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Vlog - LED sinalizador para alarme, opinião Stetsom Moto Triplo I e domínio diyPowered

Em novembro de 2018 a minha Ténéré completa seu primeiro ano de vida e com ela, também um ano de uso do alarme da Stetsom. É bom? Funciona mesmo? Como não havia instalado essa central full ainda, por conta da garantia de fábrica da moto, registrei algumas fotos da instalação final de todos os sensores do módulo e registro a minha opinião a respeito do produto.

Não necessariamente nessa ordem, também falo sobre o circuito base do sinalizador de alarme para casas ou veículos que servirá de estímulo para novos projetos de segurança e sobre o domínio do site, que passa por alguns inconvenientes.




Sirene (com fita isolante para abafar o disparo
enquanto testava) e fio cinza da partida pelo controle **
** a saída de disparo para partida da moto é positivo, e como vi por aí as Yamaha (não necessariamente via de regra) requer pulso negativo para isso. Como não tinha um relé auxiliar para fazer a instalação, deixei em off por enquanto

Esse é o fio do sensor de ponto morto (N)


LED sinalizador de painel residencial ou automotivo com um transistor

Session.

Para não dizer que nunca falo em flores e circuitos simples, aqui está. Essa é uma ideia simples, barata e eficiente para sinalizar alguma coisa. Um LED, um transistor, dois resistores e um capacitor. Nada mais. A ideia inicial era fazer com que esse LED funcionasse com centrais de alarme que não possuem saída para LED de sinalização, mas acabou se tornando base para inúmeras aplicações práticas, como alarme fake para residências. 

Para uso como fake em residências, basta montar tudo numa caixinha plástica dessas Patola, montar uma fonte AC sem trafo e ligar diretamente na rede elétrica. Também é possível domar o projeto utilizando um LDR para que o LED somente venha a piscar com o entardecer, de forma automática. Outra sacada é utilizar como fake em motos e carros sem alarme, utilizando um simples gatilho de pós chave com um transistor polarizando. Simples e eficiente!

Aproveitando, vou postar mais tarde também - de forma sucinta - sobre a instalação do alarme Stetsom Moto Triplo I na Ténéré 250 2018, mas sem tutorial porque já existem milhares deles pela Internet afora.

Tem esquemático e tem vídeo, sim.


Caixas de som vintage - ou 'como aproveitar material que seria descartado'

Pois bem, este é um projeto rápido de cunho prático para evitar desperdício de material - que já fora reciclado. Tinha dois falantes Pionner de qualidade e achei um desperdício ficarem guardados. Também tinha um monte de madeira recém angariada que precisava de destino. E também uma calça jeans. Juntei tudo e deu nisso. 

A ideia era montar duas caixas de som de teste, em bancada. Mas a coisa ficou tão ogra e vintage que foram direto pro nosso bar. Como a jukebox slim estava sem som - ela depende do home theater, não possui potência interna - esse será o destino das caixas. Agora falta montar um amplificador bem bacana com cara de velho para completar o set.

A ideia é ser ogra. A tela é pano de chão comprado num supermercado a preço de nada e tingida com café e chá preto, com manchas providenciais. O revestimento com jeans foi marcado para mostrar partes de costura e até dos bolsos de trás, formando um conjunto muito old school. A qualidade de som pura não é o objetivo, e sim ter uma fonte de som com qualidade e autenticidade.

Não há muito mais o que falar, é uma caixa de som. Mais adiante, o amplificador com cara de velho deve sair e posto o resultado do conjunto. 








E o grande dia chegou: com vocês, a Jukebox Cube!

Pequena, leve e de fácil transporte, a Cube é o recente modelo de máquina boombox diyPowered que esteve em concepção a passos lentos e que vem mostrar a que veio

É chegada a hora de mostrar a cara da Cube aqui no site. Muitos fatores isolados e combinados levaram ao extenso tempo de concepção dessa máquina de música, mas que no fim elevou o nível de qualidade e de produção final de mais um produto diyPowered. Mas primeiro, vamos contar um pouco de história...

Quando me propus a produzir uma jukebox - e lá se vão alguns dez carnavais ou mais... - não tinha em mente o quão evolutivo esse processo se tornaria. A primeira de todas ficou tosca, pesada e nada prática de ser carregada. Mas foi um bom começo, afinal de contas. Vendi baratinho pra um amigo - alô, Alex! - quando vim de mudança pro Sul. E aqui no Sul, por uma questão de espaço físico, produzi a dRUNk'BOX, que está pendurada na sala até hoje. Um formato inovador aqui, totalmente slim mas dependente de um amplificador de potência externo, já que contamos apenas com a máquina em si. Para a época, foi produzida de acordo com a necessidade, porque ficava na sala conectada ao home theater. Foi a grande novidade nas noites de diversão.

Algum tempo depois, nos mudamos para uma casa muito, muito grande. E essa jukebox não estava nos atendendo tão bem mais desde que passamos a ficar mais tempo na cozinha do que na sala. Sim, cozinhamos juntos pratos para a semana e para as noites enquanto tomamos cervejas e vinhos especiais numa espécie de ritual de descarrego e união mútuos. Qual era a ideia da vez?! Levar a jukebox para a cozinha seria inviável... Vamos montar uma jukebox portátil! E foi assim que começou a nascer a Cube.

Do que me lembro bem foi de juntar portas e partes de roupeiros (adoro trabalhar com MDF) que encontrei num descarte em frente a uma casa que estava aparentemente em obras, cortar tudo nas medidas de hoje e deixar pronto o móvel onde a mágica aconteceria. E as coisas foram dando tão certo que, logo em seguida, ganhei do Jair uma daquelas caixas lotadas daquilo o que você chamaria de lixo eletrônico e que eu chamo de oba! onde também veio um notebook Positivo bem detonado sem HD mas com tudo dentro. Esse se tornaria a parte lógica da Cube. Com tela e tudo.

Muito tempo se passou desde então. Tive muitas dúvidas durante o projeto sobre a disposição das coisas, qual teclado utilizar, se instalaria o mesmo software da anterior, qual versão de sistema operacional utilizar... Inclusive, esse projeto ficou parado durante mais tempo do que eu gostaria por falta de madeira para prosseguir. Fui montando conforme tinha acesso aos componentes necessários, ferragens, eletrônicos e por um período bem longo ficamos utilizando a Cube sem revestimento, sem tampa frontal na tela e praticamente sem coisa alguma além de um móvel branco (cor original da madeira do roupeiro canibalizado) e uma tela com falantes. O grande passo final foi quando consegui verba para revestir todo o móvel, o que deu um gás no projeto e abriu as portas para a finalização.

Dados para nerds

Os falantes de 4Ω x 35W foram comprados. Esses eu não pude reutilizar o par que eu tinha em casa. Mas são bons, baratos e possuem um timbre bastante razoável, dado seu valor. As potências - individuais para cada falante - são baseadas nos TDA2030, que possuem um consumo justo para a qualidade e a potência finais - e não se justificaria utilizar uma potência de alta qualidade nesse projeto, convenhamos... Instalei duas vias adicionais para melhorar os agudos das vias dos falantes, que não são tão bons. No painel traseiro, temos LEDs indicadores em cores diferentes para fácil identificação - verde: AC in; laranja: DC das potências ON; amarelo: HDD; bicolor VM/AZ: wireless; chave AC com neon para acionar as potências (visual para identificar se há AC no pós-fusível); duas portas USB 2.0 para eventuais manutenções, antena wireless e controle de volume das potências. Fundo preto para deixar discreto e montado mais afastado da superfície para evitar danos aos controles. O cabo AC é padrão e pode ser removido para facilitar o transporte.

Porta de acesso para manutenção com travas de rápido engate, um cooler Cooler Master 120mm x 120mm 12V - operando com 8V para reduzir ao máximo o ruído - para retirar calor do interior, tela frontal protegida por vidro adicional de 3mm temperado e disposição angular dos falantes. O teclado de seleção é sem fio, Targus modelo AKP11US comprado no Uruguay, tornando mais prática a utilização da máquina. Em potência real, temos aproximadamente 15W por falante, limitados do datasheet original para evitar distorções. São praticamente 30W disponíveis, mais do que o necessário para uma boa audição.

Configuração de hardware

  • Intel(R) Celeron(R) CPU B800 1.50GHz + 1.50GHz
  • 4GB RAM (3,40GB úteis)
  • Microsoft Windows 7 Home Basic versão de 32 Bits (sim, em 64 Bits o hardware aquece muito e fica uma carroça)
  • HD de 1TB (não era tão necessário, mas era o que tinha)
  • 15W + 15W por canal em falantes de 4Ω
  • Operação em 220V facilmente comutável para 127V
  • Gabinete reforçado para total segurança no transporte
  • Rodízios com trava
  • Teclado wireless
  • Ventilação interna inteligente 
  • Isolamento interno/externo com espuma de alta qualidade
  • Revestimento externo de tecido altamente aderente (permite lavagem)
Optei por não colocar luzes e coisas do tipo, deixando o mais simples possível. A ideia é facilitar o transporte e ter a mesma comodidade da jukebox anterior. Tanto que nada mudou no software, segue o mesmo SK Jukebox que você pode baixar aqui.

No mais, fora o tempo estendido demais desse projeto, ficou muito bacana e muito prática. Temos utilizado há muito mais tempo do que parece, só não quis publicar ainda porque faltavam alguns detalhes... 

Claro que tem fotos!


Os falantes e vias adicionais de agudos

Painel de controles (LED azul wireless não apareceu)

Vista do painel traseiro com o cooler e a porta de acesso

Cabo AC removível e facilmente substituível

Alças para transporte

O recorte angular bem esperto do gabinete que ajuda o som

Uma visão geral com proteção de tela do disco que está sendo reproduzido

Péssima foto, mas dá pra ter uma ideia do tamanho do teclado




Rodízios com trava (nas traseiras)

Porta de acesso e as espumas de isolação

Detalhe do painel com a potência desligada e wireless (azul)

Especificações do hardware

** 30/10/2023

Cinco anos depois da finalização desse projeto, estou aqui com algumas ideias para melhorias - como multiamplificação (amplificadores ativos independentes) - e um novo revestimento. Daqui a alguns meses, entro em férias e, se tudo der certo, a jukebox vai receber uma reforma de respeito!

** 09/05/2024

As férias vieram, mas não fiz nada na jukebox porque nos mudamos de cidade. Mas a atualização é sobre o defeito que a placa mãe apresentou e que foi reparado com sucesso, pra alongar a vida desse projeto! 

PROCATER MI - mais duas peças sob encomenda!

Três encomendas em menos de um mês me fizeram trabalhar praticamente em tempo integral nesses projetos. O que me deixa extremamente contente, já que o PROCATER é um sucesso desde seu projeto piloto, há mais de três anos em atividade e sem qualquer defeito apresentado. Isso representa o que eu sempre digo e me repito de forma incansável: projeto bom não tem erro. Se você quer um produto decente, sem  vícios e que vá atender perfeitamente a demanda, não poupe esforços nem peças de qualidade.

Esses dois são parte da encomenda do meu sogro, três unidades em tempo recorde! A primeira unidade já foi entregue e instalada no cliente; essas duas, seguem viagem para Bagé essa semana ainda. Existe um projeto em andamento de uma unidade do PROCATER AD (advance, para quem ainda não viu) que pretendo montar em breve para formar o case do PROCATER em três versões: MI (monofásica individual), AD (advance) e um novo segmento baseado no AD mas sem o recurso de gravação de dados, apresentando as mesmas funcionalidades e proteções com um custo mais viável e interessante para o público que não necessita desse monitoramento avançado da rede elétrica. Aguarde novidades!

O PROCATER se tornou um produto tão importante aqui que até merece um vídeo, não é? Em breve vou gravar um teaser falando sobre o projeto, desde sua concepção até a comercialização dele da forma como está acontecendo hoje. E sim, estou muito contente com o andamento das coisas no diyPowered.

Por enquanto, as fotos dos módulos prontos.










PROCATER MI - mais uma produção sob encomenda do queridinho!

Em uma versão de roupa nova e com a sigla 'MI' definindo o futuro das versões monofásicas individuais, o PROCATER 4 solidifica o primeiro produto diyPowered de prevenção de danos

Quem acompanha o diyPowered já conhece esse carinha aí e também já está cansado de saber como é eficaz e seguro. Para quem ainda não conhece, sugiro verificar as postagens anteriores:

A tecnologia do PROCATER também foi embarcada em alguns projetos de precisão para aprimorar a proteção do equipamento. Utilizando a tag #PROCATER dentro do site, todas as postagens relevantes serão exibidas.

Como todas as informações sobre o projeto já foram esmiuçadas ao extremo, vou me ater aos dados dessa versão, apenas.

Essa peça foi encomendada pelo meu sogro, assim como as duas primeiras peças produzidas (versão I e II) para proteção de centrais e equipamentos de telecomunicações. A primeira versão está em uso há mais de três anos sem qualquer problema registrado. Isso é uma satisfação pessoal para mim, visto que nesse cliente se verificava danos recorrentes por falhas na rede elétrica com grandes prejuízos. Para essa versão, contamos com duas tomadas em padrão 'antigo' de forma proposital - são utilizadas tomadas nesse padrão no local e para evitar empilhamentos de adaptadores, foi feito dessa forma. Todos os óbvios - e avançados - cuidados com aterramentos e isolamentos internos foram tomados, fusível com caixa externa para troca rápida (utiliza fusível com corrente compatível com as cargas protegidas, não excedendo 10A) e cabo de força removível para fácil substituição futura. Gabinete em plástico com fixadores de parede - padroniza a instalação e facilita um monte - LED laranja indicador de funcionamento e toda eficiência comprovada do projeto.

Já foi enviado para que ele instale no cliente e já possuo mais duas encomendas que ainda nem comecei a produzir! Como falei, é uma satisfação pessoal que um projeto tão simples tenha sido de extrema relevância para uma demanda crítica, onde se era rasgado dinheiro a cada quinze ou trinta dias com problemas elétricos crônicos. Meu sogro, Sérgio, o mago da telefonia, ex-CRT, agradece!

Fotos? Claro que tem fotos!




Embalado para viagem

Embalado para viagem




Cabo padrão

Detalhe do LED indicador de funcionamento

Moto Safe - Pisca alerta na Yamaha XTZ250Z Ténéré 2018 (sem chave extra)

Facilmente configurável, de baixo consumo e totalmente seguro, o pisca alerta Moto Safe agrega maior segurança ao motociclista que não dispõe do recurso de fábrica com um custo mínimo e acionamento automático sem a necessidade de instalação de chaves extras

Pois bem. Para quem não sabe, sou motociclista e feliz proprietário de uma Yamaha XTZ250Z Ténéré. Muito feliz. E como condutor também de automóvel, sempre senti falta de um pisca alerta nessa moto. A maioria das motos de baixa cilindrada não vem com o recurso de fábrica, o que eu acho um absurdo se levar em conta o custo irrisório para que uma motocicleta saia com o alerta de série. Pela Internet afora, muitas soluções caseiras e práticas, mas nenhuma convincente e segura. Tem gente aí fazendo relé de fábrica com capacidade para duas lâmpadas piscar quatro, usando chave com contatos livres à mercê da sorte (curto-circuitos) e muita fiação louca correndo pela moto. Isso sem falar nos cortes de chicotes... Um colega do trabalho havia me contado 'sobre uma caixinha' que ele comprou quando tinha moto, que acionava o alerta quando se piscava rapidamente da seta direita para a esquerda. E que dispensava a utilização de chave extra no painel. Achei interessante, e dia desses fui procurar a tal 'caixinha'.

Antes de qualquer coisa, tenha muito cuidado ao realizar qualquer tipo de reparo, instalação, alteração ou quaisquer tipos de intervenções em equipamentos elétricos, mecânicos ou eletrônicos. Primeiramente, pela sua segurança. Não me responsabilizo por quaisquer prejuízos sofridos por você e/ou por terceiros. Faça por sua própria conta e risco.

Encontrei no Mercado Livre o pisca da GMTEC. Sei pouco sobre o fabricante, só sei que a ideia deles foi mesmo muito boa. Matutando daqui e de lá enquanto esperava o sono chegar, desenhei um esquema bem simples, utilizando componentes de fácil aquisição. Também me esmerei para que o circuito fosse o mais seguro possível, durável e livre de qualquer vício ou bug que pudesse interferir na parte elétrica da moto. O resultado foi um esquema enxuto, simples e confiável. Fora o baixíssimo custo de produção, mesmo utilizando montagem em placa para o protótipo.

Funcionamento

Do módulo, saem 4 fios: dois para alimentação, que podem ser conectados diretamente à bateria ou ao pós-chave, e dois que devem ser ligados às setas, independentemente da ordem (direita/esquerda). Ao sinalizar manobras, o pisca funciona normalmente, sem qualquer alteração. Para acionar o pisca alerta, sinaliza-se para qualquer um dos lados e, logo em seguida, sinaliza-se para o lado contrário. O módulo se utiliza do próprio relé da moto para piscar o alerta, não alterando a característica ou incluindo 'cliques' de relés adicionais. Obviamente que, se o relé original da moto não possui a capacidade de carga para os 4 piscas simultaneamente, você deverá substituí-lo por outro de maior capacidade para evitar problemas futuros. Não vá dizer que eu não avisei.

Em espera, o consumo é extremamente baixo, muito menor que qualquer central de alarme ou rastreador. O consumo máximo do módulo quando ativo, ou seja, dois relés internos acionados, é de cerca de 40mA, não mais que isso. Por se tratar de um protótipo, não utilizei ainda a caixa definitiva de instalação, que é menor e totalmente selada. Também não utilizei as cores originais para o cabeamento: preto e vermelho para alimentação (-/+) e amarelo e laranja para as setas (L/R).

Como mencionei no Twitter, o pisca alerta vai ficar instalado na minha moto a fim de testar ao extremo o módulo, verificar melhorias e torná-lo cada vez mais inteligente. 

Características básicas (pode ser alterado a qualquer tempo)

Tensão de operação: 9V a 15V
Consumo: 40mA (quando ativo)
Stand by: menor que 0,2mA
Capacidade: relés de 10A (limitado pela fiação a 3A)
Dimensões: 5cm x 5cm x 3cm
Proteção: fusível interno de rápida ação
Proteção contra inversão de polaridade: sim

Placa montada com melhor aproveitamento de espaço torna o módulo pequeno e fácil de ser instalado. Componentes soldados com reforço, trilhas largas e face com proteção física para evitar que a trepidação natural do veículo cause danos ao conjunto (componentes unidos fisicamente à placa com material específico) e camadas antiumidade internas. Pode ser instalado em qualquer motocicleta, desde que haja conhecimento técnico mínimo para evitar danos ao módulo e ao veículo. Possui fusível interno de rápida ação para proteção e circuito contra inversão de polaridade na alimentação do módulo, evitando danos na instalação.

Futuro do projeto

Minha ideia, a princípio, é testar o Moto Safe. E nem sei se vai ficar com esse nome clichê, ainda. Tudo depende do uso e do resultado. E como eu sou chatíssimo, tanto pode ser que o projeto se torne um dos xodós do diyPowered como pode ser que seja abandonado. Vai saber. Mas tenho pretensões de transformar o projeto numa linha de montagem para venda na lojinha diyPowered, a um valor muito camarada, com todo suporte e garantias que eu puder oferecer.

E voltando ao Twitter, como eu havia também mencionado que liberaria o esquema elétrico do pisca alerta aqui no site: ainda não vou liberar porque quero testar na minha moto, dentro da minha realidade, o comportamento do circuito. Porque se eu liberar agora, como está, e durante o teste que estou fazendo houver alguma alteração, o projeto vai ficar defasado aqui no site, e você vai me culpar por ter gasto dinheiro montando o projeto 'antigo'. Por isso, aguarde. Vai ser bem melhor quando eu liberar a versão definitiva do circuito para que você também monte aí.

Vou deixar uma foto do módulo e, mais tarde, um vídeo curtinho para demonstração do Moto Safe instalado, para começar.


Protótipo inicial em teste (placa original é
bem menor do que a caixa utilizada)

E como prometido, aqui vai o vídeo curtinho para mostrar o Moto Safe instalado na minha moto. Isso foi hoje à tarde, dia 06/06/2018 logo após a montagem da placa e do módulo na caixa de teste. Agora, é testar o projeto, procurar melhorias e verificar possíveis falhas. Acompanhe aqui mesmo a evolução desse projeto e também pelo Twitter diyPowered.




** 11/06/2018

Nada está tão finalizado quanto você pensa! Fiz algumas alterações no circuito para melhorar a precisão da resposta do acionamento, evitando possíveis erros na ativação e aumentando muito a eficiência. Também melhorou muito a dinâmica do acionamento, tornando mais prático e mais rápido sem perda na precisão da sinalização de manobras eventuais. Segue em testes para verificar na prática as melhorias. Estamos na versão 1.1 agora.

** 12/06/2018

Ajuste fino no acionamento do alerta promoveu alta eficiência e rápido desengate do sistema quando necessário liberar os piscas para manobras. O tempo de arme/desarme ficou perfeito! Projeto segue para maiores testes e finalização.

** 14/06/2018

E como promessa é dívida, ontem gravei um vídeo sobre o Moto Safe, a publicação do esquema elétrico e a iniciativa do site em promover mais segurança para os motociclistas. Estão disponíveis para download no Drive o esquema elétrico do pisca alerta para moto, o layout para placa e o silkscreen, para quem pretende montar o seu módulo. No mesmo vídeo, também falo sobre dois outros projetos em andamento, o head para guitarra e a jukebox portátil.


Esquema elétrico do pisca alerta para moto

Além desse esquema elétrico aí de cima, baixe os arquivos extras no Drive para montagem do pisca alerta, que inclui o layout para confecção da placa, assista ao vídeo e divulgue para que mais pessoas possam aproveitar o projeto.




SFL2PRO II - Filtro de linha profissional microprocessado com PROCATER embarcado

Uma evolução natural da primeira versão de filtro de linha para áudio diyPowered, o SFL2PRO II foi repensado de maneira a oferecer mais recursos de análise e correção da rede elétrica com monitores visuais e proteção extra, adicionando o PROCATER em sua linha de filtragem e proteção

Mais um daqueles projetos que vão se arrastando e que parecem não sair do lugar. Tanto que nem esteve na página 'Produção', como de costume. A história é que, de uns tempos para cá, venho sofrendo mais do que o normal com ruídos e estalos na minha rede. Nada mudou internamente, mas como estamos numa estação extremamente quente, onde o consumo geral aumenta em linhas de distribuição externas obsoletas e despreparadas para altas demandas domésticas, é notável a queda na qualidade. Isso implica não somente na qualidade da energia elétrica, mas também impacta diretamente na segurança dos equipamentos mais sensíveis, como meu set de áudio. Um exemplo prático é quando o chuveiro é ligado em horários de pico: ouve-se facilmente um ruído na faixa dos médio-agudos/agudos, tornando difícil a vida de quem preza pela qualidade da sua audição.

Há algum tempo retirei de uso o SFL2PRO por questões de melhorias. É como mixagem: a gente sempre acha que deveria ter feito alguma coisa diferente, depois que termina. Acabei deixando ele tempo demais parado na bancada, tanto tempo que precisei acelerar esse upgrade depois desses ataques audíveis e violentos no meu set. Então, vamos ao que interessa.

O que mudou?

Praticamente tudo. Na versão original, apenas filtros avançados e um LED indicador de ligado. Já tinha o PROCATER embarcado, mas era só isso. Na segunda versão do filtro, temos:

  • Painel completo, com leitura da tensão, LEDs indicadores de status e monitoria (saídas ligadas, tensão de referência e programa rodando normalmente)
  • Filtros principais ativos e compartilhados nas três saídas conjugados com filtros extras também ativos dedicados por tomada
  • PROCATER embarcado para maior segurança de operação (corta as saídas, mas mantém o sistema ativo)
  • Relés de controle das saídas dedicados, um por fase, controlados via código para temporizar retorno de fornecimento, subtensão e sobretensão
  • Fusível interno dimensionado para uso com o set atual (expansível a + 20% de folga para eventuais novos modulares)
  • Conexões internas de grandes dimensões para evitar gargalos e aquecimento
  • Aterramento full
  • Reforço na fixação das peças internas (para evitar possíveis curtos-circuitos de contato peça a peça)
  • Soldas sem miséria (reforçadas)
  • Monitor da rede elétrica (voltímetro frontal, LEDs indicadores, PROCATER etc.) controlado por microcontrolador
  • Reforço da carcaça (já que a ideia era deixar o filtro por baixo de todos os módulos)
  • Alimentação da lógica dedicada e isolada fisicamente
  • Capacidade total de 10A com limitação de 6A para operação em segurança
  • Atuação de varistores e centelhadores para maior segurança
  • Corte de emergência (fusível principal) para todo o sistema, protegendo tudo simultaneamente
  • LED indicador no painel frontal para fusível principal aberto

As primeiras impressões ao testar o novo filtro no set foi de clareza e vida nos timbres, e mais pureza do que tive um dia, na primeira versão do SFL2PRO. Nenhum clique, ruído, nadinha. Fora que só de olhar pro carinha ali dando a vida pelos amigos modulares, já rola aquele psicológico bacana de que, agora, tudo está ok

E sem perceber, reproduzi o PROCATER de forma lógica, diferentemente das versões analógicas monofásicas individuais, que eram produzidas com 'eletrônica pura'. A primeira vez, no PROCATER ADVANCE, e agora, embarcado no SFL2PRO II. É a evolução natural dos projetos mais avançados, para reduzir espaço físico, agregar valor, integrar funcionalidades e cortar custos finais e tempo de produção. 




Inicializando (LED amarelo = tensão de referência OK)

Em operação (LEDs vermelhos = saídas ON, LED verde = sistema OK)

Inicializando 2 (teste dos segmentos, para verificar visualmente se
há algum danificado, o que impediria a leitura correta pelo operador)

E o set diyPowered ganhando energia limpa!

Detalhe (desligado)

E um gifzinho para ilustrar o start do carinha

** 13/01/2018

Melhorias na amostragem de tensão, aprimoramento dos filtros de alta frequência e upgrade dos divisores de tensão de referência.

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