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Projeto Jukebox AP - uma jukebox perfeita para apartamento!

Depois de muitos anos com a CUBE, vimos uma necessidade de reinventá-la: aproveitar a estrutura atual, aprimorar a audição e transformar o gabinete móvel em um painel para ser fixado na parede, como era a sua irmã antiga. Desmontei todo o móvel da CUBE e fiz alguns recortes nas peças para que ela ficasse o mais compacta possível, melhorando a acústica e aprimorando o amplificador original para termos (ainda) mais qualidade.

O que mudou?


Além da estética renovada, troquei a tela (que estava com pouco brilho e com algumas manchas de tempo de uso) e refiz o amplificador de potência para que os dois TDA2030A trabalhassem em ponte - o famoso bridge/BTL - aumentando muito a potência final e trazendo mais qualidade no timbre dos alto-falantes, que 'entregavam menos' do que deveriam por conta da baixa potência individual dos circuitos. Também adicionei um controle de loudness antes do volume, trazendo mais qualidade aos graves e agudos e tornando a audição ainda mais agradável - circuito muito bacana que encontrei no site RF Cafe, disponível em https://www.rfcafe.com/references/electronics-world/loudness-control-electronics-world-december-1963.htm. Claro, alterei um pouco os valores para que o timbre soasse como eu gosto e o resultado surpreendeu!

Ainda faltam alguns detalhes estéticos - como uma tampa traseira de proteção para os componentes, uma plaquinha artesanal com a data e nome do projeto que será fixada na tela dos alto-falantes, o suporte traseiro para fixação na parede etc. - mas praticamente tudo o que estava nos planos foi concluído até agora.

Aproveita e segue o diyPowered no Instagram pra gente conversar mais sobre os projetos! Costumo postar alguns conteúdos exclusivos por lá. Ah, o software é o SK Jukebox e está disponível para download aqui no site se você quiser experimentar.

Baixe aqui o arquivo PDF com o esquema elétrico da fonte de alimentação, do amplificador e do circuito loudness. Se tiver alguma dúvida, comenta aqui na postagem que respondo bem rapidinho : )












Como configurar o modem Vivo Fibra Askey RTF8225VW em modo bridge

Session.

O serviço da Vivo é muito bom, nunca precisei acionar suporte técnico em quase um ano de contrato, e me lembro somente de um episódio de queda na conexão, que durou por volta de quarenta minutos. É estável, mesmo sob forte demanda. Mas tem um problema: o modem Askey RTF8225VW vem com firmware customizado pro cliente e não permite que você acesse configurações avançadas, principalmente na unificação de redes wi-fi, que ele não separa, causando bastantes transtornos em alguns equipamentos e repetidores. Depois de buscar algumas soluções (que não são aqueles vídeos intermináveis e inconclusivos do YoutTube) e até mesmo de reclamar com a Vivo numa tentativa de que fosse liberado o setup completo, parti pra alternativa mais raiz: colocar o modem da Vivo em modo bridge e configurar tudo a partir do roteador TP Link Archer C5. Como não tenho TV nem telefone, somente internet, acreditei que seria fácil. E foi.

Primeiro passo


Dê um reset no modem Askey RTF8225VW e também no roteador TP Link Archer C5. Quando o modem subir, entre no setup dele, copie as informações de login da Vivo, tire prints das suas configurações (você precisará delas depois!) e altere o modo de router para bridge. Uma mensagem ameaçadora de confirmação será exibida e se você estiver certo disso, confirme. Lembrando que o modo bridge desabilitará todas as funcionalidades do modem e você precisará reconfigurar tudo no roteador.




Segundo passo


Feito isso, conecte uma das portas LAN do modem à porta WAN do roteador, logue no wi-fi padrão do roteador (a senha varia de um modelo para outro e está impressa na etiqueta do aparelho) ou se conecte via cabo a ele; logue no setup do roteador TP Link Archer C5 com a senha padrão e IP inicial e configure-o como roteador PPPoE, usando as informações que você copiou do modem da Vivo. Basta avançar e realizar as demais configurações. No final, se tudo deu certo, a internet será conectada e o modem da Vivo ficará somente com um LED aceso. Agora é configurar tudo o que você precisar pelo roteador de acordo com a sua necessidade. 








Isso é tudo! Gostou desse artigo? Se foi útil e lhe ajudou de alguma forma, considere apoiar este site : ) 

Samsung Galaxy Tab E SM-T116BU: o passo a passo mais simples para atualizar para Android 7.1

Session.

Tenho esse tablet há anos e pelo fato de ser um Android 4.4, muitas aplicações já não instalam mais pela Google Play. E como sabemos, um aparelho com Android obsoleto é praticamente um peso de papel, infelizmente não há muito o que se fazer com ele. Confesso que detesto trabalhar com esse tipo de equipamento, assim como aqueles netbooks cheios de macetes pra acessar as configurações do secure boot, mas eu precisava atualizar mesmo sabendo dos riscos inerentes a essas gambiarras - travamento de ROM, perda de alguma funcionalidade etc.

Depois de assistir alguns vídeos inúteis que são feitos de qualquer jeito só pra ganhar comentários, encontrei esse aqui, que me deu a dica que faltava pra eu conseguir entrar no bot TWRP que eu estava enviando pelo Odin. Vou listar os passos aqui de forma bem detalhada pra você não perder tempo como eu perdi!

Antes de qualquer coisa, tenha muito cuidado ao realizar qualquer tipo de reparo, modificação, ajuste ou intervenção em equipamentos elétricos ou eletrônicos. Primeiramente, pela sua segurança. Não me responsabilizo por quaisquer prejuízos que você possa causar ao equipamento, a você e/ou a terceiros. Faça por sua própria conta e risco.

1. Reset de fábrica


Pois bem, comece por remover todo o conteúdo do tablet e também a conta Google. Quando o tablet finalizar o reset, siga aquela configuração inicial sem adicionar uma conta Google. Habilite as opções de desenvolvedor pelas configurações e também a depuração USB

Baixe aqui os arquivos necessários para atualização do Samsung Galaxy Tab E SM-T116BU e continue seguindo as etapas. A senha para descompactar o RAR é diypowered.

Copie previamente os arquivos lineage-14.1-20190609_1824-UNOFFICIAL-core33g.zipopen_gapps-arm-7.1-pico-20190209.zip para um cartão de memória e insira no aparelho.

2. Entre em modo 'download'


Pressione simultaneamente as teclas power, volume - e home com o aparelho ligado mesmo. Quando aparecer a tela de confirmação, solte as teclas e pressione somente volume + para entrar.

3. Instale os drivers USB Samsung


Instale os drivers USB da Samsung, disponíveis no pacote que você baixou. Ainda com o modo 'download' habilitado, conecte o tablet ao computador usando o cabo USB.

4. Execute o Odin


Agora, execute o Odin como administrador e selecione o arquivo TWRP recovery SM-T116NU.tar pelo botão AP, deixando somente a opção F. Reset Time marcada. Clique em Start para começar. 

Se tudo correr bem, você verá a mensagem de retorno PASS!

5. Passo decisivo!


Desconecte o cabo USB e pressione simultaneamente as teclas powervolume - e home com o aparelho ainda na tela de download. Assim que a tela apagar, alterne o botão volume - pelo volume + mantendo ainda as teclas power e home pressionadas. O tablet vai mostrar a tela padrão de boot mas com uma exclamação em vermelho no canto superior esquerdo, e a tela do TWRP que você enviou antes será exibida. Esse é ponto onde eu estava empacado: depois de enviar o TWRP, o tablet reiniciava por conta daquela opção 'Auto Reboot' do Odin e voltava ao boot original de fábrica.

Para não ficar repetitivo, recomendo assistir ao vídeo a partir dos 3m22s e seguir as etapas de limpeza do dispositivo e instalação do Android 7.1 no tablet. Depois do passo 5, não tem mais erro, porém quero destacar algumas coisas:

  • A câmera não vai funcionar após a atualização
    O que não deve ser um problema a menos que você goste de fazer fotos e vídeos low-fi : )

  • O bluetooth também não vai funcionar após a atualização
    No meu caso, não faz diferença alguma

  • A carga da bateria ficou mais lenta, levando mais tempo para completar o ciclo do que antes
    Sei que existem alguns hacks pra corrigir isso, mas ainda não tive paciência para encarar mais 114 vídeos inúteis para encontrar 1 que vai me esclarecer isso

  • Quando o tablet reiniciar com o Android 7.1 você verá a frase 'Bem-vindo ao seu SM-T113NU', mas relaxa que deu tudo certo

  • Há relatos de que o chip 3G não é mais reconhecido
    No meu caso, não vai fazer diferença alguma, porque nunca usei o tablet com chip

  • Podem ocorrer erros durante a instalação e se der alguma coisa errada, eu avisei lá no começo em letras vermelhas e em negrito: Faça por sua própria conta e risco.

No mais, o tablet ganhou sobrevida e permite a instalação de vários apps que no Android 4.4 original já não era mais possível, como os ODB2 que uso às vezes.








Minimalista receiver: switch de áudio digital com 4 canais, peak level e pré-amplificador

De uma simples ideia a um minimalista receiver: um clássico J-FET duplo casado na entrada como pré-amplificador, grandes LEDs 'big red eyes peak level' independentes por canal, controle de ganho por carga aplicada e quatro canais digitalmente selecionáveis. É um projeto feito sob medida que permite conectar até 4 dispositivos ao mesmo tempo, selecionando qual deles está ativo com apenas um botão e exibindo o número do canal que está sendo ouvido num display LED.

Um projeto minimalista


Sem querer reinventar a roda, o receiver é CD4017 para seleção dos canais que são gerenciados pelo duplo SN74HC4066, CD4511 como driver do display LED e TL082 como pré-amplificador - praticamente na mesma configuração do projeto anterior. Particularmente, gosto muito da resposta do TL082 e já empreguei ele em outros projetos, mas você pode optar por outros CIs mais novos e aprimorados, se preferir. Todo o conjunto é alimentado por tensões +12V e -12V para o TL082 e os circuitos peak level e +5V para o CD4017, CD4511, display e SN74HC4066 que são fornecidos por uma fonte robusta e superdimensionada, como de costume. No protótipo, por falta de um regulador 7912, optei por montar todos os reguladores de tensão com transistor e zener, como se fazia antigamente. Mas recomendo que use os reguladores de tensão que estão no esquema elétrico por questões de eficiência, proteção e qualidade. De toda forma, o circuito vai se comportar muito bem, é um projeto maduro e já utilizado anteriormente no M1 - Digital Switch Box, que possuía dois canais e um pré-amplificador discreto com transistores, o primeiro que montei há mais de uma década.

Todos os 4 canais - 3 canais com conectores RCA e 1 com conector P10 estéreo - possuem a mesma característica de sinal, ou seja, não existe diferença de ganho entre eles e tanto faz em qual canal conectar isso ou aquilo. Eu poderia ter feito como fiz no Pré-amplificador com TL 082 e VU meter analógico (line and phono preamplifier), que possui um canal Phono com ganho muito superior ao canal Line, mas preferi deixar todos iguais para que as conexões futuras permitam um controle mais fino de cada equipamento - por exemplo, o toca-discos vai passar por um pré-amplificador específico para ele antes do receiver, a TV vai conectada diretamente pelo receiver, e assim por diante.

Antes de qualquer coisa, tenha muito cuidado ao realizar qualquer tipo de reparo, modificação, ajuste ou intervenção em equipamentos elétricos ou eletrônicos. Primeiramente, pela sua segurança. Não me responsabilizo por quaisquer prejuízos que você possa causar ao equipamento, a você e/ou a terceiros. Faça por sua própria conta e risco.

Cuidados na montagem de circuitos sensíveis


Empregar circuitos integrados em qualquer projeto pode ser desafiador. Desde a qualidade das conexões até a prevenção de possíveis interferências que podem acontecer entre circuitos, existem vários fatores que podem contribuir para que dois circuitos montados de forma idêntica apresentem comportamentos distintos: trilhas mal dimensionadas ou cruzadas, pontos de solda fria, cabos de baixa qualidade, fonte de alimentação com regulagem ineficiente, interferências irradiadas, conduzidas ou até uma tensão de trabalho instável podem fazer com que o circuito se comporte de uma forma completamente inesperada, causando uma grande perda de tempo em busca de um problema que nem sempre corresponde aos sintomas apresentados. Para evitar transtornos na montagem desse projeto ou de qualquer outro que envolva circuitos sensíveis, anota aí:

  • Tenha cuidado ao manipular circuitos integrados, existe um negócio fatal chamado energia estática
  • Vai confeccionar a placa? Seja meticuloso com as trilhas mais finas
  • Vai desenhar um layout de placa exclusivamente seu? Tenha cuidado com trilhas de sinais e garanta que tudo vai ser montado com qualidade
  • A fonte de alimentação precisa fornecer energia de alta qualidade regulada para evitar ruídos e comportamentos erráticos dos circuitos
  • Use soquetes para montar os CIs (vai me agradecer o dia que precisar trocar um deles)
  • Escolha um transformador de qualidade
  • Superdimensionar a fonte é meu critério pessoal, mas faça como você achar melhor!
  • Use cabos blindados para transferir sinal entre entradas, circuitos e saídas
  • Conectores de qualidade, por favor!
  • Fixe todas as partes, organize a sua montagem
  • Seja metódico com os grounds dos circuitos para evitar ruídos
  • Compre de fornecedores confiáveis: a falsificação de componentes é uma (triste) realidade
  • Eu montei o protótipo fisicamente, ponto a ponto, com solda, porque tenho preguiça de montar na protoboard (e tenho uma forte tendência a desconfiar da eficiência dos seus contatos internos) e se você pretende usar para criar circuitos mais elaborados, seja cauteloso para garantir que tudo esteja em contato
  • Mantenha os circuitos críticos isolados fisicamente de cabos AC, transformador e qualquer outro componente que possa gerar interferências
  • Quer mais dicas? Aqui tem uma minissérie baseada nas premissas diyPowered : )

Utilizar uma chave física multipolo para selecionar os canais ou ainda aproveitar relés especialmente desenvolvidos para comutação de áudio deixaria a gente mais feliz, pelo desejável true bypass. Mas a necessidade que tenho é muito bem atendida dessa forma e não vejo motivos neste momento para mudar isso. Seria uma versão bastante interessante para um minimalista receiver, concorda?! O protótipo será usado por tempo indeterminado como piloto, em busca de melhorias e de novas funcionalidades.

Baixe aqui o arquivo PDF com o esquema elétrico do Minimalista receiver.


Baixe aqui o arquivo PDF com a sugestão de layout para as placas do Minimalista receiver.





The big red eyes peak level

Entradas à direita, saídas à esquerda










Reparo da fonte ATX Wise (WiseCase) 220W referência WS500 P42S

Session.

O PC véio de guerra parou de novo. Agora, ele arma e desarma em seguida, nem chega a mostrar tela. Fica nesse loop eterno. Depois da reposição da placa mãe REVENGER G-B75 LGA 1155 DDR3 M.2 NVME - talvez a avaliação mais sincera que você encontrará - ele passou a travar, reiniciar e congelar vídeo. Tentei tudo que foi configuração pensando que seria a placa mãe com defeito de fabricação, reinstalei outras versões do Windows, tentei soluções alternativas pensando que pudesse ser alguma incompatibilidade de drivers com o Windows 11... só depois de penar semanas tentando encontrar a causa desses constantes travamentos, direcionei meu foco pro componente mais trouxa possível: a fonte de alimentação.

Sim, possível jovem entusiasta nutella que assiste aos canais de especialistas nascidos depois dos anos 2000: a fonte de alimentação pode influenciar em comportamentos distintos que levarão você à loucura procurando defeito onde não existe. Desde travamentos e desligamentos (comuns) até ruídos na imagem e no som (interferência irradiada ou conduzida por má qualidade na filtragem das linhas +12V e +5V, instabilidade na regulagem etc.) que você vai questionar se o problema vem do cabo VGA/HDMI ou da placa de sinal do monitor de vídeo. Acredita no tio da TI aqui, não tenho barba e cabelos brancos por pouca coisa não. Pra você ter uma rasa ideia da dor de cabeça que uma fonte de alimentação instável pode causar: adaptador wi-fi que deixava de ser reconhecido pelo Windows de tempos em tempos, sendo necessário reconectar várias vezes após ele ser reinstalado e até mesmo servidores que, em dias mais frios, se desligavam de forma aleatória - aqueles casos típicos de capacitores eletrolíticos defeituosos que são afetados pelo clima. Será que isso os seus especialistas nascidos depois dos anos 2000 já te falaram ou eles só mandam trocar a fonte xing-ling por aquelas com selinho dourado fofo?!

Antes de qualquer mimimi, fica o recado: essa fonte Wise é das mais porcas, eu sei e todo mundo sabe. A questão aqui não é discutir a qualidade do projeto da fonte, mas sim o reparo - que pode servir de guia para reparar qualquer outra fonte ATX. Se você não conseguir reparar uma fonte simples como essa, não queira começar a praticar em fontes 'de verdade'.

Antes de qualquer coisa, tenha muito cuidado ao realizar qualquer tipo de reparo, modificação, ajuste ou intervenção em equipamentos elétricos ou eletrônicos. Primeiramente, pela sua segurança. Não me responsabilizo por quaisquer prejuízos que você possa causar ao equipamento, a você e/ou a terceiros. Faça por sua própria conta e risco.

O defeito mais trouxa que já vi até hoje


Testei praticamente tudo o que consegui nessa fonte e não encontrei NADA de anormal. Por uma questão de lógica, troquei o optoacoplador e o TL431, que costumam dar defeito com frequência. Já nos últimos momentos, dei mais atenção ao circuito primário (hot) e cheguei ao C945, que estava levemente alterado. Fiz a substituição meio sem esperança e para minha surpresa, a fonte partiu! Alguns minutos com ela ligada, já com a placa mãe ligada e com vídeo, ouvi um zumbido característico de centelhamento/mau contato, e para meu espanto, pude ver a chave seletora de tensão iluminando seus contatos... estava ali o último defeito a ser reparado. Substituí a chave, liguei novamente a placa mãe e tudo estava dentro dos padrões esperados, desde tensão até o funcionamento. Aproveitei para fazer um upgrade nos capacitores das linhas de saída, 5Vsb e soldei o cooler na linha de 5V pra fazer menos ruído - essa fonte não aquece tanto que justifique ligar ele na linha de 12V só pra ficar fazendo barulho.

Reinstalei o Windows - que estava meio zoado de tantos desligamentos inesperados - e reconectei meu HD de dados e até agora, tudo está na mais perfeita paz.  Se eu estivesse usando a fonte em 220V, provavelmente não notaria esse defeito da chave seletora, visto que ela aciona o dobrador de tensão do setor primário e não atua quando está selecionada para 220V. Ou seja, além do transistor que substituí, a fonte não estava conseguindo 'entregar sua capacidade total' por falha no dobrador de tensão, que era causado pelo mau contato na chave seletora, o defeito mais trouxa que já vi até hoje, pelo que me lembro. É como se ela estivesse com a chave selecionada para 220V e fosse alimentada com 127V.

Resumindo, falha minha por não ter pensado primeiro no básico e ter pulado diretamente para outros setores da fonte que nada tinham a ver com esse defeito. Se quiser ler mais sobre reparos de fontes chaveadas, aqui tem um marcador que leva a outros artigos. Pretendo substituir essa fonte assim que sobrar dinheiro, ela veio para substituir a outra fonte que 'explodiu' que era de 500W e que não consegui reparar, ou seja, é uma fonte pra ficar guardada para eventualidades.

Upgrade nos capacitores

Contatos desgastados por centelhamento

Instalando a GT610




O computador foi reinicializado após uma verificação de erro. Essa verificação foi: 0x00000133 (0x0000000000000001, 0x0000000000001e00, 0xfffff80747efb320, 0x0000000000000000)

Session.

Comprei uma placa mãe generalista e sem raça definida pra continuar usando meu meu PC de guerra e comecei a ter problemas com travamentos constantes, seguidos de reinicializações aleatórias. Nem sempre causados por tela azul, simplesmente reinicia ou trava - uma ou duas vezes apenas ficou registrado o Bluescreen nos logs do visualizador de eventos. Depois de brigar muito com várias soluções, instalar 3 versões do Windows diferentes e reinstalá-las pares de vezes sem qualquer resultado efetivo, encontrei no site da própria Microsoft uma solução que nem era pro Windows 10, mas que arrisquei aplicar e funcionou pra mim.

A solução mais improvável e a mais simples resolveu meu problema: basta adicionar ao registro as seguintes informações:

  • Vá até o registro:
    HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control
  • Caso não existam WHEA\Policy, crie essas entradas;
  • Adicione à chave Policy:
    Nome da DWORD: IgnoreDummyWrite
    Valor DWORD: 1
  • Reinicie o Windows e seja feliz novamente : )


De nada. Mas se quiser fazer um PIX, eu aceito um café!

Placa Mãe REVENGER G-B75 LGA 1155 DDR3 M.2 NVME - talvez a avaliação mais sincera que você encontrará

Just another session.

Havia falado aqui antes que meu PC véio de guerra precisou de uma placa mãe nova, e como ele já é um ancião, fiquei sem muitas opções. Depois de muito considerar se valeria a pena investir no guerreiro ou partir pra um novo - afinal de contas, ele me atende muito bem - decidi arriscar na placa mãe G-B75 REVENGER, que promete suporte aos processadores Intel i3, i5 e i7 de segunda e terceira gerações e frequência da memória RAM até 1600 MHz. É uma típica placa mãe chinesa, sem grandes pormenores a mencionar:

  • Montagem limpa e com certa qualidade, até
  • Boa disposição dos conectores e slots
  • Suporte a SSD M.2 NVME com seleção manual SATA/NVME
  • 2 portas USB 3.0 traseiras e 6 portas USB 2.0 (duas frontais e quatro traseiras)
  • VGA e HDMI (não sei se suporta dois monitores simultaneamente)
  • Ethernet /1000
  • BIOS com suporte UEFI e fast boot
  • Capacitores de alumínio
  • Excelente encaixe do slot de memória

Como já havia testado tudo e somente a placa mãe e a fonte estavam com defeito, arrisquei a compra por R$ 169 pelo Mercado Livre. A placa chegou bem embalada, com espelho para montagem, CD com drivers e um cabo SATA de dados - daqueles que a gente joga fora de tão ruim. Não quis arriscar e instalei o Windows novamente, para evitar quaisquer conflitos com a instalação do Windows 11 anterior. O desempenho da placa é satisfatório, sutilmente mais rápida na inicialização do Windows do que a Gigabyte GA-H61M-S1 (rev. 2.2) que me acompanhou por anos. Aproveitar instalação do Windows quando se troca a placa mãe (por modelo/chipset diferente) pode levar a algum travamento ou instabilidade, deixando a dúvida se o defeito é a placa mãe nova ou alguma outra peça. Se você faz, beleza, eu também já fiz muito. E às vezes, até dá certo mesmo. Mas eu tenho quase 40 anos, então, respeita o tio da TI.

A placa mãe REVENGER é boa?


Vou dar a resposta que eu sempre dou nesses casos: depende. Quem tem uma máquina mais antiga, não tem muita escolha nessas horas: ou arrisca e compra uma placa dessas nova, com garantia, ou compra uma 'de bom fabricante' usada e sem garantia nenhuma. Mas, na minha opinião, é uma placa mãe honesta, nessa primeira impressão pós-instalação, e ao meu ver, se durar pelo menos dois anos, meus R$ 169 foram bem investidos.

Existem variações dessa placa com o mesmo chipset, com diferenças na cor e na quantidade de portas SATA disponíveis. 












Manual da placa Mãe REVENGER G-B75


Complementando a postagem, digitalizei o manual original que veio com a placa mãe, caso alguém precise consultar as especificações. O formato é PDF e você pode baixar pelo Drive diyPowered.


Baixe o manual da Revenger G-B75

Drivers da placa Mãe REVENGER G-B75


Para deixar a postagem ainda mais completa, fiz uma cópia dos drivers que vieram com a placa, na mídia física. Os drivers são para Windows XP, Windows 7 e Windows 8, com versões x86 e x64 - nas instalações de Windows 10 e 11, todos os dispositivos são instalados automaticamente, mas dependendo da sua configuração final, recomendo instalar os drivers nativos que vieram.

A senha para descompactar o RAR é diypowered.

Baixe os drivers da placa mãe REVENGER G-B75