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Semp Toshiba modelo TV2122(O)FS U-19 - daqueles achados que emocionam!

Mais uma pescada no OLX: um TV Semp Toshiba TV2122(O)FS U-19 das antigas, bruta, feita pra durar por um sábio engenheiro numa empresa séria. Essa joia aí eu encontrei passeando pelos anúncios do site, de curioso. Me divirto bastante no OLX, assim como já me diverti muito no Mercado Livre - que morreu, na minha opinião, depois de tanta treta e acréscimos.

O defeito dela é um clássico: listras na parte superior da tela. Quem é raiz já dá orçamento sem sequer abrir o aparelho porque não tem erro: é sempre a mesma coisa. Ainda não vi nenhum televisor com esse sintoma apresentar outro tipo de defeito além daquele capacitor eletrolítico ali do vertical. É claro que você vai verificar todo o setor para garantir que nada mais está fora do comum, mas o que vai resolver o problema de vez é a troca desse carinha. Geralmente é um eletrolítico de 100uF, mas podem ocorrer variações de modelo para modelo, de marca para marca... O ideal é fazer o serviço direito e já conferir se tem solda quebrada ou em processo de quebrar, se há algum outro eletrolítico com problemas (que dê pra visualizar: estufado, vazado, etc), dar aquele talento na poeira e não ser chinelão. 

Para minha feliz surpresa, não há qualquer sinal de que o aparelho já tenha sido reparado nesses anos todos de vida. Nenhuma solda nova, nenhuma marca de chave ou coisa assim. Os parafusos do gabinete pareciam novos, tive que fazer força pra dar o primeiro giro: torque de fábrica. Fiz a troca do capacitor (100uF x 35V), reforcei a solda num resistor de HV que estava quebradiça devido ao tempo de uso e o aquecimento natural do componente, limpei a placa toda e o gabinete por dentro. Deixei o TV ligado por cerca de três horas e a imagem surpreende em qualidade! Só vi qualidade de imagem igual aos tubos em plasma ou esses novos LCD 4K fodidos de caros e descartáveis. Mais um TV livre do consumismo disparado! Tenho outro TV de tubo em casa, um CCE excelente também 21" tela plana - que uma única vez apresentou oscilações nas cores e que resolvi com simples ressoldas! - e não pretendo mudar para o LCD enquanto houver tubos no mundo!

A barbada: paguei $40 nesse aparelho, troquei um capacitor de $0,50, ressoldei um resistor e limpei tudo em menos de uma hora. Quanto você acha que um técnico de eletrônica me cobraria para fazer o mesmo? Se é que faria, porque os novos técnicos são os famosos troca placa, ou com isso aí não mexo. Falta cortesia, paixão pela área, ética e muitas vezes, conhecimento.

Acabei não tirando fotos dela desmontada, nem suja nem limpa e tenho preguiça de desmontar de novo. Quem sabe daqui uns quinze anos eu abra ela de novamente : )








Upgrade no PC de guerra: PowerColor R7 260X 2GB GDDR5 de barbadinha na OLX!

Session.

Faz tempo que quero dar um up! no PC de guerra, presente aqui no site há algum tempo. Hoje recebi uma proposta de troca num produto que anunciei na OLX e acabei fechando negócio. Se trata da PowerColor R7 260X 2GB GDDR5, um super plus para minha máquina véia de guerra. Não pensei duas vezes e fechei, mesmo com aquele frio na barriga de sempre que dá nesse tipo de negociata. Cheguei já ligando pra ver se estava tudo certo e sim, tudo perfeito. 

Uma das coisas que gosto do hardware AMD é a robustez: ou ele funciona ou ele não funciona. Isso dá uma certa tranquilidade pra mim. Já tive dezenas de placas Nvidia e sempre me dava mal nisso: elas se tornam intermitentes ao invés de darem pau de vez.

Só lamento não ter feito fotos do estado anterior dela, estava muito suja mas muito suja mesmo. Foi totalmente desmontada, lavada (sim, lavada) e feita troca da pasta térmica da joia. Agora vai me sobrar uma Zotac Sinergy GT630 2GB GDDR3 - placa valente que me acompanha faz tempo, já na sua segunda compra após a anterior parar de funcionar - que ainda não decidi se uso pra dar um up! no media center ou se passo nos pila, como se diz aqui no Sul.
 
Antes de qualquer bla bla bla nutellês, não sou nem pretendo ser gamer. Deus me livre. Minha máquina é para desenvolvimento e trabalhos em áudio e vídeo e enquanto me atender, não vejo qualquer razão mínima para trocar minha máquina por algo 'mais novo'. Ah, a máquina utilizada nas fotos não é a minha máquina de guerra.








Home theater 5.1 Timpano H5902 - defeito na controladora (não liga)

Session.

Aqui quase tudo tem jeito e quando não tem jeito, vira sucata. Esse home theater Timpano já passou por aqui em 2021, quando comprei por R$ 50 na OLX no escuro. Só que agora, a coisa ficou séria: um belo dia, parou de acender o display - como quando eu consertei pela primeira vez - e como eu gosto muito dela, resolvi abrir de novo.

Não era a fonte de 5V, como antes. Esse aparelho é controlado por uma centralzinha chinesa com USB, cartão de memória e rádio FM, e todas as funções de seleção de canais e de volume são digitais. Ou seja, se esse microcontrolador para de funcionar, adeus aparelho. Como ir atrás de uma controladora vai ser quase impossível - tem pouca informação sobre esse aparelho por aí, e o diyPowered é uma das poucas referências - decidi por uma alternativa radical: remover todo o controle digital, eliminar os amps das caixas central e traseiras L/R (não tenho esses satélites e nunca tive interesse em ter) e deixar o controle de volume old school. Radical demais?!

Esse subwoofer tem muita qualidade, é madeira firme e bate bonito. Já tinha falado antes que toda a potência está baseada nos TDA 2030 - que tenho certo apreço e só troco pelos LM 1875 - sendo que para os graves poderosos temos uma configuração em ponte. Os satélites são meia boca, mas até que soam razoáveis. O conjunto tocando ao mesmo tempo - sub e satélites - surpreendem com certeza, quem conhece os TDA 2030 bem montados vai entender.

Para não perder esse aparelho, optei por tornar tudo 'manual' com potenciômetros para controlar os canais e um LED frontal indicador de ligado. Nada mais. Vou postar as fotos e comentar um pouco sobre as modificações que fiz na placa.

Clica que amplia

Além dessas alterações, também dessoldei os dois CIs que ficam ali perto - o seletor de canais e o volume digital. Dessa forma, não é mais necessário utilizar a fonte dedicada de 5V.

No mais, as ligações frontais são triviais, com potenciômetros. Olhando de frente, ficou o volume master no knob original (o grande), os dois primeiros pots pequenos são dos satélites e o terceiro, do subwoofer. Adoro ajustes finos, aham. O LED é duplo, vermelho e azul, deixei os dois acesos para formar a cor lilás, só pra ficar diferente e combinar com o LED do meu media center ; )
 
Placa com todos os amps

Eliminando os amps...

Só o que vai tocar agora!

 
Acho que salvei esse aparelho de novo. E olha que deu trabalho, mas valeu muito a pena porque realmente tem um som bastante envolvente e nítido. 

Podia ter ficado melhor? Claro que sim: não instalei a malha metálica - como fazemos nas guitarras - como base dos potenciômetros que ajuda na blindagem, mas 'aterrei' todos eles e usei fiação blindada. Não tem ruído ali, testei.

Agora, só entra L/R e sai L/R. Todas as entradas e saídas extras estão desconectadas.

Aqui, uma tentativa falha de apagar o silk do painel. Mais adiante, vou colar um contact por cima pra deixar padrão e tapar os furos da USB e cartão de memória que ficaram expostos. Também não gostei dos knobs menores, pretendo trocar por outros quando der.

Good job : )

Isso é tudo ; )

Fonte ATX Aerocool VX-350 - uma furada ou uma boa opção low cost?!

Session.

Sabe que eu adoro abrir tudo o que é eletrônico pra dar uma espiada, né. Por curiosidade, por conhecimento, para sacanear os 'engenheiros modernos'... Ou seja, gosto e faço e ponto. E em defesa dos bons engenheiros, lhes digo: muitas vezes vocês reclamam da faixa de custo para os projetos serem curtas, e por essa razão se obrigam a focar em tudo o que for low cost. E eu torno a dizer a vocês que isso não é justificativa para projetar lixo: há muitas formas de produzir em larga escala com qualidade mesmo com uma faixa de custo baixa. Basta saber o que fazer, pensar fora da caixinha e deixar de lado um pouco a soberba do diplominha.

Mas vamos voltar ao foco.

Essa fonte da Aerocool tem sido vendida na faixa dos R$ 90 aos R$ 150 podendo chegar a mais nessas lojinhas de cidade. Desde que conheço a marca, tenho tido acesso aos produtos para conhecer melhor e poder avaliar se o low cost deles vale a pena. E se você veio aqui atrás de informações para nerds como testes de força, números, nutellinhas com laboratórios pagos pelos pais ricos ou patrocinadores non sense, pode parar por aqui porque não vai rolar. Minha opinião não é baseada em nutellês.

Já tive em mãos diversos produtos Aerocool, de gabinetes desktop até coolers, passando por fontes e outras tranqueiras. O que vi até hoje foram low cost muito surpreendentes. E não estou ganhando coisa alguma para dizer isso, até porque quem conhece o diyPowered sabe que aqui não entra jabá e se tiver que entrar, vai ter que passar no teste de qualidade! Essa fonte veio numa barbada pela OLX, onde um cara comprou um gabinete que veio com ela. Ele tirou essa fonte NOVINHA e colocou uma que ele já tinha, uma Corsair 600W. Ficou guardada por algumas semanas quando ele decidiu desapegar e anunciou a R$ 50. Sim, por R$ 50. Menos do que uma fonte das mais comuns que fornecem (ou dizem fornecer) 200W cheio de zumbidos e traquinagens da rede elétrica. Como meu PC véio de guerra usa uma dessas fontes meia boca - tem ela aqui pra você ver, ó - fico receoso de pendurar mais discos nela e e ela não dar conta do recado (acontece muito quando você tem discos de grande capacidade, onde essa fonte pelada não suporta a corrente de pico de partida dos motores e o disco nem chega a ser reconhecido, dando um puta pânico em ter perdido os dados). Daí, achei por bem entrar com uma verbinha pra trocar antes que eu me irrite ou que precise mesmo de mais carga na máquina e fique na mão.

Vou resumir: é uma fonte com a mesma arquitetura das irmãs menores, sem frescuras, com partida simples, sem PFC, sem coisa alguma mesmo. É uma opção para quem quer mais capacidade mas não precisa de selos comerciais de eficiência, de cabos modulares ou ainda para quem não vai gastar milhares de dinheiros pra ter em casa uma caixa de metal cheia de luzes para brincar de gamer. Obviamente que eu não pagaria por uma fonte superior só para poder ter mais eficiência ou para ter mais dois ou três discos na máquina. É uma máquina de trabalho, não é para postar as specs na Internet pra competir com o coleguinha. É o velho ditado: se me atende, é o que importa. Salvo exceções que nem vou me dar ao trabalho de explicar nessa!

Comparando com a minha fonte anterior desse mesmo PC véio de guerra, ganhei em capacidade, fluxo de ar (cooler 120mm x 120mm em posição inferior é extremamente eficiente) e silêncio. Porque poucas coisas conseguem incomodar mais do que barulho de cooler. Pelo menos a Aerocool não poupou nos malditos capacitores da saída e, apesar de serem poucos, mandou soldar com as especificações corretas para chaveadas. Sim, se você não sabia que capacitores também possuem datasheet, aqui entra a parte onde você fica com uma novidade! Uma coisa ruim é que só vem com aquele conector PCI Express bipartido, onde é possível usar como +12Vcc AUX. Mas se você precisar tanto de um como de outro, vai precisar de um adaptador! Que chinelagem!

Para finalizar, as tensões mais comuns estão corretíssimas com a exceção da -12Vcc, que só vi fechar bonito até hoje em fonte de renome. Também tem a ponte de diodos parrudinha na entrada pra não dar gargalo, capacitores de respeito e cabeamento longo e de bitola expressiva para uma low cost. É uma fonte simples e robusta, fácil de dar manutenção e sem frescura. Vale o preço de mercado, tem bom acabamento e possui mais trato que as comuns.

Ah, agora as fotos estão melhores e serão postadas nuas e cruas.





















Minimalista Turntable - um toca discos único baseado no conjunto Frahm HS4900

Há alguns anos, eu tinha um toca-discos Sony e alguns vinis incríveis. De mudança em mudança, fui perdendo vinis, vendendo cabos, pré-amplificadores... até que vendi minha Sony e nunca mais tive outro toca discos. Antes da Sony, também tive uma CCE e logo depois, uma Gradiente, ambas bastante simples e sem grandes recursos. Mas o vinil soava grandioso, quente, bem diferente dos CDs, k7s e aqueles malditos MP3 que inundaram o mundo em algum momento. Desde então, se passaram 20 anos - hoje é 30/07/2025, senhores. Eu tinha planos de comprar um toca discos até que me convenci a garimpar na OLX em busca de um aparelho antigo que tivesse condições de ser restaurado ou de, pelo menos, ter um toca discos para salvar.

Encontrei de tudo: desde gente sem noção cobrando R$ 700 em aparelhos de plástico sem alma e faltando peças importantes até anúncios bem realistas, na faixa dos R$ 100 aos R$ 300 - no meu caso, se tratava de um anúncio bem realista. Fiz alguns contatos e dentre todas as opções que encontrei, optei pelo Frahm HS4900 que estava num bom estado, ligando e com a pickup faltando somente agulha. Fui buscar pessoalmente em Novo Hamburgo, em 05/07/2025, e assim nasceu o projeto Minimalista Turntable.

Ideia inicial do projeto Minimalista Turntable


Eu queria aproveitar a pickup desse aparelho, porque rádio, auxiliar e tape deck eu tenho no Sony FH-G33AV, além do CD player. Bem no início, pensei em usar a própria madeira do gabinete para montar o móvel do toca discos, cheguei até mesmo a remover o revestimento preto pra reaproveitar, mas como a madeira estava bastante esfarelada, mudei de ideia, me inclinando para algo mais original e minimalista. Nascia a assim o conceito que deu origem a essa - digamos assim - releitura de um aparelho Frahm da década de 1990 que se transformou em uma peça única, com design contemporâneo e simplista. 

A pickup foi completamente desmontada, limpa, lubrificada e remontada com troca da fiação original, mantendo somente o cabo blindado da cápsula por estar em boas condições de uso e por ser preto, promovendo uma instalação mais discreta em vista do design ser aparente. Fiz um suporte metálico de quatro pontos que apoiam a pickup sobre as molas da suspensão e um design flutuante muito bonito foi criado, em contraste com os tons da madeira de base e da própria pickup. Adicionei também um LED verde retangular numa posição inusitada e discreta, próximo ao disco, indicando atividade do motor. Foram reaproveitados do aparelho original os pés de plástico e a pickup completa, o restante foi produzido ou refeito, como a fiação em preto do motor e os conectores de energia e áudio, que foram integrados ao conjunto.

A fonte de alimentação é externa ao toca discos por questões práticas, já que não temos um pré-amplificador interno, esse item não se fez tão relevante e optei por fazer dessa forma. Além do mais, ficaria complicado 'esconder' uma fonte de alimentação superdimensionada e regulada e um pré-amplificador decente numa estrutura naked como essa., isso sem falar em outros aspectos como a blindagem dos circuitos sensíveis. A cereja do bolo ficou por conta do emblema original Frahm ter sido reutilizado e fixado na madeira de base, como uma espécie de homenagem ao fabricante, que possui uma grande relevância nesse cenário - me recordo até hoje de vários aparelhos da marca que já tive a oportunidade de trabalhar e de ouvir! 

Fica aqui registrada uma singela homenagem ao Sr. Norberto Frahm, que, em 9 de junho de 1961, fundou oficialmente a Frahm, fabricante 100% brasileira com uma baita história de pioneirismo!















Doador - Frahm HS4900












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