e maior redundância.

Em módulos GPS/GPRS/3G que disparem pulso negativo contínuo, é necessário utilizar um relé auxiliar para acionar a Célula Imobilizadora com pulso positivo direto que pode ser coletado diretamente da linha B+ (positivo da bateria) para ser aplicado ao fio amarelo GPS+ para utilizar o recurso. Em qualquer caso, utilize tubo termorretrátil para soldar e proteger as conexões efetuadas nos sistemas. Neste ponto da instalação, já temos todos os componentes externos à Célula Imobilizadora interconectados e poderemos avançar para a conclusão da implantação do dispositivo.

Funcionamento esperado após a instalação


Teste #1: ativar e desativar o alarme pelo controle remoto da central

Para verificar se a Célula Imobilizadora está ativa, acione o controle remoto da central de alarme ativando o sistema. Se você optou por utilizar o LED indicador de status, poderá observar que o LED se ilumina por alguns segundos e se apaga logo em seguida. Isso indica que a Célula Imobilizadora está recebendo o sinal da central de alarme do veículo e que a comunicação está efetiva. Caso não tenha instalado o LED indicador de status, você poderá se guiar pelo bip indicador de status, item presente no interior da Célula Imobilizadora que atua com um toque longo indicando que a central de alarme ativou ou desativou o sistema.

Desative o alarme pelo controle remoto da central. O comportamento do LED indicador de status se repetirá, se iluminando e se apagando em seguida. O bip indicador de status soará com um toque longo indicando que a central desativou o sistema. Este é o comportamento padrão da Célula Imobilizadora para estes eventos e em ambos os casos, não há disparo, apenas eventos pontuais. Mostrados estes sinais pelo LED e/ou bip indicadores de status, a Célula Imobilizadora retorna ao estado anterior de espera. 

Nas centrais de alarme que não possuem saída para eventos nas setas, será utilizada a saída dedicada de pulso positivo contínuo para disparar a Célula Imobilizadora. Os eventos de ativar e desativar a central de alarme talvez não sejam enviados como pulsos na saída da central, o que pode variar de modelo para modelo. A maioria das centrais que utiliza a saída dedicada de pulso positivo (ou negativo) apenas envia o pulso em caso de disparo para esta saída, sendo assim, é possível que os eventos de ativar e desativar a central de alarme não sejam emitidos pela Célula Imobilizadora por meio do LED e/ou bip indicadores de status. Neste caso, o único evento emitido pela Célula Imobilizadora será no disparo da central, quando o LED indicador de status se ilumina permanentemente até o bloqueio do veículo e consequente disparo da sirene. Quando houver sirene dedicada na central de alarme, esta será disparada imediatamente à violação de algum dos sensores do veículo, e o bloqueio da partida do motor se dará normalmente pela Célula Imobilizadora, aproximadamente 16 segundos após ser iluminado o LED indicador de status. Sirenes dedicadas geralmente emitem alertas sonoros para eventos de ativar ou desativar o alarme. Em todos os casos, a sirene da  Célula Imobilizadora somente é acionada quando em modo disparo, não servindo como alerta sonoro dos eventos de ativar ou desativar a central de alarme. Se a sua central de alarme possui sirene dedicada ou se utiliza da buzina do próprio veículo para disparo e eventos, não há necessidade de utilização da sirene da Célula Imobilizadora.

Teste #2: acionando a chave-segredo

Com o motor do veículo ligado ou desligado, é possível acionar a Célula Imobilizadora pela chave-segredo a qualquer tempo. Esta função é muito útil quando o motorista é abordado em um assalto ou situação similar onde é obrigado a deixar o veículo. Vamos fazer o teste da chave-segredo com o veículo parado mas com o motor ligado. Dessa forma, poderemos verificar tanto o funcionamento da chave quanto da própria Célula Imobilizadora, que deverá atuar fazendo com que o motor do veículo pare de funcionar. Dê a partida no motor, aguarde alguns segundos e acione a chave-segredo. Neste momento, o LED indicador de status se iluminará permanentemente mas não será possível ouvir o bip indicador de status, situação muito desejável que permitirá a atuação discreta da Célula Imobilizadora. Após aproximadamente 16 segundos do acionamento da chave-segredo, o motor deixará de funcionar e a sirene da Célula Imobilizadora será disparada. Nesta condição, o LED indicador de status permanece iluminado, a partida do motor será inibida mesmo na tentativa de ligação direta ou similar e a sirene continuará em disparo. A única maneira de interromper este programa é desativando a chave-segredo. Desative a chave-segredo e aguarde alguns segundos. O LED indicador de status deverá se apagar e a sirene será desligada. Nesta condição será possível dar a partida no motor novamente. Dê a partida no motor para validar que a Célula Imobilizadora desbloqueou o veículo.

Teste #3: disparando a central de alarme do veículo

Ative o alarme pelo controle remoto da central. Aguarde alguns segundos e efetue o disparo ao abrir uma das portas com a chave ou botão pânico do controle remoto, se possuir. As setas passarão a piscar por alguns segundos, o LED indicador de status se iluminará e se ouvirá um bip indicador de status a cada piscada das setas até que a Célula Imobilizadora entre em disparo também, acionando a sirene e inibindo a partida do motor. Nesta condição, tente dar a partida no motor para verificar que a Célula Imobilizadora inibiu o seu funcionamento. Desative o alarme pelo controle remoto da central. Aguarde alguns segundos e o LED indicador de status se apagará, a sirene será desligada e o bip indicador de status deixará de soar assim que as setas deixarem de piscar. Nesta condição você deverá dar a partida no motor com sucesso. Nas centrais de alarme com sirene dedicada que não possuem saída para setas, ao disparar o alarme pela porta ou botão pânico no controle remoto, o LED indicador de status se iluminará mas não será ouvido o bip indicador de status e a sirene da central soará imediatamente. Dentro do período padrão, a Célula Imobilizadora bloqueará o veículo. Nas centrais de alarme sem sirene que não possuem saída para setas, ao disparar o alarme pela porta ou botão pânico no controle remoto, o LED indicador de status se iluminará mas não será ouvido o bip indicador de status. Dentro do período padrão, a Célula Imobilizadora bloqueará o veículo e a sirene será disparada. Em todos os casos, com a central de alarme e a Célula Imobilizadora em disparo, não será possível dar a partida no veículo.

Teste #4: disparo por rastreador GPS/GPRS/3G (pulso positivo contínuo ou pulso negativo contínuo)

Para este teste, não é necessário ativar a central de alarme. Dê a partida no motor e envie o comando de bloqueio para seu módulo GPS/GPRS/3G. O LED indicador de status deverá ser iluminado permanentemente mas não serão ouvidos bips, como nas condições anteriores. Após aproximadamente 16 segundos, o motor deixará de funcionar e a sirene da Célula Imobilizadora será disparada. Nesta condição, o LED indicador de status permanece iluminado, a partida do motor será inibida mesmo na tentativa de ligação direta ou similar e a sirene continuará em disparo. A Célula Imobilizadora permanecerá em disparo ininterruptamente e a única maneira de interromper este programa é enviando o comando de desbloqueio para o módulo GPS/GPRS/3G.

fim do trecho copiado do manual redigido em 2020


Baixe aqui o esquema elétrico do bloqueador, tenha acesso aos diversos materiais de consulta sobre o projeto e também ao desenho sugerido da placa de circuito impresso. Curtiu a dica e vai aproveitar o projeto? Considere apoiar este site : )

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