Projeto Labrador - Vintage Amp Simulator with LED Peak Analyser & Analog VU Meter (ViAS)

Um Amp Sim totalmente análogo com características únicas e ajustes clássicos, o ViAS tende a acrescentar brilho e calor ao áudio ao mesmo tempo em que oferece total controle dos sinais de saída, evitando distorções e sobrecargas que poderiam afetar a qualidade do áudio final

Sim, um Amp Sim totalmente análogo. Para conferir presença, brilho, calor e vida aos meus discos, decidi colocar em prática esse projeto que se iniciou lá no pré-amplificador do Vintage Pro II, que consistia num Amp Sim que gerava um drive quente e de puro blues. Adaptando algumas coisas no mesmo circuito e adicionando outras, cheguei a um esquema muito prático com áudio final muito agradável de ser ouvido para que eu pudesse aplicar em programa musical, diferentemente do projeto inicial, que era para processar apenas o sinal da guitarra com três bandas de equalização.

O projeto e a ideia

A ideia básica gira em torno de causar uma atmosfera vintage, com o calor e o brilho de um amplificador valvulado. Vaidade? Exagero? Besteira? Não importa. Quero ouvir meus discos soando vivos, mesmo que isso me dê trabalho. E olha que deu...

Partindo de uma base completamente analógica, o ViAS possui três ajustes lineares em tempo real - bright, warm e load - que permitem aplicar brilho e calor enquanto se controla a carga efetiva dentro do sistema, por meio de um ajuste de ganho fino. O áudio final é simplesmente espetacular para audiófilos chatos como eu. Gostei muito do resultado final do projeto e dos ajustes possíveis, e confesso que o projeto superou as minhas expectativas iniciais. Até queria inserir mais ajustes, mas me faltou espaço no painel por conta dos VUs analógicos que insisti em colocar. Foram comprados no Mercado Livre, são originais de um 3x1 Sharp. Até existe a possibilidade de eu montar um outro módulo, sem os VUs analógicos, que ocupam muito espaço, com diversos ajustes para o áudio. Essa ideia surgiu agora, escrevendo a publicação do ViAS. Fiquei com a ideia na cabeça agora, tô perdido...

Funcionamento e ajustes

Não há muito mistério na operação do ViAS: dois jacks P2 estéreo conectam IN e OUT, dois potenciômetros ajustam os efeitos e um outro, a carga efetiva da combinação; dois VUs analógicos combinados com dois LEDs 'peak level' (de cor laranja) indicam picos da saída do processamento, ou seja, indicam a carga efetiva do áudio que 'sai' para o amplificador, com os efeitos aplicados ou não. Um terceiro LED (de cor vermelha) indica a carga combinada da amostragem dos LEDs 'peak level' e dos VUs analógicos, e é chamado de Persistence Peak. Na ordem da esquerda para a direita, partindo dos VUs analógicos, temos os controles 'bright', 'warm' e 'load', que são os ajustes combinados do ViAS. As funções são as seguintes:

  • Bright

    Aplica destaque (presence) às frequências mais altas, permitindo que os médios-agudos e agudos se destaquem tornando a audição mais clara e próxima, mais aberta. Grande destaque para vocais, sibilos e instrumentos de sopro;

  • Warm

    Autoexplicativo, mas acrescenta calor ao áudio, um toque push-pull com nuances agressivas e rascantes, como se ouve nos antigos amplificadores que equipavam modulados, rádios e vitrolas. Ideal para ouvir vinis, rádios e fitas cassetes. Possui grande destaque para médios-graves, médios e possui corte bem próximo aos médios-agudos em que o 'bright' começa a atuar;

  • Load

    Carrega ou descarrega ativamente a carga efetiva que é aplicada aos filtros, permitindo total controle do que será corte e do que será processado. Atua diretamente nos dois controles, 'bright' e 'warm', tornando a audição mais precisa e o áudio final mais claro e o mais vintage possível;


O Persistence Peak, VUs analógicos e os indicadores de pico por canal

Primeiros testes - ao fundo, os voltímetros da F5812ADJ
Persistence Peak é um led único que opera num circuito baseado em delay, de forma a indicar a persistência da carga efetiva na saída do processamento, que também é visto nos VUs analógicos e nos LEDs 'peak level' de forma rápida pela amostragem pré-definida, mas que pode ser rápida demais até para os olhos mais espertos. Dessa forma, o Persistence Peak permite a observação da carga efetiva acumulada em forma de brilho, a partir de um LED vermelho, tornando o monitor mais eficiente e com um visual muito bonito e interessante para quem o vê. Para indicar o funcionamento do ViAS, foi adicionado no painel frontal um LED verde. Todos os LEDs do painel frontal foram montados internamente e o brilho de cada um deles é aplicado em pinos de acrílico transparentes, oferecendo um design limpo e funcional.

Já nos VUs analógicos, o circuito de driver foi desenvolvido de acordo com a aplicação. A ideia era criar a maior rapidez possível no movimento das bobinas para que não houvesse tanta inércia, comum nesse tipo de mostrador. O resultado é um movimento muito rápido, sincronizado e numa ampla faixa de frequências. A iluminação dos VUs, ou seja, o backlight, foi criado utilizando LEDs retangulares de alto brilho retirados de uma tela LED, de um monitor da LG. Esses LEDs produzem uma luz muito intensa e branca, e também possuem um consumo bastante elevado. Mas como eu pretendia utilizar lâmpadas originais de receivers, que consomem bastante corrente também, optei por montar dois desses LEDs em paralelo com uma redução drástica da corrente, tornando a luz emitida por eles intensa o suficiente para iluminar os VUs mas sem causar um efeito artificial e feio, e também para que não consumissem tanta corrente. Montei uma capela para manter a luz direcionada e disposta para os VUs e para evitar o vazamento de luz. A iluminação dos VUs ficou muito satisfatória, mesmo que não tenha ficado com uma luz quente, não ficou tão artificial.

A super fonte de alimentação

Por se tratar de um esquema totalmente analógico, uma fonte estabilizada, muito bem filtrada e bem dimensionada foi produzida para o ViAS: um total de 7080µF - descontados os desacoplamentos e os cerâmicos - foi adicionado ao projeto, sendo que 4400µF foram dedicados na tensão estabilizada e os demais 2680µF estão na etapa de retificação da tensão do trafo. O circuito análogo exigiu bastante esforço na montagem e na disposição dos componentes para eliminar quaisquer chances de captação de ruídos, sejam irradiados ou conduzidos, o que consumiu bastante tempo e dedicação. Mas todo esforço foi recompensado já na primeira audição, e era uma audição de teste...

Outra grande preocupação foi a isolação das etapas. A fonte, por exemplo, é isolada da placa principal de forma física, eliminando completamente a irradiação de ruídos. Outros cuidados foram tomados para evitar ruídos conduzidos, como a utilização de filtros clássicos, ferrites e bobinas. Não poupei esforços para que o projeto 'tocasse' em alta fidelidade sem quaisquer ruídos. Também atuam filtros na entrada de energia elétrica, já no conector de força, para evitar que transientes gerem ruídos na operação.

O gabinete segue a linha Labrador, com uma carcaça de CD/DVD-ROM como base do projeto. Também sem qualquer pintura, somente o metal cru. Como falei noutro projeto aqui, tenho a intenção de pintar os gabinetes da linha Labrador, mas ainda não o fiz. Mas a ideia está cada vez mais incomodando, hora dessas eu pinto.

Como de costume, vamos citar o que seria lixo: a carcaça do DVD-ROM, os pinos de acrílico - onde os LEDs se iluminam no painel frontal, que foram retirados de um switch ethernet onde possuíam a mesma função; o trafo foi retirado da nossa primeira panificadora e estava guardado há meses, os knobs são iguais àquele que foi utilizado no H2PV1 (retirados de um antigo receiver) e o painel frontal é a clássica tampa de baia de gabinete ATX; os LEDs laranjas e o LED verde foram retirados da sucata de uma EPSON LX-300 e os demais LEDs eu já tinha - e também foram retirados de algum equipamento em algum dia - e por aí vai. O lixo é renovado e meus projetos, custeados pela vaidade humana. Para este projeto, em especial, dediquei alguns dinheiros comprando os VUs no Mercado Livre. Os três potenciômetros também foram comprados, mas numa eletrônica local, porque possuem valores não muito comuns e eu não possuía nenhum duplo em casa.

Se eu me esquecer de algum detalhe do projeto, posto em forma de atualização. Sem mais delongas, as clássicas fotos.



Vista com painel iluminado 1

Vista com painel iluminado 2




Painel traseiro - conexões IN/OUT e conector de força
(preciso de um estilete novo para esses cortes precisos, quebrei
a moldura ao forçar com toda a cegueira da lâmina atual)


Adoro esses gabinetes de drive para projetos!

Fico devendo um vídeo demonstrativo do acionamento do ViAS, onde é possível observar a atuação dos peaks e também do funcionamento com programa musical.

Log do projeto

28/04/2016 - Definições do circuito
29/04/2016 - Esquema elétrico iniciado com testes sequenciais para adequação do circuito pré-existente do projeto Vintage Pro 2
30/04/2016 - Circuito em teste para encontrar valores críticos de ajuste do Warm; VUs testados e funcionais
01/05/2016 - Definido que projeto possuirá ajustes finos de ganho IN/OUT para permitir presença ao Warm
02/05/2016 - Potenciômetros adquiridos com valores específicos ao projeto; testes do Warm finalizados e sonoridade final muito satisfatória, mas ainda requer alguns ajustes básicos;
04/05/2016 - Iniciando design do painel frontal e gabinete; gabinete seguirá padrões modulares do Projeto Labrador
05/05/2016 - Design do painel definido, peças separadas e furação do painel em andamento; ainda serão escolhidas as cores dos LEDs indicadores do painel; knobs de ajuste definidos
06/05/2016 - Um pequeno descuido na furação do painel levou a um estrago sem solução... um novo painel será utilizado e a furação será reiniciada
09/05/2016 - Novo painel produzido com furação finalizada; LEDs indicadores, VUs e ajustes afixados; iniciada a montagem dos circuitos
10/05/2016 - Definidas as cores dos LEDs indicadores; serão quatro LEDs indicadores, ao total, no painel frontal; circuitos dos peaks montados e testados
11/05/2016 - Montagem dos circuitos de pré-amplificação do primeiro estágio, gatilhos e drivers dos LEDs; calibração iniciada para LEDs peak; definições da fonte sendo iniciadas
12/05/2016 - Montados e instalados os circuitos drivers dos VUs analógicos, ainda não calibrados
13/05/2016 - Montagem e conexões no painel frontal; teste dos peaks e dos filtros; primeiros testes com alimentação; as primeiras impressões da montagem superam todas as expectativas; fixação definitiva dos LEDs indicadores do painel frontal; descontinuado circuito de ajuste de ganho fino IN/OUT manual e desenvolvido circuito de ganho automático para garantir presença ao Warm; cores dos LEDs indicadores definidas
14/05/2016 - Fixação do painel pronto no gabinete; backlight dos VUs instalado com capela contra vazamento de luz; testes de audição com fones de ouvido; alteração do ganho automático implantado anteriormente para permitir controle manual de carga efetiva IN para processamento do Warm com maior precisão; iniciada a montagem da fonte e montagem final para testes de conclusão
15/05/2016 - Fonte montada e instalada no gabinete; conexões IN/OUT instaladas e funcionais; primeiro teste com todos os circuitos montados e instalados; o projeto segue para finalização e publicação
16/05/2016 - Calibração dos VUs e LEDs peak L/R e Persistence Peak; fonte com grande poder de reserva adicionado; utilização de knobs vintage; todos os circuitos operando perfeitamente; projeto segue para limpeza do gabinete para finalização e posterior publicação no blog

** 19/05/2016

Recém publicado o projeto e já temos o primeiro update com alguns extras: fotos da instalação e o vídeo demonstrativo, conforme prometido.








Projeto Labrador - SLF2PRO

Aliando a boa e velha proteção por fusível em linha e filtros para altos e baixos transientes irradiados ou conduzidos com a proteção infalível do confiável PROCATER, o SLF2PRO cuidará de manter a energia limpa o suficiente para que os equipamentos de áudio operem livres de ruídos

Há bastante tempo venho pensando num filtro de linha para melhorar a energia elétrica que chega aos projetos de áudio. Adiei tanto que nem sei. Nos últimos dias, enquanto rabiscava algumas ideias no horário de almoço, cheguei a um circuito limpo, econômico, viável e muito eficiente para o filtro. Incluí muitos filtros. Muitos mesmo. Cada um para uma finalidade. E pensei além: já que a energia vai melhorar muito, por que não agregar cuidado com o PROCATER? E foi assim que o projeto nasceu. 

Se você ainda não conhece o PROCATER, leia sobre este incrível projeto para entender o seu princípio de funcionamento.

Não há muito o que dizer sobre o projeto, já que se trata de algo bastante simples. Mas com toda simplicidade, não poderia faltar um toque especial: o LED de atuação. No início do projeto - e pode ser visto no log - pensei em utilizar um dual LED no frontal para indicar função, como é no projeto original do PROCATER, que se vê dois LEDs. Acabei deixando de lado e mantendo apenas o LED de atuação, que indica energia na saída e também confere algum efeito visual quando o filtro recebe energia elétrica. É um LED laranja muito bonito, que se assemelha a uma lâmpada AC, como se via antigamente nos eletrônicos =]

Fico devendo, por enquanto, um vídeo demonstrativo desse LED.

Mantive o padrão antigo de tomadas porque penso que posso vir a utilizar aparelhos antigos como vitrola, receiver, rádio, etc. São duas tomadas de saída e uma de entrada de força, um fusível de proteção logo na entrada e uma carcaça de DVD-ROM para montar o projeto com duas tampas de baias de gabinete desktop. Simples assim. O filtro possui capacidade para controlar e proteger até 10A de carga, mas seguindo as premissas diyPowered, mantive a capacidade máxima em 8A para trabalhar numa faixa de segurança bastante folgada.

Também mantive o gabinete em sua cor original, sem tinta nem nada. Dia desses, quem sabe, passo a utilizar cores nos projetos da linha Labrador. A ideia de design da linha é utilizar cores diferenciadas e quentes.


Aspecto frontal (desligado)

Lateral e detalhe do painel frontal curvado

Painel traseiro com 2 saídas, porta fusível e conector AC

Vista do fundo com os pés comerciais

Detalhe do LED




 M1 Digital Switch Box e H2PV1 Home2PROLimiter & Clear
protegidos pelo SLF2PRO

Visual dos LEDs do conjunto
Log do projeto

25/04/2016 - Definidas as características do projeto; juntada dos componentes necessários para montagem e definições gerais de design
26/04/2016 - Montagem do circuito do PROCATER com características específicas ao projeto; definido que será utilizado dual LED no painel frontal
27/04/2016 - Furação do painel traseiro com as tomadas de entrada e saída e porta fusível; painel frontal aplicado acrílico dos LEDs indicadores de atuação; circuito parcialmente montado e afixado no gabinete
28/04/2016 - Finalização do painel frontal com eliminação do dual LED, mantendo apenas um LED atuador; conferência do circuito e liberação
29/04/2016 - Teste final, limpeza e montagem; projeto finalizado!

** 07/05/2016

Fiz um vídeo demonstrativo do LED atuador com o filtro instalado e com carga. Imagens não são muito boas, mas dá pra ter uma boa ideia do aspecto e do funcionamento.


Trocando de roteador wireless - Cisco Linksys WRT54GH

Já faz muito tempo que utilizo meu antigo Encore - que não sei sequer o modelo, esqueci completamente e nenhuma informação pode ser vista na placa e menos ainda no setup - que deve estar na casa dos 10 anos de vida útil ou mais. De uns meses para cá tenho notado que ele tem 'travado' pelo menos uma vez por semana. Na época em que o adotei do lixo, ainda tinha gabinete - parecido com esse - mas não carregava o programa. Troquei alguns eletrolíticos estufados e refiz algumas soldas. Apenas isso. Não me lembro do porquê de eu não ter montado a placa no gabinete de novo, sei que utilizo ele somente na placa desde então. E antes que ele pare de vez, decidi aposentá-lo. Ele funciona ainda, e muito bem. Mas para uso contínuo, já não serve. 

Recentemente encontrei um modelo da Cisco/Linksys num preço muito atraente. É wireless b/g mas isso não diz muito para quem vai utilizar somente como AP, dentro de casa e para poucas instâncias simultâneas. Muita gente tem comprado roteadores super potentes a preços absurdos somente para dizer que tem 300MB de velocidade. De fato, se a pessoa vai trafegar dados pela rede wireless, como num escritório, um investimento deve ser feito. Mas para utilizar em casa, como a maioria utiliza, e para ver besteirol na Internet, 54MB é mais que suficiente a menos que você possua mais de 54MB de velocidade de conexão à Internet - o que é uma presepada para um usuário final. 

E aproveitando o ensejo, já parou para pensar se você precisa mesmo desses 15MB/20MB que você paga? Pois é. Pense nisso. Tá jogando dinheiro pelo ralo e nem deve estar se dando conta. Atualmente tenho 2MB muito bem servidos e muito estáveis com uptime altíssimo que pago para a Osirnet, empresa da cidade. E outra coisa importante: é via rádio. Acredite. Não é jabá para a empresa, pelo contrário. Só acho que empresa que presta serviço de qualidade - independentemente do valor - merece reconhecimento. E como já disseram por aí, é Ubiquiti no céu e Mikrotik na terra. E mais uma vez, sem jabá para ninguém porque não ganho coisa alguma fazendo isso.

Mas voltando ao assunto inicial...

Encontrei essa oferta, então, do WRT54GH muito boa e não deixei passar. Comprei pelo Mercado Livre da Infocenter, de Santa Catarina. Produto chegou na caixa, novinho, perfeito. Inclusive, esse é um dos vendedores que recomendo para quem possa interessar. Roteador muito rápido, carrega programa e salva configurações em segundos. Configurei todas as minhas funções em 5 minutos, isso com dois reboot. Sempre fui fã dos Linksys, e fiquei bastante feliz quando a Belkin comprou a divisão da Cisco.


Encore - marcas de ressolda e troca de componentes

Vista do chipset do Encore (a antena é de outro defunto)

Conexões do Encore (aquela bobina à esquerda aquece muito!)

Conexões do Linksys (cabo azul é para testes)

Pequeno, discreto e muito elegante

GeForce 8400GS 1GB DDR3 - mais uma salva!

Mais uma vez dando sobrevida aos descartados pela pressa ou pelo consumismo, a GeForce 8400GS é uma placa bastante robusta e potente para seu tamanho e surpreende pelos cuidados na montagem da Point Of View

Já tive outros casos de sobrevida em placa de vídeo e também em placa mãe, como já postei aqui sobre a 9400GT, mas, esse caso em especial, se trata de uma placa muito bem montada pela Point Of View. Cuidados básicos como a dissipação do próprio chipset e também dos CIs de memória são observados de forma notável, o que nos diz muito sobre o conceito de engenharia da empresa. A placa possui uma saída DVI-I, uma HDMI e uma VGA.

O problema dessa placa era visivelmente a queima de um transistor PNP, que deixou tudo inoperante tanto na própria placa de vídeo quanto na máquina em que ela estava instalada, que não mais ligava. Poderia ter mais problemas, claro, mas esse transistor estava com um buraco - não tirei fotos - próximo a um dos terminais, com sinais de ter sido excessivamente aquecido até abrir o bico. Obviamente que foi substituída por uma placa nova e foi devolvida para o cliente, que sumariamente descartou a 8400GS sem pensar muito. Muito curioso que sou, decidi pegar para brincar e consultando os códigos SMD - tem um site muito bom chamado S-Manuals - cheguei ao (2S)B1025 - SOT89, que é um transistor PNP. Sem querer ter muito trabalho, procurei um PNP confiável qualquer e encontrei o (KS)B772 - TO126. Queria testar logo a placa e depois de verificar todos os possíveis componentes que também poderiam estar danificados sem encontrar nada de errado, dessoldei o B1015 e soldei no lugar o B772, seguindo a correta posição da pinagem, obviamente. Instalei a placa numa máquina e lá estava o vídeo funcionando perfeitamente, sem qualquer problema. Verifiquei o aquecimento do B772 e nenhum calor foi encontrado, o que foi ótimo. Em números, instalei um transistor com capacidade de corrente bastante superior ao original. Como tudo funcionou perfeitamente, parti para a limpeza minuciosa da placa, para deixar tudo bem novinho. 

Uma coisa que me chamou bastante atenção foi o cabo de alimentação do cooler. É um cabo de três vias que deve ser conectado à placa mãe - conector SYSFAN - para que o cooler funcione. O mais estranho é que a placa de vídeo possui um conector de duas vias para alimentar o cooler mas o cooler que está instalado não possui esse padrão. Considerações à parte, nem sei dizer se esse cooler é mesmo original dessa placa, que possui dois LEDs, um vermelho e um azul, que formam um efeito bastante interessante para quem gosta de LEDs por toda parte. Eu, particularmente, preferiria que fosse um cooler preto sem muita frescura. E um cooler decente, porque esse aqui é daqueles que fazem barulho e que ficam lixando o eixo até não girar mais. Em todo caso, a placa é muito eficiente, possui baixo aquecimento total e um desempenho bastante surpreendente. Sem maiores considerações, vamos aos registros.


Pasta térmica pra lá de vencida

Suja, iniciando a desmontagem

Já limpa e remontada

Saídas de vídeo VGA, HDMI e DVI-I

Detalhe do B772 posicionado na placa

Dissipadores em todos os CIs

** 26/05/2016

Esse update já era para ter sido publicado, mas como só resolvi o problema agora...

Seguinte. Ao instalar a placa, ela funciona normalmente. Mas ao atualizar os drivers e abrir resoluções maiores, havia uma tremulação, com faixas visíveis na tela. Semanas após descobrir esse problema, decidi verificar se não era algum capacitor que foi pro saco junto com o transistor que foi trocado. Não era. Só me restava desconfiar do transistor que eu coloquei lá - B772. Retirei ele, após trocar um capacitor com cara de suspeito, e coloquei um BC556 no lugar. Instalei a placa, liguei a máquina e lá estava meu problema resolvido. A imagem está perfeitamente estável, excelente qualidade. Não houve aquecimento nem qualquer outro drama. Vou deixar essa placa instalada e em uso para substituir uma AMD Radeon HD 5570. 

MON1USB - Monitor de temperatura

Reaproveitando um sensor de precisão de um termo-higrômetro, um LED laranja de alto brilho, uma carcaça plástica de fonte e um LCD com PCI retirado de um gabinete velho e quase morto, nasce um monitor de temperatura altamente funcional para testes gerais

Desenvolvido a partir da necessidade de testar o condicionamento do SSv2 - publicado aqui há algumas horas - este simples monitor de temperatura vem sendo guardado há anos esperando por uma boa aplicação. E a hora dele chegou.

Retirado de um gabinete enorme que foi descartado, veio com cabos arrebentados e com um sensor muito simplório. Logo em seguida, foi tirado o LED do backlight sei lá para qual utilidade e o conjunto ficou guardado. Um dia resolvi testar esse monitor e ele não lia a temperatura ambiente, mostrando apenas dois traços. Ou o sensor realmente estava danificado ou o microcontrolador perdeu seu clock. Ou qualquer coisa entre o sensor e o microcontrolador. Acabei deixando o conjunto de lado novamente.

Algum tempo depois, ganhei um termo-higrômetro sumariamente condenado por não apresentar mais a umidade. Como não sou de fazer desfeita, aceitei muito bem a oferta. Os termo-higrômetros possuem uma precisão mestre e como de costume, tentei ajeitar o cara. O defeito estava feio de cara - microcontrolador parado - e obviamente não insisti. Retirei o sensor com cabo e tudo e deixei guardado. Mais algum tempo depois, me lembrei do conjunto LCD e também do sensor que removi do termo-higrômetro. Achei que tinha resolvido o caso. E resolvi! Meu conjunto dependia apenas do sensor para restabelecer o programa e tudo funcionou perfeitamente. 

Logo após fazer a coisa funcionar, peguei o termo-higrômetro oficial da casa para comparar com meu conjunto. E voilà: a diferença aferida com um equipamento farmacêutico era de 0,3ºC! Isso significa que os chineses estão de parabéns com seus loucos acessórios ou que a troca do sensor original do meu conjunto por um sensor 'de verdade' foi crucial. Feliz da vida, deixei tudo montado e guardado.

Hoje, data da postagem e também data do lançamento do SSv2, peguei o conjunto da caixa de componentes especiais, desmontei e escolhi a dedo a cor que preencheria o backlight. Tinha azul, vermelho, verde e um laranja muito bonito. Optei pelo laranja, embora quisesse mesmo um branco. Remontei o conjunto e não achei justo que ficasse daquele jeito, parecendo coisa porca. Todo esse esforço tem uma explicação: monitorar a temperatura do SSv2 em dois momentos. Num primeiro instante, testar a condição do sistema com o túnel de cooler sob um teste de stress. Noutro momento, testar a mesma condição do sistema sem os coolers ativos. Dessa forma é possível determinar o limite de dissipação do sistema em condições extremas. A utilização normal do SSv2 não chegará nem perto dos limites testados pelo software utilizado na ocasião, mas uma vez estabelecidos os limites máximos de aquecimento do sistema em condições extremas, será fácil definir a necessidade dos coolers ou não.

De uma simples e prática configuração, alimentado por 5V diretamente de uma porta USB de qualquer padrão, o MON1USB foi desenvolvido em poucas horas - e depois de algum muito tempo de bancada esporádica - para um teste específico, mas se torna naturalmente uma ferramenta indispensável para testes e aferições em bancada.


Monitorando SSv2

Detalhe dos cabos do sensor (branco) e +5V (USB, preto)

Detalhe da chave POWER


Ligado e monitorando o SSv2
 
Painel frontal

Painel traseiro

Após os testes, postarei o conjunto completo com o cabo (enorme) do sensor e o próprio sensor. E claro que teremos estatísticas sobre o aquecimento do SSv2 tão logo. O primeiro teste - com túnel de coolers - já foi concluído e os resultados estão devidamente registrados. Amanhã serão executados os mesmos testes com os mesmos períodos, porém, sem o túnel de cooler. De posse dos resultados dos testes, postarei os valores e aplicarei as medidas óbvias, dependendo das médias reais.

SSv2 - Slave Server 2

Uma forma eficaz, barata e viável de manter um acesso externo e interno aos documentos e impressoras, downloads ativos, compartilhamento e suporte a backup, o SSv2 traz toda a comodidade de um Home Server com características únicas que permitem a operação silenciosa, limpa e com baixo consumo de energia elétrica

Podemos dizer, sim, que se trata de um computador customizado. Claro que sim. Mas prefiro chamar de Slave Server. E o '2' é porque se trata de uma segunda versão: quando morava no Rio, mantinha um Slave Server que operava com funções múltiplas como servidor de arquivos, e-mail, FTP e roteador. Tudo numa única máquina. Funcionava com tamanha precisão que ficava impressionado com aquele Core 2 Duo rodando com 4GB de RAM atolado de tarefas. Na época eu necessitava de muito espaço para armazenamento, tanto que tinha três discos de 500GB cada somente para esta finalidade. Sistema Operacional e máquina virtual rodavam num disco dedicado de 250GB.

Mas dessa vez precisava de algo compacto. Extremamente compacto. Não precisaria armazenar grandes quantidades, pelo contrário, precisava apenas de uma máquina que trabalhasse constantemente para downloads em massa e conversões de arquivos de vídeo, basicamente. Dessa forma, poderia desligar com mais frequência meu notebook - Samsung RV415CD3BR, 500GB de HD e 8GB de RAM - enquanto meus downloads e tarefas com vídeos continuassem ativos. Obviamente que pensei logo em usar Linux, mas fui barrado novamente pelas minhas necessidades específicas e nem quis levar adiante a ideia. Mexendo nas minhas tralhas, encontrei uma licença do Windows 7 Professional e nem hesitei.

Sobre a configuração

- Placa mãe MSI J800I (M7877 v1.0) que foi descartada, que eu consegui recuperar e que dá vídeo 'rosa' (até dei uma olhada porque essa placa renasceu das cinzas - estava na chuva há semanas e consegui fazer com que ligasse e funcionasse normalmente, tirando o vídeo 'rosa' - mas não quis me dar trabalho, já que o server seria utilizado via remoto) com 4GB de RAM (2x 2GB)

- Fonte padrão SFX KMEX PN200 de 125W - dessa leva aqui, a feiosa - que foi desmontada e afixada diretamente dentro do gabinete do SSv2 (explico mais adiante sobre a dissipação)

- HD WDC WD1200BEVS-60RST0 (120GB)

- Microsoft Windows 7 Professional x64

O SSv2 não foi desenvolvido para ser utilizado como um computador de mesa. Pelo contrário: não possui portas externas VGA, porta serial e nem áudio. Inclusive desabilitei o áudio e a COM onboard dessa MSI e deixei somente o necessário. No painel traseiro, apenas a porta ethernet (/1000) e duas portas USB. Como o próprio nome diz, é um servidor, e como tal, a utilização se dará via remoto, tanto por TS quanto pelos softwares de uso geral.

Pelo site do fabricante, essa placa consome 10W. O que é incrivelmente desejável, já que o equipamento será utilizado por horas ininterruptas. Até poderia ter utilizado uma fonte de 12V entre 3 e 5A fornecendo tensão para essas plaquinhas splitter pra reduzir ainda mais o projeto e o consumo. Mas não tinha até o momento nenhuma fonte e o projeto já estava quase finalizando... Em todo caso, a fonte utilizada mal aquece! Até poderia ter mantido o sistema fanless, mas querendo ou não, aquece. Para evitar problemas futuros e também levando em conta a premissa diyPowered 'seja gentil com os componentes', decidi criar um túnel com dois coolers pequenos. Um deles, girando a 50%, traz ar frio de uma das laterais inferiores da parte frontal, passando pelo HD e placa mãe e desemboca praticamente na fonte; outro cooler, menor ainda, fixado em uma das laterais superiores da parte de trás, bem sobre a fonte, girando de acordo com a demanda fixada pelo BIOS - utilizando o pino SYSFAN - cuida de retirar o ar quente que naturalmente sobe e soprar para fora do gabinete. Este sistema simples garante a manutenção da temperatura geral interna do SSv2 com baixíssimo ruído.

Tudo foi minuciosamente definido: espaços, passagem dos cabos, dissipação, localização das conexões externas, suporte para a placa mãe/HD/fonte... tudo para que o espaço disponível fosse utilizado da melhor maneira possível sem que houvessem barreiras que atrapalhassem a circulação de ar. Por se tratar de um gabinete robusto e completamente 'de ferro', essa foi a parte mais complicada. A fixação dos componentes.

Indicadores do painel frontal

Originalmente, este antigo nobreak - postei sobre ele aqui e aqui ele foi desmontado e devidamente guardado por todo este tempo -  possuía apenas dois LEDs indicadores no painel frontal. Como não tenho brocas 3mm e também não pretendo comprar tão cedo, pensei em criar LEDs duplos. E foi o que fiz. O primeiro LED (de cima para baixo) possui a função POWER (azul) e HDD (vermelho). Fica sempre aceso em azul quando o server está ligado e muda de cor quando há atividade no disco, se 'tornando' roxo - pelo acender do LED vermelho, conhecimento básico sobre cores. Tive apenas que adicionar um resistor no LED azul para que a mistura das cores fosse mais ou menos uniforme. O segundo LED, logo abaixo do POWER/HDD, mostra o status da conexão ethernet. Dois LEDs também foram utilizados para este indicador de conectividade. O LED verde indica 'link' enquanto que um piscante amarelo indica 'activity' da rede. Os indicadores foram montados sobre um acrílico retirado de um roteador há muito tempo, que fazia esta mesma função com LEDs - formar um 'espelho' e conduzir a luz, técnica muito encontrada em eletrônicos. E deu um visual bastante interessante para o SSv2, o conjunto acrílico e as funções duplicadas dos LEDs. No escuro, o visual é bastante moderado, graças aos LEDs escolhidos, tornando o piscar dos LEDs bastante discreto. Até porque detesto aqueles LEDs gritantes que colocam nos projetos por aí.

Fico devendo um GIF ou um vídeo demonstrando o funcionamento dos LEDs multifuncionais.

Painel traseiro

Aproveitando os furos do próprio gabinete, adicionei um fusível externo - um bypass no fusível original da fonte - com uma chave AC que possui neon. Tanto o soquete do fusível quanto a chave AC foram retirados de um 'filtro de linha'. Mas esse é dos antigos, dá pra ter uma ideia pela cor dos componentes. No furo que havia uma chave AC original do nobreak, encaixei precisamente uma tomada 'padrão AT(X)' - não sei o nome do padrão. Puxei duas portas USB e uma tomada AC auxiliar para que seja fácil conectar um periférico de consumo baixo. E também a porta ethernet e os botões PW e RT, de power e reset. A ventilação foi explorada no painel traseiro com a utilização de telas metálicas que foram cortadas de uma carcaça de fonte ATX 'das boas'.

Originalmente, o gabinete possui suportes que permitem a sua fixação na parede. Mas como dificilmente vou prendê-lo na parede novamente, optei por utilizar quatro pés comerciais que já possuem fita dupla face 3M. E cola tão bem que para tirar essa fita da 3M, tem que chorar.

O projeto entra em produção hoje, data da postagem, às 22h, e será um dos projetos atualizáveis do diyPowered. Algumas funções extras estão em estudo para o SSv2, mas tudo dependerá do comportamento que será mostrado dentro das próximas semanas. Ainda pretendo realizar testes mais profundos sobre a dissipação do SSv2, com coolers e sem coolers, para fins de melhorias e estudo, que serão aplicados dentro das próximas horas após o lançamento do projeto. Sem mais delongas e deixando as portas abertas para os futuros updates...


Aspecto geral (desligado)

Painel frontal

Painel traseiro

Suporte para fixação em parede

Fixação dos pés comerciais


Comparativo de dimensões

Detalhe dos pés


Configuração de lançamento do SSv2

Pensando em melhorias, penso sim em aplicar silk e algum decalque para deixar com aspecto mais profissional. Por hora, é só.

Log do projeto

19/03/2016 - Gabinete definido e iniciado furação e instalação dos componentes
20/03/2016 - Todos os componentes afixados no gabinete e partindo para definições de painel, conectividade e demais detalhes externos; definido que equipamento terá suporte a NAS, configuração avançada de rede com acesso exclusivo via TS, dois discos isolados (backup e sistema) e controle de acesso por usuário local e externo
23/03/2016 - Fixação das portas USB, botões PW e RT, ethernet e uma tomada AC auxiliar para conexão aos equipamentos que possam vir a ser utilizados próximos ao SServer; definidos cores de LEDs e funções dos LEDs do painel, que possuirão funções duplas
24/03/2016 - Finalização das conexões internas, fixação dos LEDs duplos do painel frontal e primeiro teste; SServer subiu SO teste e tudo está funcionando; próximo passo é instalar o SO do zero com todas as configurações e recursos necessários e avaliar o aquecimento interno durante o procedimento; como a placa mãe é de baixo consumo, talvez não seja necessário a utilização de cooler, o que seria perfeito
25/03/2016 - Sistema Operacional definido, instalado e programas essenciais prontos para início das operações; todo o sistema opera de forma excelente, sem aquecimento excessivo e com consumo muito baixo; um dos discos foi removido e somente um disco permanece para todas as funções; criado túnel de vento utilizando dois coolers pequenos com giro alterado (para menos) para fazer com que o ar circule pelo equipamento e saia, com tomada de ar nova e saída do ar quente de forma eficaz; o aquecimento total do equipamento dispensaria cooler, mas se tratando de um sistema compacto que operará por horas seguidas sem interrupção, achei por bem circular o ar; em processo de finalização
26/03/2016 - Projeto finalizado!

** 07/04/2015

No dia anterior, chaveei a fonte para trabalhar em 127V por conta da saída de um nobreak NHS recém adquirido - alô, Cristian! - e hoje, ao me esquecer desse detalhe, meti o server na tomada 220V direto, como vinha fazendo até então. Ouvi um ruído característico de fonte chaveada em sobrecarga que logo deixou de soar. Foi quando me dei conta de que havia preparado o server para 127V e tirei a tomada rapidamente. Como fiz aquele bypass no fusível original da fonte para instalar um porta fusível externamente, foi fácil verificar que o sistema básico funcionou protegendo a fonte. Não sentindo cheiro de queimado nem vendo fumaça subir, troquei o fusível e liguei de novo - dessa vez na saída do nobreak - com a cara e a coragem - e a preguiça de ter que reparar essa fonte, provavelmente. Para minha surpresa, tudo segue funcionando. Parabéns para o projeto dessa fonte,  que além de entregar as tensões 'redondinhas', também possui um fusível muito bem dimensionado.

** 21/04/2016

Conforme disse anteriormente, executei testes de stress para checar as temperaturas máximas de trabalho do SSv2. Não havia postado ainda por falta de tempo mesmo. Todos os dados foram obtidos utilizando o MON1USB, publicado aqui também.

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Teste #1 [ COOLER ON ] [ STRESS ON ]

Teste de stress a 80% com túnel de vento ativo em 26/03/2016.

Objetivo

Verificação de temperatura média interna com o túnel de vento ativo a fim de avaliar a necessidade real da utilização de coolers na manutenção da temperatura do gabinete do SSv2.

Condições

Teste de stress com carga de 80% para RAM, processador, disco R/W, vídeo 2D e 3D e placa ethernet.

Status monitorado com temperatura ambiente de 22ºC

19h10min - inicialização do sistema com temperatura interna de 29ºC
19h28min - iniciado o teste de stress a 32ºC
21h50min - leitura de 39,1ºC
23h10min - leitura de 36,1ºC

Fim do teste com temperatura mínima de 36,1ºC e máxima de 39,1ºC

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Teste #2 [ COOLER OFF ] [ STRESS ON ]

Teste de stress a 80% com túnel de vento inativo em 27/03/2016.

Objetivo

Verificação de temperatura média interna com o túnel de vento inativo a fim de avaliar a necessidade real da utilização de coolers na manutenção da temperatura do gabinete do SSv2.

Condições

Teste de stress com carga de 80% para RAM, processador, disco R/W, vídeo 2D e 3D e placa ethernet.

Status monitorado com temperatura ambiente de 26ºC

11h30min - inicialização do sistema com temperatura interna de 26,7ºC
11h32min - iniciado o teste de stress a 27,4ºC
13h52min - leitura de 48,6C
15h52min - leitura de 47,5ºC

Fim do teste com temperatura mínima de 47,5ºC e máxima de 48,6ºC

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Teste #3 [ COOLER OFF ] [ STRESS OFF ]

Verificação de temperatura sem teste de stress com túnel de vento inativo em 27/03/2016.

Objetivo

Verificação de temperatura no ponto médio da fonte de alimentação - entre dissipadores - e dissipador do processador com o túnel de vento inativo a fim de avaliar a necessidade real da utilização de coolers na manutenção da temperatura do gabinete do SSv2.

Condições

Sistema inicializado e sem carga efetiva.

Status monitorado com temperatura ambiente de 23ºC

Temperatura entre dissipadores - leitura de 61,6ºC
Processador - leitura de 50ºC

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Teste #4 [ COOLER ON ] [ STRESS OFF ]

Verificação de temperatura sem teste de stress com túnel de vento ativo em 27/03/2016.

Objetivo

Verificação de temperatura no ponto médio da fonte de alimentação - entre dissipadores - e dissipador do processador com o túnel de vento ativo a fim de avaliar a necessidade real da utilização de coolers na manutenção da temperatura do gabinete do SSv2.

Condições

Sistema inicializado e sem carga efetiva.

Status monitorado com temperatura ambiente de 24ºC

Temperatura entre dissipadores - leitura de 45,2ºC
Processador - leitura de 40ºC

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Conclusão

É visto que ambos os testes principais - #1 e #2 - ocorreram em dias de clima mais ameno, em período de tempo determinado e com extrema carga em todo o sistema. Obviamente que nas condições de utilização normais, talvez nem metade da carga aplicada nos testes seja requerida. Mas ao obter tais dados com a utilização de tamanha carga, é possível determinar se existe ou não a necessidade da utilização do túnel de vento.

De acordo com a premissa do diyPowered, que prega a gentileza e o bom senso para com os limites dos projetos, fica determinado que o SSv2 utilizará sim o túnel de vento para manutenção da temperatura interna, aumentando a vida útil do equipamento e tornando a operação mais segura. Para ilustrar, basta aumentar proporcionalmente a temperatura ambiente do segundo teste - verificação de temperatura média interna com túnel de vento inativo - em apenas 8ºC, que nos elevaria a uma temperatura de verão de 34ºC e calcular a temperatura máxima alcançada pela leitura às 13h52min. Dos 48,6ºC chegaríamos facilmente aos 54,6º, nada desejável.

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Fim dos testes.

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