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The Boot Configuration Data file doesn’t contain valid information for an operating system Error code: 0xc0000098 ** como resolver fácil


Session. 
 
Sem mais delongas porque de mimimi cultural a internet está cheia, vamos lá. Esse problema ocorreu num notebook Samsung com Windows 10 de um cliente após ele deixar os filhos soltos nos sites de download de jogos, preciso nem terminar de contar a história né. Parte do tutorial foi retirado daqui.

Bem simples, quando estiver na tela de recuperação do sistema, abra o prompt de comando. Encontre a letra correspondente aos arquivos e pastas que precisamos acessar - boot, bcd etc. Nem sempre a letra correta é C, então, fica atento.

- Digite no prompt: Bootrec /RebuildBcd e pressione Enter. Se a ferramenta Bootrec.exe executar com sucesso, ela lhe apresentará um caminho de instalação do Windows.

- Para adicionar esta entrada ao BCD store, digite Y ou S (de acordo com seu idioma) e pressione Enter. Uma mensagem de confirmação indicará que a entrada foi adicionada com sucesso ao BCD Store.

Se a ferramenta do Bootrec.exe não puder localizar uma instalação faltante de seu Windows, você precisará remover o BCD store, e depois precisará recriá-lo.

Para fazer isso, digite os comandos abaixo na ordem em que são apresentados. Pressione Enter ao final de cada comando.

Bcdedit /export C:\BCD_bkp ** esta etapa é importante, não pule

ren UNIDADE:\boot\bcd bcd.old ** onde UNIDADE é a letra correta

Bootrec /fixmbr ** esperamos aqui uma mensagem de êxito na operação

Bootrec /fixboot ** esperamos aqui uma mensagem de êxito na operação

Bootrec /rebuildbcd ** esperamos aqui uma mensagem de êxito na operação
 
Reinicie o Windows e pronto.
 
Aqui tudo funcionou de primeira, sem maiores dramas. Uma das coisas que mais gosto no Windows 10 é a sua capacidade de recuperação. Boa sorte!

Reparo geladeira Consul Facilite CRB39ABBNA51 (congelando dutos, não degelando, não gela embaixo)

Session.

Há alguns meses tenho me incomodado com a Consul Facilite CRB39ABBNA51 que temos em casa há 8 anos. É um refrigerador simples, pequeno e de controle eletrônico da temperatura e degelo automático - o famoso e indispensável frost free. O problema é recorrente pelo que pude ver na internet: ela permanece por muito tempo ligada, a temperatura interna chega aos 5ºC até que, de repente, começa a aumentar devido ao congelamento do duto que leva ar frio para baixo. Daí que ela não desliga mesmo, já que o sensor da parte de baixo 'informa' que a temperatura está alta, chegando a congelar muito próximo ao ventilador do congelador, podendo até travar ele... 

Também não funciona o frost free, o que leva um problema de encontro ao outro. Mas a solução é bem simples e barata, perto do que custa um reparo em assistência técnica ou ainda, um novo refrigerador. Basta paciência, boa vontade e um quê de curiosidade para economizar uns bons dinheiros e ainda de quebra, aprender algo novo.

Primeiramente, esse reparo serve para outros modelos também, que utilizam a mesma tecnologia e até os mesmos sensores. Mas antes de sair feito louco comprando os sensores apenas, teste a 'resistência' de degelo - não gosto desse termo para esse componente, mas ilustra melhor e também o termofusível. Muitas vezes a geladeira deixa de executar o frost free por conta dela, que abre. Assim como o termofusível. Meça a resistência com multímetro na escala de Ohms e você deverá encontrar uma leitura baixa, como se deve esperar de um resistor. Se não encontrar valor algum, compre uma nova resistência também, custa barato. Já o termofusível, a leitura deve ser zero, ou seja, como se fosse um curto-circuito. Como meu elemento de aquecimento - a 'resistência' de degelo - está bom, comprei somente os sensores, dois de temperatura e o termofusível, todos originais da montadora do equipamento. Resolvi trocar também o termofusível, para deixar todo mo conjunto novo. Um dos sensores de temperatura vai no congelador, preso à serpentina enquanto que o segundo sensor fica na descida do ar frio para a parte de baixo, onde você guarda sua comida. O termofusível vai próximo à 'resistência' e funciona como uma proteção caso ela permaneça ligada, impedindo de derreter tudo ali dentro.

Esse kit é original, veio até com aqueles conectores de emendas Scotchlok 3M incríveis pra você não precisar fazer aquela chinelagem com fita isolante. Daí você diria 'ahhhh mas como você ia fazer sem essas emendas da 3M?!' e eu diria 'ahhh com espaguete termorretrátil e solda né'.

Vamos começar?

Antes de qualquer coisa, tenha muito cuidado ao realizar qualquer tipo de reparo em equipamentos elétricos ou eletrônicos. Primeiramente, pela sua segurança. Não me responsabilizo por quaisquer prejuízos que você possa causar ao equipamento, a você e/ou a terceiros. Faça por sua própria conta e risco.

Comece deixando a geladeira desligada e de portas abertas a noite toda pra descongelar. É sério, se você tentar desmontar ela congelada, vai destruir o isolante interno que é de isopor. Ele fica totalmente preso pelo gelo e você vai estragar tudo se tentar fazer assim. Feito isso, solte a bandeja inferior 'mais frio', a porta dela e também a porta do 'congelador'. A porta do congelador tem um pino superior que deve ser pressionado com uma chave para liberar a porta, tem uma mola na parte de baixo dele. Fácil.

Solte as travas da base do congelador nas laterais por embaixo e puxe para fora. Pronto, você abriu caminho e precisa agora soltar os dois parafusos na parte superior da tampa e puxar as travas que ficam mais ou menos no meio dessa tampa central. Tem marcações ali, só puxar pra fora com uma chave de fenda.

Puxe gentilmente a tampa. Tire o isopor e voilà. Com tudo isso feito, basta soltar o sensor de temperatura e o termofusível. O sensor você tem que cortar os fios mesmo, corte bem rente ao sensor pra ficar mais fácil de fazer as pontas e as emendas com o novo sensor utilizando o reparo da 3M que vem junto. O termofusível tem um conector que está coberto por essa fita preta, só descolar a fita e cortar a cinta plástica - presilha, abraçadeira, enforca gato etc. - para soltar o conector. 

O sensor de temperatura do congelador está envolto na manta metálica, abra com cuidado pra não detonar ela. Faça as trocas usando o reparo de emenda 3M, embrulhe o sensor novamente na manta metálica e o prenda com cinta plástica bem firme, como estava o anterior.

O termofusível novo é só conectar no lugar do antigo, fixar na mesma posição que estava antes com cinta plástica e recolocar a fita preta prendendo os conectores e os fios, pronto.

O sensor de temperatura da parte de baixo fica colado com uma espécie de silicone branco. Puxe ele e corte os fios, repita o mesmo processo de troca do sensor de temperatura do congelador. Igualzinho. Não tem polaridade aí, ok? Positivo e negativo e tal. Só cortar o sensor velho e colocar o novo. Eu colei o sensor novo com a boa e velha pistolinha de cola quente, e colei os reparos de emenda 3M na parede interna pra ficar padrão.

Curiosamente, somente o sensor de temperatura que vai fixado na serpentina estava com valor muito alterado (quase o dobro do valor nominal). O sensor de temperatura interna tinha pouca variação. Troquei o termofusível que estava bom, como falei antes, por vaidade. Só mesmo pra deixar tudo novo.

Finalizando

Fixe os sensores da mesma forma que estavam fixados antes, nas mesmas posições. Não tem mistério. Remonte a geladeira seguindo a ordem inversa de desmontagem e pronto. Se você fez tudo certinho, seus problemas acabaram. Fiquei bastante contente em ver a geladeira trabalhando normalmente após meses de problemas. Liga o compressor, baixa a temperatura e desliga o compressor. Tudo dentro do padrão, como ela já foi antes. Fora a economia de energia elétrica que isso me trará, dei uma grande sobrevida a esse aparelho gastando apenas R$ 143 e pouco mais de uma hora para fazer todo o procedimento e observar o funcionamento da geladeira.

Algumas fotos do equipamento sendo reparado a seguir. Boa sorte!


O conector de emenda Scotchlok 3M

Fixando o sensor novo com o Scotchlok

Fixação definitiva do sensor e dos conectores

Visão geral do sensor novo

Fim do reparo e tudo no lugar de novo

Detalhe do conector do termofusível e o sensor novo instalado

Termofusível antigo sendo retirado

Sensor novo instalado com Scotchlok

Início dos trabalhos e visão interna

Posição dos conectores internos

Os sensores originais comprados

O sensor de temperatura da serpentina

Fixando o novo sensor

Sensor novo pronto para instalação

Removendo sensor antigo

Detalhe do modelo desse aparelho


Home theater 5.1 Timpano H5902 - compra 'no escuro', reparo e informações

Session.

Quem acompanha este humilde blog sabe que adoro garimpar coisas na OLX. E que quase sempre encontro coisas bem legais. Dessa vez foi esse home theather 5.1 com somente a informação 'não liga'. Gosto dessa informação 'não liga' porque a chance de reparo costuma ser maior do que aquelas do tipo 'só não sai som'. Porque 'não liga' pode ser um fusível, uma ressolda e o 'só não sai som' pode ser um microcontrolador ou processador de áudio quase impossível de ser encontrado no mercado - na remota chance de você conseguir identificar o carinha, já que essas peças costumam vir com a impressão raspada. Vamos ao que interessa.

Comprei por R$ 50 e fui buscar longe. O vendedor garantiu que tudo estava lá dentro, que nada foi retirado, então, na hipótese de não conseguir reparar o home, teria muito mais que esse valor em peças lá dentro. E não tinha todos os satélites, somente dois deles e com os cabos cortados. Paciência. Retirei a tampa traseira e já fiquei contente só de ver um baita dissipador, um trafo parrudo e várias peças boas. Mas fiquei ainda mais feliz quando vi os canais tocados pelo TDA 2030! Ah, esse CI é muito bom - não chega perto do queridinho LM 1875, mas é bom! O fusível de entrada da rede elétrica é de 1A e estava aberto. Troquei e liguei o home na lâmpada série para evitar mais problemas e para minha surpresa, nenhum curto se manifestou. Bom sinal: as tensões que alimentam as potências (enrolamentos de 12V + 12V e 14V + 14V x 2,8A) estavam lá mas o terceiro enrolamento de 10V x 500mA estava totalmente sem tensão. Seguindo as trilhas na placa, vi que ele é dedicado ao regulador de 5V da lógica que controla tudo nesse aparelho. Um resistor SMD estava torrado na linha de entrada retificada desses 10V (AC 10VAC -> diodos retificação onda completa -> capacitor 470MF x 25V -> resistor SMD 2,2R -> resistor SMD valor desconhecido torrado -> regulador 7805) e a julgar pela configuração, era também de valor baixo servindo apenas como um fusistor. Alimentei diretamente o 7805 com uma fonte de 7,5V e medi sua saída totalmente estável em 5V. Decidi ligar tudo e surpreendentemente funcionou de primeira todas as funções. O subwoofer dele é muito potente, pela rápida passada de olho na configuração, os TDA 2030 estão em ponte para tocar os graves - configuração bastante comum nos home theater de entrada. Não testei o leitor de cartão SD, mas a entrada USB está funcionando perfeitamente, assim como o rádio FM. Infelizmente não encontrei informação relevante sobre ele na internet, menos ainda no Mercado Livre.

Como não tinha um trafo pequeno entre 10V e 12V x 500mA em mãos e queria muito utilizar o home, optei por uma solução pouco ortodoxa: a fonte que utilizei de teste de 7,5V x 500mA chaveada foi fixada dentro da caixa. É a solução mais elegante? Não. É a melhor escolha? Não. Mas é o que deu pra fazer agora. Com mais tempo, vou procurar em casa alguma fonte antiga que ainda use trafo pra fazer um serviço mais elegante nesse home. 

Também quero comprar satélites novos pra ficar tudo padrão. Também quero revisar canal por canal pra ver se todas as saídas estão trabalhando corretamente, já que esse CI é bastante sensível e quando não queima, deixa a saída pro falante com potência reduzida. No mais, valeu o garimpo e certamente vou ficar com ele por muito tempo. A caixa é de madeira, bem pesada, e está num estado de conservação excelente. Fotos? Tem sim.
 














 *** 08/11/2022

Reparo na fonte SFX KEMEX PB-200CNF (ou mini fonte ATX)

Session.

Aqui vai uma dica rápida para quem já pegou essas fontes SFX/ITX e não achou nenhum componente estourado ou em curto e mesmo assim, a fonte não partia. Essa aí é uma KEMEX SFX PB-200CNF. Primeira coisa é ver se tem tensão na fonte de stand by, e quase sempre tem. Mas a fonte insiste em não partir. A causa provavelmente é um ou os dois transistores chaveadores. No meu caso, um deles se comportava como dois resistores de baixo valor, perdendo totalmente a sua característica. Feita a troca dele, a fonte partiu na hora e com todas as tensões corretas. Por isso não confio muito nesses testes de continuidade quando se trata de transistores, FETs, MOSFETs etc. Quando surge aquela dúvida, retiro o componente da placa e testo.

O mesmo problema pode ocorrer em outros modelos de fontes ATX, recomendo sempre checar esse estágio da fonte mesmo que o multímetro não acuse curto. Melhor testar do que apanhar da fonte ou condenar a coitada.
 





Esse é o vilão




Controle remoto do Chery QQ 2011/2012 (S11) pisca LED mas não aciona travas e central de alarme

Depois de algumas investidas DIY no sapinho, estive lutando nesse controle quando ele passou a dar umas rateadas na hora de acionar a central. É um circuito bem simples, sem muita frescura - como o próprio carro - e eu não conseguia entender o porquê de ele oscilar mas não enviar sinal corretamente pra central.

Quando comprei esse carro, achei estranho terem colocado duas baterias no controle remoto, CR20XX não me lembro, mas é das mais fininhas. Pensei que fosse preguiça da ex-dona de resolver o problema da folga e do mal contato da bateria, eliminando um espaço entre a placa e os contatos com outra bateria. Sem falar que estava mascarando um defeito ao alimentar com 6V um RF projetado para operar com 3V. Mas não era preguiça. Já tinha esse problema crônico. Hoje, finalmente consegui deixar o carinha afiado e funcionando até de longe.

Não vou me aprofundar nem entrar no beabá do RF, mas quem entende um pouco de eletrônica sabe que em áudio e RF a qualidade da alimentação é fundamental para que o circuito funcione como o esperado. Nesse caso aqui em especial, colocaram um LED vermelho que pisca quando você pressiona uma das teclas. Antes de sair trocando o transistor R25 e medindo todos os capacitores, decidi simplesmente testar esse controle com mais corrente, mantendo a tensão. Fiz o teste utilizando uma célula de lítio com carga de 3,2V (2,2A) e o RF acionou a central normalmente com apenas um toque sutil nas teclas. Ou seja, alguma coisa estava 'roubando' corrente do CI, tornando a oscilação fora de padrão e interferindo na transmissão. Um adendo aqui: não sou especialista em RF, nunca trabalhei com radiofrequência aplicada, nunca fui um entusiasta da área; apenas conheço os conceitos e procuro aplicá-los da forma correta. Quando falta informação, tem a internet. Não pretendo transformar esse assunto num debate de clubinho.

Antes disso, fiz um reforço com fio de cobre pra antena desse controle, que nada mais é do que uma trilha mais grossa que quase faz uma volta completa em uma das faces da PCI. Mas o que efetivamente funcionou foi retirar da placa o resistor de 1k (R6) em série com esse LED vermelho. Toda a corrente e tensão da CR2032 foram dedicados ao CI que instantaneamente passou a funcionar como deveria. Fiz testes de muito longe, dentro do possível que meu pátio permite, e o controle acionou a central de forma eficaz e sem rodeios mesmo com toques curtos e breves. Antes dessa descoberta, pensei serem os botões o problema, mas descartei logo que fiz testes de continuidade neles. Estavam perfeitos. Era um saco quando o controle resolvia não funcionar o destravamento das portas. Muita força a troco de nada, como quando as pilhas do controle remoto da TV ficam fracas e a gente aperta mais forte como se isso fosse resolver alguma coisa. Casa de ferreiro...

Nunca entendi esses LEDs em controles de RF. Acho desnecessário e cruel para quem precisa ficar trocando essas CR2032 de dois em dois meses. Quando tinha moto, instalei o alarme dela e os dois controles (o de presença e o comum) tinham LEDS AZUIS! Uma piada, consumiam muitas pilhas ao ponto de eu só usar o de presença escondido comigo e deixar o comum sem pilha preso ao chaveiro pra entregar a um possível vagabundo que pudesse levar a moto num assalto.

Então, se você tem um QQ ou um outro veículo que possua controle remoto com LED, recomendo fortemente desativar pra economizar pilhas. E em alguns casos, também pra manter o RF redondinho. Cada caso é um caso, mas vale a pena avaliar se é possível desativar o LED sem prejuízo do funcionamento do circuito. E vale mais ainda a dica para quem pretende levar o controle pra conserto nesses chaveiros de esquina, que vão cobrar um monte de dinheiros de você e que talvez nem consigam resolver seu problema. 

Detalhe do resistor R6 retirado

Decidi manter o reforço da antena


Polimento de farol Chery QQ3 1.1 16V 2012 - como polir em casa

O tempo é o dono deste humilde e simplório site. Quando o diyPowered foi criado - lá em 2012! - a ideia era apenas e tão somente registrar meus projetos para mim mesmo. Depois, passei a escrever artigos sobre DIY, como iniciar um projeto, planejamento... ainda iniciei artigos com dicas de reparo, criei o Drive para compartilhar materiais de difícil acesso e até alguns projetos foram disponibilizados para quem quisesse produzir em casa - como o pisca alerta para moto, que até hoje tem downloads astronômicos.

De alguns meses para cá, passei a falar sobre o sapinho da Chery, o QQ. Chamo o meu de sapinho porque além de todas as características, ele ainda é verde. É um carro que me desperta muita curiosidade, e como entusiasta automobilístico não-boçal e não-clubinho, venho eu mesmo realizando várias manutenções em casa. Algumas, apenas estéticas - como as luzes dos controles dos vidros que ficam nas portas e não possuem os LEDs de fábrica. Hoje quero compartilhar um achado muito simples e funcional para quem tem farol 'de plástico' que já está embaçado ou amarelado pelo tempo. Lembrando que farol em perfeito estado de funcionamento (não basta acender, tem que iluminar!) é item de segurança obrigatório previsto em lei. E para os fora da lei, digamos que é importante para a sua condução em segurança, mané.

O produto é o Limpa Farol da PROAUTO, vem numa bisnaga de fácil aplicação e o resultado é excelente. Comprei para testar, sem acreditar muito que fosse dar um resultado bom. Mas como o farol estava muito opaco, qualquer melhoria seria bem-vinda. Apliquei conforme manda o fabricante, esperei os dez minutos e fui polir. Meu polimento foi à mão mesmo, sem ferramentas, com muita paciência e força.

A primeira aplicação deu muita diferença. Mas como sou xarope, lavei os faróis, aguardei secar naturalmente e reapliquei o produto em seguida. O resultado final foi surpreendente, realmente o farol ficou claro. O feixe do bloco ficou exatamente como deveria ser.

Não é jabá. Só quero compartilhar essa solução fácil com quem não quer gastar muito para ter um resultado bacana em casa mesmo. E antes que digam, não: a opacidade do farol não voltou após uns dias. Faz mais de dois meses que apliquei o produto e o farol ainda é o mesmo. Sobrou bastante produto ainda no frasco, caso seja necessário reaplicar. Sai mais barato do que fazer nessas botiques automotivas e mais barato ainda do que trocar os dois blocos ópticos.


Antes da aplicação

Detalhe do farol após a aplicação

Uma observação aqui: o carro já veio com essas lâmpadas brancas horríveis que pretendo trocar tão logo. Detesto farol branco, a menos que seja de fábrica. Quem é motorista raiz sabe que a visão humana interpreta e identifica de forma mais inteligente objetos refletidos por luzes amareladas quando comparado às luzes brancas. Ou você acha que as rodovias são iluminadas com lâmpadas amarelas à toa?!

Semp Toshiba modelo TV2122(O)FS U-19 - daqueles achados que emocionam!

Mais uma pescada no OLX: um TV Semp Toshiba TV2122(O)FS U-19 das antigas, bruta, feita pra durar por um sábio engenheiro numa empresa séria. Essa joia aí eu encontrei passeando pelos anúncios do site, de curioso. Me divirto bastante no OLX, assim como já me diverti muito no Mercado Livre - que morreu, na minha opinião, depois de tanta treta e acréscimos.

O defeito dela é um clássico: listras na parte superior da tela. Quem é raiz já dá orçamento sem sequer abrir o aparelho porque não tem erro: é sempre a mesma coisa. Ainda não vi nenhum televisor com esse sintoma apresentar outro tipo de defeito além daquele capacitor eletrolítico ali do vertical. É claro que você vai verificar todo o setor para garantir que nada mais está fora do comum, mas o que vai resolver o problema de vez é a troca desse carinha. Geralmente é um eletrolítico de 100uF, mas podem ocorrer variações de modelo para modelo, de marca para marca... O ideal é fazer o serviço direito e já conferir se tem solda quebrada ou em processo de quebrar, se há algum outro eletrolítico com problemas (que dê pra visualizar: estufado, vazado, etc), dar aquele talento na poeira e não ser chinelão. 

Para minha feliz surpresa, não há qualquer sinal de que o aparelho já tenha sido reparado nesses anos todos de vida. Nenhuma solda nova, nenhuma marca de chave ou coisa assim. Os parafusos do gabinete pareciam novos, tive que fazer força pra dar o primeiro giro: torque de fábrica. Fiz a troca do capacitor (100uF x 35V), reforcei a solda num resistor de HV que estava quebradiça devido ao tempo de uso e o aquecimento natural do componente, limpei a placa toda e o gabinete por dentro. Deixei o TV ligado por cerca de três horas e a imagem surpreende em qualidade! Só vi qualidade de imagem igual aos tubos em plasma ou esses novos LCD 4K fodidos de caros e descartáveis. Mais um TV livre do consumismo disparado! Tenho outro TV de tubo em casa, um CCE excelente também 21" tela plana - que uma única vez apresentou oscilações nas cores e que resolvi com simples ressoldas! - e não pretendo mudar para o LCD enquanto houver tubos no mundo!

A barbada: paguei $40 nesse aparelho, troquei um capacitor de $0,50, ressoldei um resistor e limpei tudo em menos de uma hora. Quanto você acha que um técnico de eletrônica me cobraria para fazer o mesmo? Se é que faria, porque os novos técnicos são os famosos troca placa, ou com isso aí não mexo. Falta cortesia, paixão pela área, ética e muitas vezes, conhecimento.

Acabei não tirando fotos dela desmontada, nem suja nem limpa e tenho preguiça de desmontar de novo. Quem sabe daqui uns quinze anos eu abra ela de novamente : )








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